sábado, 7 de junho de 2008
Em busca da estabilidade ameaçada
SUPERADA a polêmica sobre a natureza da inflação que vivemos hoje -ela não está associada apenas ao aumento do feijão, mas ao superaquecimento do consumo-, podemos tratar agora de como combatê-la de forma mais eficiente. A terapia para lidar com uma dinâmica de aumento de preços criada por um descompasso temporal entre demanda e oferta é muito simples: reduzir a absorção interna da economia pelo aumento dos juros e da poupança do setor público.
Outros instrumentos -como a valorização do câmbio- precisam ser analisados caso a caso, em razão da condição particular de cada economia. Em algumas situações, podem funcionar como complementos eficientes à política monetária; em outras, apenas mascaram por algum tempo os índices de preços, criando problemas adicionais ao controle da inflação no médio prazo.
No caso brasileiro, o fortalecimento do real vai contribuir para um aumento do consumo, via o canal de poder de compra dos salários em dólares, em um momento de grande excitação das importações. E seu efeito sobre as exportações, dada a nossa pauta atual de comércio exterior, seria pouco eficiente como mecanismo de redução da absorção interna. O efeito líquido de um real mais forte, apesar do impacto nominal na inflação, pode ser negativo no controle da demanda, já que deriva de um choque positivo em nossos termos de troca externos.
O governo fez um movimento correto ao aumentar o superávit primário em 0,5%. Embora modesto -e certamente insuficiente-, ele mostra um melhor entendimento da dinâmica que teremos que enfrentar nos próximos trimestres. Mas é sobre o Banco Central que recairá a maior responsabilidade para promover uma redução próxima a 2,5% na absorção interna ao longo dos próximos 12 ou 18 meses. Isso corresponde trazer o crescimento do PIB para algo próximo a 3,5% ao ano ao longo de 2009.
Simulações realizadas na Quest mostram que, para atingir esse objetivo, um aumento da ordem de três pontos percentuais na taxa Selic será necessário. Isso significa que, na velocidade atual definida pelo Copom de 0,5 ponto por reunião, o movimento de aumento dos juros estará encerrado na última reunião deste ano. Mas a incerteza ao redor dessa trajetória é alta e o risco é que seja necessário um aumento maior nos juros.
A batalha atual para reduzir o ritmo do consumo doméstico manterá os juros altos durante boa parte de 2009. Isso porque, em comparação ao ciclo de juros de 2004 e 2005, a situação atual tem característica distinta. A principal delas está na dinâmica do mercado de trabalho e do sistema bancário. A sustentação do ritmo do consumo é hoje muito maior em razão do crescimento da massa salarial e da oferta e do alongamento dos prazos do crédito bancário aos indivíduos. Não temos no passado recente uma combinação de estímulos à atividade econômica tão sólidos como a existente hoje.
Por outro lado, o ciclo de investimentos é muito forte e disseminado, o que dá certo conforto de que não será necessário provocar uma parada total do crescimento. Faço duas observações finais. Em primeiro lugar, as medidas da inflação nos próximos meses darão a falsa impressão de uma baixa eficiência nas ações do BC. A segunda é que um pouso suave da economia ao longo de 2009 terá um enorme impacto sobre a avaliação dos mercados na medida em que, pela primeira vez em décadas, a inflação seria controlada sem um colapso da economia.
LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS , 64, engenheiro e economista, é economista-chefe da Quest Investimentos. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações (governo FHC).
lcmb2@terra.com.br
Americanos perdem no 1º tri mais que o PIB brasileiro de 2007
Os americanos perderam US$ 1,7 trilhão nos três primeiros meses do ano -a maior queda desde 2002-, quase US$ 400 bilhões mais que o PIB do Brasil em 2007. Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), a soma das riquezas produzidas no país no ano passado foi de US$ 1,314 trilhão. Para este ano, o Fundo prevê um PIB de US$ 1,621 trilhão.
O valor dos investimentos imobiliários dos americanos teve uma queda de US$ 305 bilhões e os ativos financeiros (como ações) perderam US$ 1,3 trilhão do seu valor. A atual crise americana teve a sua origem no mercado imobiliário (especialmente no setor de hipotecas de alto risco, conhecidas como "subprime") e logo se espalhou para as Bolsas. Os mercados financeiros americanos acumulavam perda de cerca de US$ 1 trilhão até abril, segundo a Standard & Poor's.
No último trimestre do ano passado, os americanos já tinham perdido US$ 530 bilhões, de acordo com o Fed. Até então, o índice vinha subindo constantemente desde 2003. Os americanos ainda acumulam riqueza de US$ 56 trilhões, três vezes mais do que o PIB dos Estados Unidos no ano passado.
Outro sinal dos problemas na economia dos Estados Unidos foi que o número de proprietários que correm o risco de perder as suas residências atingiu, nos três primeiros meses deste ano, o seu maior nível em quase três décadas.
O número de novas execuções de hipotecas aumentou para 0,99% de todos os empréstimos imobiliários dos EUA, comparativamente ao 0,83% registrado no quarto trimestre do ano passado, segundo a Associação das Instituições de Crédito Imobiliário dos EUA (MBA, pelas iniciais em inglês).
O estoque total de residências em execução aumentou para 2,47% do total, e a taxa de inadimplência -ou empréstimos com uma ou mais prestações atrasadas- cresceu para 6,35%. Todas as cifras foram as mais elevadas desde 1979, de acordo com a entidade.
A queda nos preços das residências gerou estagnação nas vendas de imóveis nos Estados Unidos, dificultando a situação de pessoas que não são capazes de quitar seus empréstimos para vender as propriedades.
"As quedas nos preços significam que até mesmo os melhores pagadores, quando entram em dificuldade, não conseguem se livrar de seu financiamento por meio da venda da residência", disse Jay Brinkmann, vice-presidente da MBA.
Dólar atinge mancha de petróleo
O aumento veloz no preço do petróleo e a acentuada depreciação do dólar são dois dos acontecimentos mais dignos de menção do ano que passou. A cotação do petróleo aumentou 85% ao longo dos 12 meses passados, de US$ 65 o barril para US$ 120. Durante o mesmo período, o dólar caiu mais de 15% em relação ao euro e 12% ante o iene. Para muitos observadores, a mistura de dólar em queda e alta no preço do petróleo parece ser mais do que uma coincidência.
Mas qual é a ligação entre os dois? O preço do petróleo teria aumentado menos se fosse denominado em euros, em vez de sê-lo em dólares? A queda do dólar provocou o aumento no preço do petróleo? E como o aumento no preço do petróleo afetou a oscilação do dólar?
Considerando que o mercado de petróleo é global, com cotação virtualmente idêntica em lugares distintos, o preço reflete tanto a demanda mundial total por petróleo, quanto a oferta total de todos os países produtores de petróleo. A demanda principal por petróleo é como combustível para transporte, e quantidades menores são usadas para calefação, energia e como insumos para indústrias petroquímicas, como a de plásticos. A demanda crescente por petróleo procedente de todos os países, mas especialmente de países emergentes em crescimento acelerado, como China e Índia, tem sido, portanto, e continuará sendo, uma força importante, que vem empurrando o preço global para cima.
Por trás da questão - a que especula se o petróleo custaria menos hoje se o seu preço fosse estipulado em euros -, existe o raciocínio de que, considerando que o dólar vem caindo em relação ao euro, essa queda teria contido o aumento no preço do petróleo. Na verdade, a moeda na qual o petróleo é denominado não teria nenhum efeito significativo ou sustentado sobre o preço do petróleo quando este fosse convertido em dólares, euros, ienes ou outra moeda qualquer.
Eis o porquê. O mercado está atualmente num ponto de equilíbrio, com o preço do petróleo a US$ 120. Isso equivale a 75 euros, à taxa de câmbio atual, de cerca de US$ 1,60 por euro. Se em vez disso ficasse acertado que o preço do petróleo poderia ser fixado em euros, o mencionado preço de equilíbrio de mercado ainda seria 75 euros e, portanto, US$ 120. Qualquer preço mais baixo em euros provocaria um excedente na demanda global por petróleo, ao passo que um preço acima de 75 euros não geraria demanda suficiente para absorver todo o petróleo que os produtores gostariam de vender àquele preço.
É claro, a taxa de aumento do preço do petróleo em euros durante o ano passado foi inferior à taxa de aumento em dólares. O preço do petróleo em euros em maio de 2007 registrava 48 euros, ou 56% abaixo do seu preço atual. Mas isso seria assim mesmo se o preço do petróleo tivesse sido estipulado em euros.
A coincidência da queda do dólar com a alta no preço do petróleo indica, para muitos observadores, que o declínio do dólar provocou o aumento no preço do petróleo. Isso só é verdade na medida em que pensarmos sobre o preço do petróleo em dólares, já que o dólar caiu em relação às demais moedas importantes. Mas se a taxa de câmbio dólar-euro tivesse permanecido no mesmo nível em que esteve em maio, o preço do petróleo em dólares teria aumentado menos.
O ponto central nesse caso é que o preço do petróleo em euros seria o mesmo de hoje. E o preço do petróleo em dólares teria aumentado em 56%. O único efeito da queda do dólar é que ele muda o preço em dólares em relação ao preço em euros e demais moedas.
O preço alto e ascendente do petróleo contribui, porém, para a queda do dólar, pois o custo crescente da importação de petróleo amplia o déficit da balança comercial dos Estados Unidos. Em 2007, os EUA gastaram US$ 331 bilhões em importação de petróleo, que representaram 47% do déficit de US$ 708 bilhões da balança comercial dos EUA. Se o preço do petróleo tivesse se mantido em US$ 65 o barril, o custo do mesmo volume de importações teria sido de apenas US$ 179 bilhões e o déficit na balança de pagamentos teria sido 20% menor.
O dólar está caindo porque apenas um dólar mais competitivo pode reduzir o déficit da balança comercial dos EUA a um patamar sustentável. Portanto, à medida que a demanda global crescente continuar empurrando os preços do petróleo a níveis mais elevados nos próximos anos, mais difícil será diminuir o déficit da balança comercial dos EUA, induzindo uma depreciação mais acelerada do dólar.
Martin Feldstein é professor de Economia em Harvard, atuou como presidente do conselho de assessores econômicos do presidente Ronald Reagan e foi presidente do Escritório Nacional de Pesquisa Econômica. © Project Syndicate/Europe´s World, 2008. www.project-syndicate.org
The Fed's dollar defense
Bernanke pledges to fight inflation, but a grinding slowdown and financial sector unrest could tie his hands.
NEW YORK (Fortune) -- Ben Bernanke better hope the market doesn't call his bluff.
The Federal Reserve chief this week took the unusual step of saying the Fed is ready to defend the dollar. "We are attentive to the implications of changes in the value of the dollar for inflation and inflation expectations," Bernanke said Tuesday at the International Monetary Conference in Barcelona, "and will continue to formulate policy to guard against risks to both parts of our dual mandate, including the risk of an erosion in longer-term inflation expectations."
Until this week, Bernanke had been content to let Treasury Secretary Henry Paulson take the lead on questions about the dollar's decline. Lately, though, inflation has replaced the subprime meltdown and the possibility of recession as the hot-button economic issue. Bernanke's remarks in Spain signal that the central bank aims to keep the dollar - which has lost a quarter of its value against other major currencies over six years - from sliding anew and further eroding consumers' purchasing power.
The dollar's rally in the wake of Bernanke's comments show the markets believe the Fed can defend the greenback, most likely by raising interest rates. But with the U.S. economy slowing and the financial markets showing renewed signs of unrest, will the Fed actually follow through? That's another question altogether.
"Any move the Fed takes to strengthen the dollar and cut inflation, such as significantly raising interest rates and slowing the growth of the money supply, will lead to a necessary, but unpopular, economic contraction," says longtime dollar bear Peter Schiff of broker-dealer Euro Pacific Capital in Darien, Conn. "As clearly shown in his brief tenure in office, Ben Bernanke has no stomach for such tough love."
Indeed, the Fed has spent the past nine months cutting interest rates and lending freely to financial firms in a bid to prevent the financial system from seizing up. Those unusual actions have succeeded in staving off a calamity, but the economy remains weak and appears to be getting weaker: Unemployment is rising, and home prices are falling at a record clip.
So for now, the Fed simply wants to keep rates steady. Putting rates on hold is "an important step," says Ashraf Laidi, currency analyst at CMC Markets in New York. Doing so could maintain stability in the dollar and help arrest the rise in food and energy prices that have punished U.S. consumers already pressured by slow wage growth, falling house prices and stagnant job creation. Laidi says the Fed is apt to focus on managing rates because central bank currency interventions - coordinated purchases of dollars, for instance, aimed at shoring up prices and punishing speculators - are often "counterproductive."
Nonetheless, Laidi believes the Bernanke may find himself cutting rates again in the fourth quarter of this year because the economy is still early in the job-loss cycle. Heading into Friday's jobs report, the U.S. lost jobs for four straight months, he says. In each of the past two recessions, in 1990 and 2001, payrolls contracted for at least 11 straight months, he notes. So labor market weakness is likely to run for at least another half a year before there's a recovery, according to Laidi.
Tough anti-inflation talk elsewhere in the world could also complicate the Fed's job. Jean-Claude Trichet, head of the European Central Bank, said Thursday the ECB hasn't ruled out raising interest rates next month. Many observers suspect the ECB is, like the Fed, trying to beat down inflation expectations by signaling that it is ready to take action - while hoping it doesn't need to do so. But the mere suggestion the ECB could soon raise rates sent the dollar lower against the euro again Thursday.
Laidi says he believes renewed "erosion" in the financial markets could force the Fed to resume its easing path as well. The sharp selloff in shares of investment bank Lehman Brothers (LEH, Fortune 500) in the first half of this week suggests investors remain uneasy about potential losses in the financial system. One way the Fed fights these concerns is by keeping short-term rates low, allowing banks to profit from the spread between the short-term rates they borrow at and the long-term rates they lend at.
If there's a bright spot for Bernanke, it's that not everyone is persuaded the U.S. is facing runaway inflation. "Everybody is judging the inflation landscape strictly on what is happening in the commodity markets," Merrill Lynch economist David Rosenberg wrote this week. "Yet when the [Commodity Research Bureau's commodity price index] was sagging at between 15% and 20% annual rates with near consistency in 1998 and 1999, and the headline inflation rate was locked in a 1.5% to 2.5% band, nobody questioned why it was back then that the CPI wasn't deflating along with the commodity complex."
Rosenberg writes that with productivity rising and unit labor costs flat, there's no sign yet of the damaging wage-price spiral of the 1970s. That's a good thing for Bernanke. But investors may yet come to other conclusions and resume selling their dollars - and if they do, there may not be much the Fed can do about it.
Portugal bate Turquia por 2 x 0 em estréia na Eurocopa 2008
O belo ataque iniciado por Cristiano Ronaldo na esquerda acabou com Pepe trocando passes com Nuno Gomes e abrindo o placar aos 16 minutos do segundo tempo, com um chute sem chances para o goleiro turco Volkan Demirel.
Ele já havia marcado um gol no primeiro tempo, que acabou sendo anulado por impedimento.
Os portugueses fecharam a vitória aos 48, quando o reserva Raul Meireles tocou para a rede vazia.
Portugal criou a maioria das chances em um jogo emocionante disputado no Stade de Geneve, mas a Turquia mesmo assim apresentava regularmente uma certa ameaça ao gol de Ricardo.
Nuno Gomes chegou a atingir o travessão duas vezes no jogo, e Cristiano Ronaldo quase marcou aos 38 minutos do primeiro tempo, quando sua cobrança de falta atingiu a trave.
A Turquia também criou várias oportunidades, como quando Tuncay Sanli invadiu a área portuguesa após um cruzamento da direita.
No início do segundo tempo a Turquia pediu um pênalti quando Nihat Kahveci caiu na área, mas o árbitro não marcou a falta.
Why oil prices will tank
Why oil prices will tank
Arguments that $4-a-gallon gas (or even higher) is here to stay are dead wrong. Housing's boom-and-bust cycle tells you why.
NEW YORK (Fortune) -- High-flying tech stocks crashed. The roaring housing market crumbled. And oil, rest assured, will follow the same path down.
Not everyone agrees. In an echo of our most recent market frenzies, some experts pronounce that the "world has changed," and that the demand spikes, supply disruptions, and government bungling we face now will saddle us with a future of $4, $5 or even $10 a gallon gasoline.
But if you stick to basic economics, it's clear that the only question is when - not if - prices will succumb.
The oil bulls are correct in their explanations of why prices have jumped. It's indisputable that worldwide demand has surged, chiefly driven by strong growth in China, India and the Middle East. It's also true that most of the world's reserves are controlled by governments in places like Russia and Venezuela that mismanage production, thus curtailing supply growth.
But rather than forming a permanent new plateau for prices - as the bulls contend - those forces are causing a classically unstable market that's destined for a steep fall.
In a normal oil market, the cost of producing the last, most expensive barrel of oil needed to satisfy worldwide demand sets the price for every barrel the world over. Other auction commodity markets work much the same way.
So even if Saudi Arabia produces at $4 a barrel, if the final, multi-millionth barrel required to heat houses and run cars costs $50, and is produced, for argument's sake, at a flagging field in West Texas, the world price is $50. That's what economists call the equilibrium price: It's where the price that customers are willing to pay meets the production cost, including a cushion, naturally, for profit or "the cost of capital."
But today, the sudden surge in demand and the production bottlenecks have thrown the market radically out of balance.
Almost exactly the same thing happened in the housing market. And both housing and oil supply react to a surge in demand with a long lag. In housing, the lag is caused by restrictive zoning and development laws, especially in coastal markets like California and Florida.
So when the economy roared back in 2002 and 2003, builders couldn't turn out homes fast enough for buyers armed with those cheap mortgages. As a result, prices spiked. They no longer bore any relation to the actual cost of buying and improving land, or constructing and marketing a new house (at some reasonable profit margin). Instead, frenzied buyers were setting the price.
Because builders were reaping huge windfall profits, they rushed to buy and develop land. And sure enough, those new houses were ready just as buyers were retreating to the sidelines because they could no longer afford to buy a home. That vast overhang of unsold homes is what's driving down prices today.
The story is much the same with oil, with a twist. A big swath of the market isn't really paying that $125 a barrel number you hear about seemingly every hour. In China, India and the Middle East, governments are heavily subsidizing oil for their consumers and corporations, leading to rampant over-consumption - and driving up prices even more.
But sooner or later the world won't keep paying those prices: Eventually, the price must fall back to the cost of that last barrel to clear the market.
So what does that barrel cost today? According to Stephen Brown, an economist at the Dallas Federal Reserve, that final barrel costs just $50 to produce. And when the price is $125, the incentive to pour out more oil, like homebuilders' incentive to build more two years ago, is irresistible.
It takes a while to develop new supplies of oil, but the signs of a surge are already in place. Shale oil costing around $70 a barrel is now being produced in the Dakotas. Tar sands are attracting investment in Canada, also at around $70. New technology could soon minimize the pollution caused by producing oil from our super-plentiful supplies of coal.
"History suggests that when there's this much money to be made, new supplies do get developed," says Brown.
That's just the supply side of the equation. Demand should start to decline as well, albeit gradually.
"Historically, the oil market has under-anticipated the amount of conservation brought on by high prices," says Brown. Sales of big cars are collapsing; Americans are cutting down on driving. The airlines are scaling back flights.
We've learned another important lesson from the housing market: The longer prices stay stratospheric, the worse the eventual crash - simply because the higher the prices and bigger the profit margins, the bigger the incentive to over-produce.
It's even possible that, a few years hence, we could see a sustained period of plentiful oil supplies and low prices, meaning $50 or below.
A similar scenario occurred following the price explosion in the 1970s and early 1980s. The price spike caused the world to cut back sharply on oil consumption. By the mid-80s, oil prices had fallen from almost $40 to around $15. They remained extremely low for two decades.
It's impossible to predict how the adjustment this time will take shape, just as it was in housing. There the surge in supply came in places the experts swore there was "no supply," and wouldn't be any. Builders found a way to extend vast tracts of homes into California's Inland Empire and Central Valley, and even build "in-fill" projects near the densely-populated coasts.
An earlier bubble is also instructive. In the early 1980s silver prices jumped from $10 to $50 on the theory that the world was facing a permanent shortage of silver. Suddenly ads appeared asking homeowners to bring their tea sets and jewelry to Holiday Inns for a big price. Silver supplies poured from seemingly nowhere, out of America's cupboards, of all places.
And so it will be with oil. We don't know where the new abundance will come from, from shale, or tar sands or coal or an OPEC desperate to regain market share. We just know that it will appear. With prices like these, it always does.
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sexta-feira, 6 de junho de 2008
Preço das matérias-primas deve continuar subindo
Apesar da balançada recente, os preços das commodities agrícolas vão continuar a subir, entre 5% e 10% neste ano e no próximo, o que beneficiará os países produtores de matérias-primas, como o Brasil. A avaliação é de Joyce Chang, diretora gerente e estrategista de Mercados Emergentes do banco americano JP Morgan. O banco tem o Brasil como uma das suas principais recomendações para os investidores internacionais que aplicam em títulos de renda fixa. Uma das mais influentes analistas de mercado de renda fixa internacional, Joyce virá ao Brasil no dia 10, terça-feira, para participar do Seminário Anbid de Finanças Corporativas, promovido pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento e Desenvolvimento.
A analista diz que não mudou as projeções para as matérias-primas depois das declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Ben Bernanke, reclamando do dólar fraco, o que fez a moeda subir e as commodities caírem. Ela acredita, no entanto, que os metais, inclusive os preciosos, como o ouro e a prata, se tornam mais vulneráveis e podem sofrer no futuro.
Já o petróleo pode cair, mas, mesmo assim, se manterá em um nível elevado em relação à média do ano passado. E isso será bom para os países produtores, avalia a executiva. "O ponto é que muitos países estão contando com um preço do barril em seus orçamentos que é pelo menos US$ 50 abaixo do atual, e por isso, mesmo uma queda acentuada não necessariamente levará essas nações produtoras a ter déficits externos em suas contas correntes", explica.
As commodities em alta continuarão dando suporte aos países emergentes e à demanda por seus ativos, avalia Joyce. A maior preocupação com relação aos mercados emergentes, e aí incluindo o Brasil, é com a inflação subindo em muitos desses países, avalia a executiva.
Outro risco para os emergentes está nas contas externas e nos déficits de contas correntes, resultado do saldo da balança comercial e da conta de capitais, afirma Joyce. Fábio Akira, economista chefe do JP Morgan no Brasil, prevê um déficit de contas correntes brasileiro de 3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país) para 2009. Outro risco é com o nível de apreciação cambial, ou seja, de desvalorização do real e alta do dólar. "Temos o déficit de conta corrente crescendo no próximo ano e isso pode tornar a apreciação cambial uma preocupação", diz Akira.
O economista observa ainda que a projeção de 3% de déficit leva em conta as projeções de alta para as commodities. Se por acaso elas voltarem para os preços de 2005, por exemplo, o país passaria de um superávit de US$ 12 bilhões na balança comercial para um déficit de US$ 10 bilhões, o que elevaria o buraco nas contas correntes e aumentar o risco de alta do dólar. "Não estamos baixistas em relação ao real, mas nós não vemos a moeda nesse contínuo movimento de valorização dos últimos meses, e vemos mais riscos vindo do cenário das commodities."
O JP Morgan vem mantendo recomendação de compra acima da média do mercado (overweight) para os papéis brasileiros há um bom tempo e, por isso, não houve alteração por conta de o país ter conseguido obter o grau de investimento de baixo risco da Standard & Poor's no fim de abril e da Fitch no fim de maio, afirma Joyce. "Mas o segundo selo veio antes do que esperávamos, acreditávamos que seria só no segundo semestre, mas que viria com certeza este ano", afirma Joyce.
O resultado prático da promoção é que os grandes investidores internacionais passam a esperar que o Brasil convirja mais rapidamente para os níveis de países como o México em termos de preços pagos em seus papéis no exterior. "Por isso, estamos recomendando a dívida soberana do Brasil e também algumas empresas brasileiras que já têm mais de um 'investment grade' e que provavelmente vão ser beneficiadas pelo segundo selo", afirma a executiva. Entre as empresas, ela cita Vale, Petrobras, Bradesco, AmBev e Embraer, que fazem parte do índice Lehman Aggregate, referencial para os grandes investidores que exigem baixíssimo risco nas aplicações. "Elas provavelmente terão maior demanda por seus papéis pela comunidade investidora mais exigente", diz.
Já para Akira, com o país convergindo para níveis mais altos de classificação de risco, saindo de "BBB" para "A", por exemplo, os juros reais também deveriam se ajustar a níveis mais decentes. "Se isso é verdade, pequenas e médias empresas também serão beneficiadas pelo 'investment grade' e por um ambiente macroeconômico mais favorável.", diz ele. Assim, no curto prazo, empresas que já têm grau de investimento seriam beneficiadas, mas, no longo prazo, todas ganhariam com crédito mais barato e crescimento econômico.
Além do Brasil, as principais recomendações de Joyce entre os países emergentes em termos de papeís de renda fixa no mercado internacional são produtores de commodities, como Rússia, alguns países da África, Oriente Médio e, na América Latina, Peru, em moeda local. "Mas o Brasil está entre nossas 'top recomendations' na América Latina", diz a executiva.
Para a executiva, não houve um aumento expressivo de investimentos externos no Brasil após o grau de investimento porque um número grande de investidores já havia antecipado o acontecimento. "Já vínhamos acompanhando um aumento das aplicações no Brasil há um bom tempo", diz Joyce. Ela acredita que, com dois selos diferentes, o país terá um novo tipo de investidor entrando no Brasil também, os tradicionais de baixo risco de crédito que não eram autorizados a investir no Brasil.
Sobre o que os países emergentes podem fazer para evitar os riscos do crescente déficit externo, Joyce diz que há preocupações em relação à moeda sobrevalorizada em alguns países, que diminui a competitividade das exportações. "Mas o que os investidores em geral gostam de ver é mais ação em reformas estruturais e no lado fiscal", diz a executiva. No caso específico do Brasil, Akira acredita que seria preciso ainda uma coordenação maior entre a política monetária do Banco Central e a política fiscal do Ministério da Fazenda para conter a alta da inflação. A falta de comunicação entre as duas políticas, diz ele, reduz o impacto das medidas junto ao mercado.
Sobre a proposta de aumentar o superávit primário brasileiro, Joyce diz que os investidores internacionais estavam preocupados com o primeiro anúncio do fundo soberano brasileiro. "Eles ficaram contentes em saber que o governo deve adiar o projeto, dando prioridade para melhorar a performance fiscal", diz ela. "Eu penso que o mercado viu isto como um bom sinal."
Joyce espera que os países emergentes continuem crescendo neste ano e no próximo apesar das pressões inflacionárias. Para o Brasil, Akira trabalha com um crescimento de 4,4% este ano e 4% em 2009, percentuais menores que os 5,4% de 2007. "Os números consideram ainda um robusto crescimento da demanda doméstica e uma redução da contribuição da demanda externa líquida, devido à desaceleração em países do G3", diz o economista.
Entre os emergentes, Akira estima um crescimento médio de 6,2% em 2008 e de 6,3% em 2009, para 7% em 2007. "Mas haverá desempenhos bem diferentes, com países mais vinculados a produtos manufaturados, como Coréia, Taiwan, Tailândia, Filipinas e Malásia, que devem sofrer mais, enquanto outros serão beneficiados pelo ciclo ainda de alta das commodities, especialmente os da América Latina", diz.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Petróleo: ações da petrobras fecham em queda pelo quarto dia consecutivo
Petróleo: ações da petrobras fecham em queda pelo quarto dia consecutivo
Garota-Melancia anuncia turnê pela Europa.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
'Vendido', estrangeiro se antecipa a Copom
O capital de fora encerrou maio "comprado" liquidamente entre os pregões de cupom cambial e dólar futuro em US$ 26 milhões. Ao longo do mês, os hedge funds foram diminuindo a posição "comprada" cujo ápice foi alcançado no dia 9, com posição total de US$ 5,02 bilhões. E, de "comprados" em US$ 26 milhões no dia 30 de maio, passaram a "vendidos" em nada menos do que US$ 4,19 bilhões no dia útil seguinte, dia 2 de junho. A guinada é explicada não só pela ampliação da diferença entre os juros nominais brasileiro e americano, mas também pela aberração decorrente do fato de que um país agraciado recentemente com o selo de segurança anticalote de duas das maiores agências de rating do mundo decidirá ampliar ainda mais a já excelente remuneração real paga aos investidores estrangeiros. Ou seja, o paraíso financeiro que conjuga máxima segurança, plena liquidez e maior ganho real do mundo existe e está localizado aqui mesmo.
Com a alta que será imposta hoje à Selic pelo Copom, o Brasil amplia a sua vantagem na liderança do ranking dos maiores pagadores de juros reais do mundo. Se, como é consenso, a taxa básica subir a 12,25%, o juro real brasileiro projetado para os próximos 12 meses avançará para 6,9%, distanciando-se do segundo colocado, a Austrália, com promessa de ganho acima da inflação de 5,5%. O terceiro colocado é a Turquia, com taxa real de 5,3%. A média de juro real do ranking de 40 países pesquisados pela consultoria UP Trend é de 0,2% ao ano. O diretor da consultoria, Jason Vieira, observa que a condição brasileira de campeão mundial de juro real não está sob ameaça. Para perdê-la, ao invés de elevar a Selic em 0,50 ponto, o Copom teria de reduzí-la em 1 ponto. Impossível. Na lista de países líderes em juro nominal, o Brasil persiste na terceira posição, atrás da Turquia (15,5%) e da Venezuela (15,4%).
A generosidade monetária nacional faz o dólar ter aqui dentro comportamento bem distinto do exibido nas maiores praças mundiais. Enquanto no mercado local a moeda caiu ontem 0,18%, cotada a R$ 1,63, lá fora o dólar subiu por causa da "intervenção" cambial verbal feita pelo presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke e por dado auspicioso sobre a economia americana. As encomendas à indústria dos EUA subiram 1,1% em abril, alta bem superior à expectativa dos economistas, de avanço modesto de 0,1%. Em discurso, Bernanke manifestou-se sobre o dólar. É muito raro um presidente do Fed defender a moeda publicamente. Mais raro ainda se faz uma defesa enfática do câmbio como instrumento antiinflação. Segundo ele, o Fed não só irá monitorar cuidadosamente a taxa de câmbio como agir explicitamente para garantir que a moeda permaneça "forte e estável". A fala encerra oficialmente o ciclo de baixa do juro americano e amplia o furo na bolha das commodities. O petróleo despencou ontem 2,7% em Nova York, cotado a US$ 124,31.
Os juros futuros caíram na BM&F. Isso é importante porque como lembra o analista independente Francisco Vasconcellos não é a Selic propriamente quem faz o ajuste monetário, mas sim a curva longa de juros. "A curva atual já reflete a expectativa de todo o aperto monetário que será feito. É também para esta curva que o BC olha. Evidentemente, discussões a cerca da magnitude da alta dos juros são importantes, sempre imaginando seu impacto na curva longa, ou seja, se esta alta irá ratificar ou não as expectativas precificadas na curva. E a curva longa está onde o BC gostaria que ela estivesse", diz ele. Se o Copom subir a Selic hoje em 0,75 ponto estará contrariando a curva. O contrato mais curto, que espelha a decisão que será tomada hoje, fechou ontem a 12,09%, embutindo 80% de chance de a taxa avançar 0,50 ponto, para 12,25%. Os dados sobre aumento da produção industrial divulgados ontem pelo IBGE e a afirmação do ministro Paulo Bernardo de que a meta fiscal adicional de 0,5% será assumida oficialmente dispensam aperto mais severo.
Luiz Sérgio Guimarães é repórter de finanças
luiz.guimaraes@valor.com.br
terça-feira, 3 de junho de 2008
June 2, 2008 Stock Market Recap
June 2, 2008 Stock Market Recap
Note: I have an appointment in the morning so there won’t be a watchlist tomorrow.
It was a broad-based selloff today. The only sectors that were up were oil, natural gas, commodities (basic materials) and hospitals. The networking, airlines and broker dealers sectors took the brunt of the selling.
The indices are once again perched near important moving averages. The Nasdaq just fell back below its 200-day moving average for the second time in two weeks. These 200 DMA failures remind me of what the Dow did last month.
The Russell 2000 looks a lot like the Nasdaq right now. It’s also trying to make a double top at its 200-day moving average and could retest its March uptrend soon.
The S&P got repelled from that nice round number of 1400 and is coming back for a retest of its 50-day moving average.
The bulls should hope that the other indices don’t follow in the Dow’s footsteps. It’s already confirmed a double top at its 200 DMA, broken its 50 DMA and is now being repelled by the 50 DMA after a retest.
A few changes today
Trend | Nasdaq | S&P 500 | Russell 2000 |
---|---|---|---|
Long-Term | Down(-) | Down | Down(-) |
Intermediate | Up | Up | Up |
Short-term | Lat(-) | Down(-) | Up |
(+) Indicates an upward reclassification today
(-) Indicates a downward reclassification today
Lat Indicates a Lateral trend
*** I’m simply using the indices’ relations to their 200, 50 and 10-day moving averages to tell me the long, intermediate and short-term trends, respectively.
Post from: Trader Mike's Blog
Mercado vê Copom sem unanimidade
A alta sofrida ontem pelos contratos negociados no mercado futuro de juros da BM&F vincula-se menos à decisão seca que será tomada amanhã pelo Copom e mais a sinalizações sobre as reuniões subseqüentes. Até sexta-feira, majoritariamente se esperava uma votação de oito a zero em favor de uma alta de 0,50 ponto, com a Selic subindo de 11,75% para 12,25%. A diferença agora é que não se tem mais tanta certeza sobre a unanimidade. Passou-se a acreditar na possibilidade de o Copom abrir, por meio de um placar divergente, uma janela para a necessidade de ter de aumentar a dose para 0,75 ponto no encontro de 23 de julho. Discutiu-se ontem, após o rompimento da meta de 4,5% esperada para 2009, o risco de o escore do Copom ser de 6 a 2 por ajuste de 0,50 ponto, com os dois votos contrários já optando pelo avanço de 0,75 ponto.
O placar de 6 a 2 seria o mais conveniente para alertar o mercado sobre a possibilidade de mudança de rumo, já que um 7 a 1 transmitiria um sinal muito débil e um 5 a 3, ao contrário, tornaria evitável a imposição do novo ritmo mais forte. "Acho que a decisão será difícil, entre os que irão preferir 0,50 ponto de aumento e os que votarão por alta maior", diz o economista-chefe da CMA Análises, Luiz Rogê Ferreira. O economista-chefe do Banco WestLB, Roberto Padovani, acredita que a decisão pela alta de 0,50 ponto será unânime. Não há razão para se mudar o consenso de que o risco inflacionário ainda é baixo, concentrado no curto prazo. "A inflação corrente tende a ficar mais estável ao longo dos próximos meses, favorecendo o comportamento das expectativas", diz Padovani. Por isto, o BC poderá aguardar novas informações antes de reavaliar sua estratégia de política, mantendo o ciclo de altas a um ritmo de 0,50 ponto percentual. Eventuais surpresas, em termos de sustentação de taxas mais elevadas de crescimento ou de deterioração mais forte de expectativas, podem ter como resposta do Copom um ciclo mais longo de aperto.
Para o WestLB, serão, no total, incluindo a feita no dia 16 de abril, cinco altas de 0,50 ponto. Para o professor de economia da PUC-Rio, Márcio Garcia, se não é irrelevante a opção entre 0,50 e 0,75 ponto, a decisão em si será menos importante do que sinalização do tamanho do ajuste. Sobre a magnitude total do ciclo de aperto há muita divergência no mercado. Há apostas começando em 200 pontos-base e terminando em 400 pontos-base. O Focus prevê 250 pontos-base. Por isso, se espera que, na ata, o BC sinalize a possível extensão do arrocho começado em 16 de abril.
O CDI estimado para a virada do ano subiu ontem de 13,06% para 13,12%. A taxa para janeiro de 2010 avançou de 14,16% para 14,27%. Os contratos mais longos, os que menos refletem as decisões de política monetária do BC, subiram por causa dos temores de recidiva da crise financeira americana. Foi também esse o motivo para a alta de 0,30% registrada pelo dólar, a R$ 1,6330. Wall Street reagiu com pesadas quedas (o Dow Jones caiu 1,06%) às notícias de demissão do presidente do banco Wachovia e do rebaixamento generalizado da nota conferida pela Standard and Poor's a megainstituições americanas. A agência reduziu o rating de peso pesados como o Lehman Brothers, o Merrill Lynch e o Morgan Stanley, e reviu para negativa a perspectiva de rating para o Bank of America e o JP Morgan. O Citigroup foi poupado? Nada disso. O Citi, que estava sob observação negativa, foi colocado em perspectiva negativa.
Luiz Sérgio Guimarães é repórter de finanças
luiz.guimaraes@valor.com.br
Oil prices: George Soros warns that speculators could trigger stock market crash
Oil prices: George Soros warns that speculators could trigger stock market crash
- Graeme Wearden
- guardian.co.uk,
- Tuesday June 3 2008
- Article history
George Soros, the billionaire hedge fund manager, will warn later today that the oil price has become a bubble that could trigger a stock market crash.
The Financial Times reported today that Soros will tell the US Senate commerce committee that oil was pushed to its recent all-time peak of $135 a barrel by a new wave of speculators.
He believes that the doubling in the price over the last year is partly due to investment institutions, such as pension funds, who are pumping money into indexes that track the cost of crude.
According to the FT, Soros will warn that there could be very serious consequences for global stock markets if the institutions suddenly began betting on a fall in the oil price.
He compares it with the stock market crash of 1987, which was partly caused by a sudden rush of money into portfolio insurance – which institutions used to protect themselves against a fall in share prices.
"In both cases, the institutions are piling in on one side of the market and they have sufficient weight to unbalance it. If the trend were reversed and the institutions as a group headed for the exit as they did in 1987 there would be a crash," said Soros, in remarks prepared for a committee hearing later today.
Institutional investors can use index funds to bet on the future trends of a commodity such as oil, in the same way that such funds are used to track the performance of a stock market index like the FTSE.
Last week, the Senate commerce committee heard that the amount of money pumped into commodity-index investing has soared to $260bn (£132bn) this year, from $13bn in 2003.
Soros himself is no stranger to market speculation, having made a profit of around $1bn in 1992 betting that the UK government would be unable to keep sterling within the European Exchange Rate Mechanism.
domingo, 1 de junho de 2008
Sequencia de filmes.
30 Upcoming Movie Sequels You Didn't Know About
We've spent days of our lives scouring the world for news of sequels that you may not have heard of. And here are 30 films in various states of production...
Simon Brew
The domination of sequels in the big summer and winter schedules continues, and if the following - in particular order - is anything to go by, it's going to carry on for many years to come...
The Brazilian Job: the follow up to Paramount’s US remake of The Italian Job is still on the cards, and it’s got a 2009 release date marked. Jason Statham, Mos Def, Mark Wahlberg and Charlize Theron are attached, as is director F Gary Gray.
I, Robot 2: All we know on this one is that it’s in the scripting stages still, with a potential 2010 release date planned in. No news on Mr Smith's involvement.
I Am Legend 2: Warner’s huge Christmas 2007 hit could also have a follow up, although it’d be interesting to see if Will Smith returned to it. A 2010 release date is also being mooted for this one. Director Matt Reeves said that a sequel could follow the same disaster scenario from the point of view of other moviemakers in New York that night.
Beverly Hills Cop 4: If Die Hard can still do it at the box office, why can’t Axel Foley? Er, because the third BHC movie was crap, and a flop. Still, it’s not stopped development work going ahead on number four. No further news than that, though.
National Treasure 3: Not a huge surprise, but as the Nic Cage Indiana Jones knock off franchise has proved to be quite a juggernaut, you’ll only have to wait until 2011 for the third film in the series.
Cars 2: We spotted this on AintItCool – is Pixar really looking to make a sequel to its weakest film? Apparently so…
Toy Story 3: This one, after lots of umming and ahhing, appears to be a goer. It won’t, as was speculated, be a straight-to-DVD affair, and Tom Hanks and Tim Allen are both expected back on voicing duties. It’ll be out in 2010.
Jeepers Creepers 3: MGM is running the rule over a potential third instalment in the horror franchise, with director Victor Salva still attached. Hmmm.
Shrek 5: The fourth film was a no-brainer after the tepid third outing made so much cash. But a fifth instalment has also been confirmed. No wonder Shrek is the same colour as an American dollar…
Night at the Museum 2: Ben Stiller is returning for his most commercially successful role outside of the Meet the Parents franchise. We can wait. No news on the proposed Meet The Little Focker, though.
Crank 2: High Voltage: This is more like it. Crank is a guilty pleasure right up there with Snakes on a Plane, and it’s coming back for more. Shooting starts next month, for a 2009 release, and Jason Statham returns as Chev Chelios. As he should.
Transporter 3: Statham again. He’s making this too, and it’s in pre-production. Presumably, he’ll go from Crank 2 straight onto this.
Super Troopers 2: A sequel nobody asked for! Hurray! Expect it in 2010, as it’s in the early writing stages still, we believe.
Silent Hill 2: Sony is looking at a follow up to the crap-but-popular video game adaptation. 2010 is the current slated release date.
The Descent 2: We understand that Neil Marshall won’t be directed this one, which has the, er, working title of The De2cent. He’s attached as Executive Producer, with Jon Harris stepping behind the camera (he edited the first film, as well as the more recent Stardust).
The Grudge 3: Yup, it’s in pre-production now, for release next year. That’ll likely be the scariest thing about it.
Ice Age 3: 1st July 2009. That’s the date you’ll need to avoid if you want to miss the next Ice Age movie. Hopefully it’ll be better than the second one…
Ghost Rider 2: A surprise hit last year, Marvel is developing a follow-up to the Nic Cage comic book flick, and tentatively has 2009 marked for release. No director is thus far attached.
The Untouchables: Capone Rising: A prequel to Brian De Palma’s cracking prohibition thriller of, er, twenty years ago. De Palma is back behind the camera, and the project is in the pre-production stages now.
The Thomas Crown Affair 2: Weird, this. It’s taken them ages to do a sequel, and then they draft in Paul Verhoeven to direct a follow-up to someone else’s film. Pierce Brosnan returns, and filming starts shortly.
The People Under The Stairs 2: No sign of any Wes Craven involvement, though, and release may even be this year. Hmmm. We'd wager DVD will be its home.
The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor: Er, that’s what they’ve called The Mummy 3, which is out on 1st August. Brendan Fraser and Jet Li star.
Punisher: War Zone: Ray Stevenson becomes the third person to play The Punisher on screen. You’ll be able to find out how he did on 12th September this year.
Starship Troopers 3: Marauder: Casper Van Diem is back, but it’s still going straight to DVD, as the piss-awful second film did. It’s due out later this year.
Pink Panther 2: Oh dear. And I’m a Steve Martin fan. It’s out on 13th February 2009.
Ace Ventura 3: No Jim Carrey though, and no chance of it seeing the inside of a cinema. Head to Blockbuster later in the year if you want to catch it.
War of the Worlds 2: The Next Wave: Another straight to DVD sequel, but this one’s of note because it’s directed by Soul Man/Hitcher star C Thomas Howell. Blimey.
Jurassic Park 4: It’s taken them ages to sort this out, but the latest is that Laura Dern is still attached, and that it’ll be released in 2009. Don’t hold your breath though, as shooting would need to start really very soon...
Scary Movie 5/Saw 5: You could have guessed at these if you didn’t know about them already. Both should see the light before the end of the year. Sadly.
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