sábado, 28 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Top 10: Hottest Women In Tech
Top 10: Hottest Women In Tech
Number 3
Jessica Chobot
When a coy modeling photo of Jessica Chobot licking the Sony PSP appeared online, she became an overnight internet sensation. Fondling the PSP turned out to be a genius career move for Jessica Chobot, and it didn't take long for her to abandon her modeling career in favor of the other opportunities that were opening up for her in video game and entertainment journalism. The anime-obsessed Chobot, who goes by the gamer handle The Baroness, has contributed to FHM UK, Mania.com, and has appeared numerous times on G4's "Filter" and "Attack of the Show." She also hosted a video game preview segment for Fuel TV’s “The Daily Habit.” In 2006, IGN hired Chobot to host the network's IGN Weekly show, where she appears in both studio segments and "on-the-street" pieces. She also currently writes for the IGN website, and her blog is one of the most popular on the site. She is a weekly guest on Maxim Radio, where she answers caller questions for an hour every Monday. As if all that's not enough, she is currently penning a script with TRON writer Steven Lisberger, titled Soul Code and slated for release in 2009.Number 2
Morgan Webb
Born in Toronto, Canada, Morgan Webb’s prowess within the tech sector has become legendary over the last few years, hence her inclusion as one of the hottest women in tech. She got a job as a website administrator straight out of college and followed that up with a stint as a producer and web researcher on TechTV’s The Screen Savers program. Morgan’s girl-next-door looks and bubbly personality quickly led to recurring on-air appearances as one of the show’s computer experts, and because of her increasing popularity with viewers it wasn’t long before Morgan was being asked to guest host the series on select occasions. She landed a gig as cohost of TechTV’s X-Play series, and parlayed her burgeoning success into a stint as a video-game columnist for FHM magazine. Morgan can currently be seen videoblogging on a daily basis for WebbAlert, where she runs down the most prominent and interesting tech-related tidbits of the moment.Number 1
Amber MacArthur
Amber MacArthur’s background within the tech sector -- she has worked for Microsoft and Razorfish, among others -- has resulted in the kind of credibility many of her contemporaries would kill for, and it’s hard to imagine a more ideal candidate for our hottest women in tech list. Although she got her start as a reporter on Canada’s CBC, Amber first came to our attention during her stint as the cohost of G4TechTV Canada’s Call for Help. Amber also played a substantial role on the network's other shows, including Gadgets and Gizmos and Torrent, and became known for a weekly vidcast called "commandN." Amber can currently be seen on Toronto’s CityTV news broadcast, where she functions as the station’s new-media specialist. At any rate, Amber can’t help but come off as that rare beauty who’s as smart as she is attractive.Pirataria inflacionária
O Brasil tem duas vantagens importantes em relação aos demais países emergentes diante das tensões inflacionárias que hoje perturbam a economia mundial. Produz todo o alimento de que precisa e não depende do exterior para o suprimento de energia. Isso coloca nossa economia numa situação bastante melhor do que a que foi preciso enfrentar durante as crises causadas pelo aumento nos preços do petróleo nas décadas de 70 e 80 do século passado, quando o país dependia visceralmente das importações de energia.
O fato de termos conquistado quase que simultaneamente as autonomias alimentar e energética é tranqüilizador porque afasta a ameaça do constrangimento externo que nos sufocou nas outras crises. A atual nos alcança no estado de exportadores líquidos de alimentos e com a auto-suficiência praticamente garantida em termos de abastecimento de petróleo. Acresce que o Brasil desenvolveu nesses últimos anos toda uma tecnologia de ponta que lhe permite o aproveitamento de fontes alternativas de energia como o etanol da cana, com índices de produtividade superiores à maioria das concorrentes no resto do mundo.
Essa garantia da auto-suficiência reduz a dimensão dos problemas causados pelo crescimento da inflação no mundo, mas obviamente não significa que estamos livres de suas conseqüências. Os fatores que produzem esse crescimento acelerado dos preços são de diversa natureza, mas na origem encontra-se a persistente desvalorização do dólar que é a unidade de medida do valor dos produtos transacionados no mercado global. O petróleo é um deles. Domina, em volume, um bom pedaço do comércio mundial e a elevação dos preços do barril é em parte contrapartida da queda do valor do dólar. Além de principal agente da poluição planetária, o petróleo é matéria-prima para produzir quase tudo o que consumimos (ou usamos), desde fertilizantes e outros insumos para a produção dos alimentos ou desde o tomógrafo até a escova de dente.
É claro que os preços das demais matérias primas e dos alimentos também estão subindo em razão da demanda que não pára de crescer sem o correspondente aumento de oferta, em especial nas chamadas economias emergentes. O exemplo mais escandaloso de expansão do consumo é a China (que por sua vez "puxa" um bom pedaço das economias asiáticas) que insiste em crescer no ritmo brasileiro dos anos 70.
Todo esse aumento de consumo que está pressionando os preços não pode ser tomado como um fato econômico (ou social) negativo. Pelo contrário, são centenas de milhões de novos consumidores turbinados pelos milhões de empregos criados nos dez últimos anos de desenvolvimento econômico mundial. Mas há um dado perturbador: o movimento de alta nos preços do petróleo e demais commodities (preferencialmente alimentos) foi apropriado pela pirataria financeira que se esconde nos "hedge funds": procurando "dar a volta por cima" no desarranjo que eles mesmos produziram com a bolha hipotecária, os piratas montaram uma especulação de nível cósmico inflando os preços das commodities, valendo-se dos juros baixos e da alta liquidez proporcionados pelos bancos centrais (não o BC do Brasil) para evitar o necessário ajuste.
A especulação com petróleo e alimentos está acelerando a inflação e reduzindo o ritmo de crescimento do setor real da economia, ou seja, para livrar os prejuízos da crise produzida pelos flibusteiros do sistema financeiro, milhões de trabalhadores vão perder os empregos e não somente no hemisfério norte.
Professor Emérito da FEA/USP. Ex-Ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento.
Cenário ruim leva bolsa ao nível mais baixo do ano em Nova York
O mercado acionário americano chegou ao nível mais baixo do ano e parou pouco acima do que é considerado como "mercado urso", com bancos e corretoras novamente puxando a queda, num processo extremamente parecido com o modo como as ações de tecnologia causaram a penúltima fase de baixa das bolsas nos Estados Unidos, no início da década.
A Média Industrial Dow Jones caiu 358,41 pontos, para 11.453.42. Ela está agora 19% abaixo do recorde de outubro e a 122 de uma queda de 20%. Investidores geralmente consideram uma queda de 20% em algum dos principais índices o sinal de que começou uma fase de baixas, ou um mercado urso.
Apesar de as ações de bancos e corretoras terem puxado a queda de ontem - principalmente depois que analistas de Wall Street rebaixaram a avaliação de suas ações, e do ressurgimento dos temores de fim de trimestre, que assombram o mercado desde o ano passado - a queda teve várias outras causas. O petróleo atingiu novo recorde, fechando em alta de 3,8%, a US$ 139,64, depois de passar dos US$ 140 o barril. Empresas como Oracle e a fabricante do BlackBerry, a Research In Motion, divulgaram previsões pessimistas. O dólar caiu. Em reação à turbulência, o ouro subiu US$ 33,10, para US$ 913,10 a onça troy, a maior alta dos últimos 23 anos.
O pessimismo tomou conta do pregão da Bolsa de Nova York. "Não parece existir um elemento estimulante que isso parar e reverter", disse Gordon Charlop, da corretora Rosenblatt Securities. Como muitos traders entrevistados na última hora do pregão de ontem, Charlop disse que teme que a bolsa continue a cair. O declínio de 3,03% na Média Dow Jones foi o segundo maior do ano em porcentagem. O índice já caiu 19% em relação ao pico, de 14.164,53, em outubro. Para chegar ao nível que os investidores consideram o início de um mercado urso, a Média Dow Jones teria de chegar a 11.331,62 pontos ou menos.
Os outros índices também tiveram quedas acentuadas. A Média Dow Jones já caiu 9,4% só em junho e, caso não se recupere hoje ou na segunda-feira, este será o seu pior mês desde 2002. Também será o pior desempenho do índice num mês de junho desde 1930 e o sétimo mês de queda entre os últimos oito. Só em nove dias o índice já acumula queda de 6,9%.
As ações do setor financeiro, desde grandes corretoras de Wall Street até bancos regionais, têm caído desde o início de maio e o declínio se acelerou quando ficou evidente que os problemas com créditos de liquidação duvidosa que assolam os bancos não desaparecerão assim tão cedo. O gráfico de algumas dessas ações lembra o declínio dos papéis de gigantes da tecnologia depois que a bolha da internet estourou.
A ação do Citigroup caiu 6,3% ontem e chegou a cotação mais baixa em 10 anos, enquanto a do Bank of America caiu 6,8% e a do Washington Mutual, 9%. As corretoras também sentiram o bafo do urso, com a ação da Lehman Brothers em queda de 8,4% e a da Merril Lynch caindo 6,8%. A Goldman Sachs, considerada mais sólidas entre as corretoras, caiu 4%.
De certa forma, a queda das ações de bancos lembrou aos investidores do colapso nas ações de tecnologia no mercado urso que começou em 2000, ou o colapso das ações do setor petrolífero depois que o petróleo começou a cair no início dos anos 80. Antes do fim do estouro da bolha da internet, a Cisco Systems já tinha caído 89%, a Dell 71% e a Amazon.com, 92%.
O Citigroup, que já foi o maior banco dos Estados Unidos em valor de mercado, teve queda de 69% em sua cotação frente ao auge, em 2006, e atingiu a cotação mais baixa dos últimos 10 anos. O Washington Mutual, importante banco da área financiamento imobiliário, já caiu 89% em relação ao auge da cotação, em 2003, e atualmente está no nível mais baixo desde 1991. O Merrill Lynch, por sua vez, caiu 66% e fechou na cotação mais baixa desde 2003. A Lehman Brothers já caiu 74%. Mas as ações do setor financeiro ainda não caíram tanto quanto as de internet. A esta altura, o Índice Nasdaq Composto já tinha caído 60%, cerca de 10% mais que a média de declínio das ações financeiras.
Os bancos são o coração de uma economia, com um papel muito mais importante do que as firmas de internet e tecnologia. Enquanto algumas ações de tecnologia foram às alturas mesmo com lucro baixo ou inexistente, os bancos tiveram lá os seus lucros. De todos os dez setores no Índice Standard & Poor's de 500 ações, o financeiro foi o que teve os maiores lucros trimestrais desde 1995, segundo a S&P - uma bonança com poucos precedentes históricos além do desempenho extraordinário do setor petrolífero nos anos 70. No primeiro trimestre de 2007, quando representava cerca de 22% do valor de mercado do índice, o setor financeiro chegou a representar 30% de todos os lucros.
"No geral, não significa que o crescimento econômico deve terminar sendo menor do que seria", disse Marc Stern, diretor de investimento do Bessemer Trust, que administra em Nova York um patrimônio de US$ 50 bilhões oriundo principalmente de famílias ricas. O problema, segundo Stern, é que os bancos e outras instituições financeiras tomaram emprestado demais para criar instrumentos financeiros complexos, como os bônus com garantia de hipotecas, e investir. Agora, com seus balanços sobrecarregados com bilhões em créditos de recebimento duvidoso, eles são forçados a levantar bilhões em dinheiro novo, de investidores com os governos de países do Oriente Médio.
Eles também têm de reduzir o volume de dinheiro que tomam emprestado e a parar de emprestar tão agressivamente. O mais intimidante, eles precisam reconstruir um sistema de financiamento que cresceu rapidamente baseado na idéia de que os bancos poderiam se livrar dos empréstimos transformando-os em títulos e os vendendo a outros investidores. Tantos títulos questionáveis foram criados que muitos investidores estão cautelosos em relação ao sistema, os bancos ainda não têm um substituto.
Agora, como os papéis de empresas de energia dos anos 70 e das ações das empresas de tecnologia dos anos 90, os investimentos financeiros estão em declínio. E, como aconteceu com os grupos outrora dominantes, os investidores temem que a debilidade financeira atual não possa ser remediada tão cedo.
Alguns administradores de recursos compraram ações de instituições financeiras na esperança de que elas tivessem chegado à menor cotação em março. Embora alguns tenham sido chamuscados, eles ainda acreditam que as ações vão chegar ao fundo do poço logo e, depois, subir além dos patamares antigos. Stern diz estar ansioso para comprar papéis de instituições financeiras no futuro, mas não fará isso enquanto elas não caírem ainda mais e só depois que as empresas tenham feito uma reestruturação mais profunda.
Ele lembra que, no pique da atividade, as maiores corretoras estavam usando dinheiro emprestado que representava, em média, 27 vezes o capital deles, patamar que, como ficou provado, era insustentável. Mas há significativas diferenças entre os papéis de instituições financeiras e as ações de empresas de tecnologia. Embora a influência econômica das empresas financeiras, de certa maneira, tenha sido maior do que a das companhias de tecnologia, as ações delas nunca dominaram o mercado da mesma maneira que as das tecnológicas.
As ações do setor financeiro tiveram suas versões do Pets.com, como o colapso do banco hipotecário New Century Financial e intervenção do Fed americano para salvar o banco Bear Stearns. Mas esses papéis nunca subiram às alturas a que chegaram os das empresas de tecnologia. Eles nunca foram sobrevalorizados em termos de lucros reais, muito embora, como no caso da tecnologia, o lucro tenha se tornado suspeito.
Trem fantasma tem novos esqueletos
O Índice Bovespa chegou a zerar os ganhos do ano durante o pregão, mas recuperou um pouco no fim dos negócios, encerrando o pregão com mísera alta de 0,09% ao ano, ou seja, um nada. No dia, o índice caiu 2,89% fechando aos 63.946 pontos. Essa é a menor pontuação desde 29 de abril - um dia antes de o Brasil ser promovido a grau de investimento - quando o índice fechou a 63.825 pontos. No mês, o indicador acumula uma baixa de 11,91%, acompanhando o caos que toma o mercado americano. Até agora, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, perde 9,4% em junho. Já é o pior desempenho em um mês de junho desde a grande depressão da economia americana, em 1930, quando o Dow Jones despencou 18% em apenas um mês.
"Estamos vivendo dentro de um trem fantasma, todos os dias caem em nossas cabeças um ou mais esqueletos, que estão amedrontando os investidores", diz o gestor de renda variável da Infinity Asset Management, George Sanders. O pavor tem tomado conta especialmente do espírito dos estrangeiros. Este mês, até o dia 24, o saldo líquido (diferença entre compras e vendas) do capital externo na Bovespa está negativo em R$ 7,4 bilhões, um recorde incontestável.
Um dos principais esqueletos de ontem atende pelo nome de Citigroup. Rodaram o mundo as projeções de um analista do banco Goldman Sachs de que a instituição financeira americana terá uma baixa contábil de mais US$ 9 bilhões em seu balanço do segundo trimestre e, portanto, será obrigada a, novamente, encontrar um investidor bondoso disposto a fazer um aporte de capital.
O medo, que parecia enterrado, de que a crise do setor imobiliário americano puxe o pé dos grandes bancos internacionais mostrou que está mais vivo do que nunca. Esse temor tem levado o mercado inteiro para a cova, mas as ações dos bancos brasileiros agonizam de forma especial. Erroneamente, na visão da grande maioria dos analistas, os investidores estrangeiros imaginam que, assim como muitos bancos internacionais, os brasileiros também possuem créditos imobiliários podres escondidos dentro do armário.
Esqueleto II - a missão
Outro esqueleto que caiu no colo do mercado ontem foi o petróleo. Este, no entanto, parece mais feio e em condições de fazer maiores estragos na economia mundial do que os problemas dos bancos internacionais. O primeiro contrato do barril de petróleo do tipo WTI, negociado em Nova York, com vencimento em agosto, fechou a US$ 139,64, recorde, com alta de 3,78%. O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, afirmou que o petróleo deve alcançar a marca dos US$ 150 a US$ 170 ainda este ano. Essa é a típica profecia auto-realizável. Se a pessoa mais importante da entidade que reúne os maiores produtores de petróleo no mundo faz esse prognóstico, quem será o louco de questionar? O resultado é que, muito provavelmente, a commodity caminhará para esses níveis.
Não bastasse a escalada do petróleo provocar uma pressão inflacionária no mundo inteiro, a alta do produto tem tido uma correlação direta com a curva dos juros futuros no Brasil, lembra o gestor de fundos da Schroders Brasil, Marcos De Callis, citando um trabalho do analista da asset Francisco Vanzolini. "A cada alta do petróleo, as taxas futuras também sobem", diz De Callis. "Considerando que a bolsa, historicamente, caminha para o lado oposto dos juros, isso significa que as ações devem continuar caindo." Adicionalmente, a Bovespa deve sofrer mais do que outras bolsas de países emergentes, já que vários bancos internacionais importantes estão reduzindo a recomendação em ações brasileiras, que até então era de acima da média ("overweight"), consequência do aumento da taxa Selic, completa De Callis.
O mal-estar do mercado este mês está levando os mais otimistas a se resignarem de que a situação piorou. "Reconheço que errei, imaginava que, quando o Ibovespa caísse para 65 mil, 66 mil pontos, teria forças para buscar novamente os 69 mil pontos", diz Sanders, da Infinity Asset. "Agora, depois de tantas notícias negativas, não me surpreenderia se o índice fosse buscar a marca dos 62 mil pontos", completa o gestor.
Daniele Camba é repórter de Investimentos
Diferimento fiscal: o grande diferencial da previdência
Cada vez mais, cresce a consciência do brasileiro sobre a importância de se programar para o futuro. Este crescimento vem se consolidando com a percepção das pessoas de que o sistema de previdência social diminui a cada ano a promessa de uma aposentadoria tranqüila. Paralelo a isso, os aumentos da longevidade e da qualidade de vida fazem com as pessoas desejem que a aposentadoria, que, em média representa 31% da vida do brasileiro, seja um período prazeroso e confortável.
Mais importante do que isso, cresce também o número de pessoas que efetivamente passam a investir no planejamento da aposentadoria. Os números do mercado de previdência privada, divulgados regularmente pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) refletem este comportamento da população: somente nos primeiros quatro meses de 2008, os planos de previdência captaram R$ 9,8 bilhões. Este índice é 23% maior que o volume captado no mesmo período do ano passado e comprova a crescente preocupação das pessoas com o amanhã.
Além da maior conscientização das pessoas, os planos de previdência atraem cada vez mais recursos por conta das características únicas e diferenciadas que são inerentes a este tipo de investimento. A pessoa que aplica em um PGBL, por exemplo, pode deduzir o valor investido do Imposto de Renda no limite de 12% da renda bruta anual. Existe ainda a possibilidade de se optar pela tabela regressiva de imposto de renda, que beneficia quem deixou os valores aplicados por longo prazo.
Além destes dois fatores, os planos de previdência dão ao participante um diferencial que nenhum outro investimento oferece e que, talvez, seja o grande segredo para gerar rentabilidades superiores ao que se vê no mercado: o diferimento fiscal.
Sempre se fala muito sobre as vantagens do diferimento fiscal, especialmente quando em relação a produtos de caráter previdenciários como o VGBL. Entretanto, são poucas as pessoas que têm a exata noção do que significa isto. Na prática, o diferimento é um adiamento do pagamento do imposto devido. No caso dos outros investimentos de renda fixa, por exemplo, o imposto de renda na fonte é cobrado a cada seis meses na forma de um resgate de cotas. Este resgate ficou conhecido no mercado financeiro como "come-cotas".
Há outros produtos de investimento, porém, como o VGBL, em que o imposto de renda é pago só quando ocorre o resgate, não importando se ele ocorre após um, dois ou 20 anos da aplicação inicial. Pagar a cada seis meses ou pagar o imposto sobre os rendimentos da aplicação após 10 ou 20 anos faz uma enorme diferença no bolso. Quanto mais tarde for pago o imposto, maior será o retorno sobre o investimento.
Para demonstrar a diferença que o diferimento agrega ao investimento, vamos tomar como base um aporte único de R$ 1 mil em um investimento comum, com cobrança do IR a cada semestre, e uma aplicação no mesmo valor em um plano de previdência com imposto de renda diferido. A rentabilidade estimada é de 11,25% ao ano e a alíquota de imposto de renda aplicada é de 15%.
No investimento que paga imposto de renda a cada seis meses, após 10 anos (ou 120 meses), o saldo líquido do investidor será de R$ 2.530,84, enquanto que no investimento que paga IR só no resgate, o saldo líquido do investidor será de R$ 2.618,42. Parece pouco, mas, após 20 anos, esta diferença a favor do investimento com imposto diferido aumenta e, num prazo de aplicação durante 30 anos, período comum aos planos de previdência, o ganho é ainda maior. A diferença é de R$ 16.238,26 para o saldo final de um investimento comum ante R$ 20.967,07 para o plano de previdência.
Se pensarmos que os aportes de um investidor durante 30 anos serão muito superiores ao valor da simulação realizada, as vantagens do diferimento fiscal se fazem ainda mais atrativas.
O que acontece é que o investidor, quando aplica no produto com imposto diferido, terá um retorno líquido igual a 10,10% ao ano. Porém, o investidor que aplica no produto que paga imposto a cada seis meses terá um retorno líquido ao fim de 10 anos de 9,73% ao ano. Após 30 anos, o primeiro retornará 10,67% ao ano, ao passo que o segundo, 9,73%.
Isso se traduz em quase 1% a mais de retorno líquido por ano, garantido apenas por conta desta característica da previdência, independente do tipo de aplicação escolhida. Para os que ainda tinham dúvidas, aí está é a vantagem do diferimento. Não perca tempo e aproveite o quanto antes, pois o futuro não pode esperar.
Renato Russo é vice-presidente de Vida e Previdência da SulAmérica Seguros e Previdência
E-mail sulaprevievoce@sul america.com.br
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Bovespa fecha abaixo dos 64 mil pontos e quase anula ganhos de 2008
Bovespa fecha abaixo dos 64 mil pontos e quase anula ganhos de 2008
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registrou queda depois da alta de ontem e quase zerou os ganhos acumulados neste ano. O Ibovespa, termômetro dos negócios, desvalorizou 2,89% no fechamento, para os 63.946 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,66 bilhões. No mês, a Bolsa soma perdas de 11,91%, mas ainda registra um leve ganho no ano: 0,09%.
" Foi uma realização técnica [venda de ações valorizadas], de curto prazo. O mercado está muito instável e, quando as ações sobem um pouco, todo mundo já aproveita para vender e colocar no bolso", avalia André Segadilha, gerente de análise da Prosper Corretora.
"Hoje, ninguém tem certeza de nada. O gestor [de investimentos] não tem certeza se deve ficar comprado [com ações em carteira, apostando na alta da Bolsa] nem se deve ficar vendido [apostando na baixa]", acrescenta.
O dólar comercial foi vendido por R$ 1,602, o que representa uma alta de 0,62%. A taxa de risco-país marca 219 pontos, número 4,78% superior à pontuação final de ontem.
"O mercado de câmbio reagiu à alta do petróleo, ao dia ruim das Bolsas de Valores, mas tem influência também da 'guerra pela Ptax' [taxa média de câmbio]. É final de mês e algumas tesourarias de bancos já começaram a agir para influenciar a taxa", comentou Luiz Carlos Baldan, diretor da corretora Fourtrade.
Na Europa, as principais Bolsas de Valores fecharam em terreno negativo, a exemplo de Londres (baixa de 2,42%) e Frankfurt (recuo de 2,39%).
Nos EUA, a Bolsa de Nova York recuou 3,03%, uma variação vista poucas vezes em Wall Street. O mercado americano foi afetado por mais um "downgrade" de empresas do setor financeiro: o banco de investimentos Goldman Sachs rebaixou sua recomendação para grandes corretoras de valores americanas, citando a perspectiva de que a retomada do setor financeiro, afetada pela crise dos "subprime", "vai levar mais tempo que o previsto".
Analistas ressaltam que o investidor tem razões de sobra para ficar nervoso: ainda há muito pessimismo sobre os rumos da economia americana, com o acúmulo de notícias negativas sobre o setor financeiro; o barril de petróleo ruma para a casa dos US$ 140, o que puxa a inflação em nível global. Analistas já temem um aperto monetário (juros básicos mais elevados) em vários países, inclusive nos EUA, o que é sempre desfavorável, em tese, para o mercado acionário.
O front externo foi mais uma vez fonte de estresse: governo dos EUA anunciou a revisão final do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, que teve crescimento de 1%, em linha com as expectativas do setor financeiro. O PCE, o índice de preços mais influente desse país, teve alta de 3,6%. O núcleo do PCE (que exclui preços de energia e alimentos) teve variação de 2,3%. O número ficou bem acima da chamada "zona de conforto" informal da autoridade monetária americana, que tenta manter o núcleo entre 1% e 2%.
O noticiário doméstico, por sua vez, reforçou a percepção de uma economia aquecida: o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% em maio. Trata-se do menor nível para o mês e o segundo menor de toda a série iniciada em 2002, o que para economistas é um sinal claro de crescimento do país.
Segundo a (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a produção industrial de São Paulo teve decréscimo de 2,4% em maio. Nos últimos 12 meses, o nível de atividade da indústria registrou avanço de 7,5%.
Why Pixar Is the Apple of Hollywood
Why Pixar Is the Apple of Hollywood
Steve Jobs let the animators at his other little company do what they do best with WALL*E: use breakthrough technology to bring a great idea to life, but don’t let it out of the lab until it’s perfect. Sound familiar? Inside the world’s top animation studio, Pixar’s chief says his CGI wizards work the Apple way.In many ways, Jobs's two brainchildren share the same strategies and values: strong brand identity, meticulous attention to detail and design, and perfectionism toward the end product, even if it means pushing back release dates and going a year without a major release. The result is a cult-like emotional attachment to the impersonal—engineering turned into art. But with studio brass insisting that the turtlenecked titan has a hands-off approach to toon details, instead allowing the veteran CGI gurus to develop their own industry standards, Pixar remains the orange to Apple's, well, apple.
"What is in common there is a fundamental belief about uniqueness and making sure that something is really good," explains Pixar co-founder Edwin Catmull, who now serves as president of both Pixar and Walt Disney Animation Studios. "Apple computers and iPhone, they are what they are because Steve has put together this phenomenal team of people, and they are incredible at producing software and hardware—that's the driving philosophy."
Pixar's fate could have been different. In fact, were it not for Jobs, it might currently be an automotive design firm. Casual fans forget that the company originated under George Lucas as the CG effects department of Lucasfilm—a cash-sucking venture that was all but stalled in the R&D phase during the mid-1980s. When Ewok action figures failed to cover the Computer Division's costly overhead, the Star Wars director put that section of the company up for sale.
Named after that division's proprietary computer, Pixar might have gone to Philips or General Motors, with its technology being used for medical imaging or the next generation of Detroit's CAD software. But in January 1986, after being squeezed out of his position at Apple, Jobs bought it out for $10 million—a steal compared to the $7.4 billion that Disney ponied up to acquire the company 20 years later.
These were the days before the iPhone and Leopard, when Macintosh was still the scrappy personal computing choice of hipsters and higher education—back when the boxes were beige, the screens black-and-white and the disks floppy.
Just as Apple borrowed from Xerox's Smalltalk interface, which in turn shaped the industry-standard Windows operating system, Pixar wasn't the only destination for filmmakers who wanted to produce computer-animated films. But like Jobs, the now legendary animator John Lasseter had been let go from his day job (at Disney, in the animator's case), so he went off to refine his craft and later came back to run the company that had previously dismissed him.
Contrary to popular belief, it wasn't Toy Story that re-launched Pixar, but a program called RenderMan. Today, everyone from Weta to Industrial Light and Magic uses Pixar's breakthrough software to generate realistic-looking, computer-generated animation and effects shots. "Our view was that we had to solve a few problems before computer graphics could be used in making feature films," Catmull says. "One was motion blur, the other was complexity."
To create a convincing digital image, artists and engineers break down the animated world into tiny shaded polygons. When Catmull and his team got started, computers were capable of crunching anywhere between 10,000 and 100,000 polygons per shot. To get the level of detail they wanted for a project like Toy Story, the Pixar crew estimated they would need a program capable of managing 80 million polygons. "Part of our logic was that we wanted to have something so extreme that it forced us to think about the technical challenges," Catmull says.
Nearly everyone in the CGI industry has relied on Mac's OS for years, and these days they're mostly all using RenderMan, which has evolved at the source with each Pixar project's new functionality—fur in Monsters, Inc., water for Finding Nemo and ray tracing of reflective surfaces on Cars. There is even an 800-mile gap between Pixar headquarters in Emeryville, Calif., and the RenderMan group separate in Seattle, so the company's software team can address the visual challenges posed by outside projects as diverse as Spider-Man, 300 and Happy Feet. That third-party F/X work for other studios benefits Pixar films in turn, especially since the primary challenges of Ratatouille and WALL*E involved the overall visual complexity of those two films more than specific technological hurdles.
Even though the revolutionary software allows potential competitors to generate a Pixar-quality final image, but that doesn't mean they can turn around and make Pixar-level films. That's partly because the company closely guards a second, equally important program called Marionette, which assists the artists with modeling and animation. But most importantly, Pixar honors a good story as the soul of its projects. Where his computer company balances breakthrough hardware (a touchscreen cellphone) with practical interfaces (multitouch OS X), Jobs's Hollywood stake never lets the technology or the animation artistry to dominate. "A lot of people get into this because they want to make animated films," Catmull says. "And our view was always [that] the art and the technology are just handmaidens to telling good stories."
Apple and Pixar do overlap in their willingness to risk ridicule for the sake of originality. When every other PC manufacturer was producing square boxes in grey and black, who put out iMacs in five colors? And which studio was fearless about building a movie around a rat in a kitchen? Who took away the disc drive, trusting users to embrace online cloud computing? And when rats didn't turn audiences away, who moved on to animating a cockroach best friend?
Like Apple, Pixar is the kind of company where people have been known to trade in whatever career they've been chasing to be part of a creative environment, starting over from scratch if necessary. Take seven-time Oscar winning sound designer Gary Rydstrom (Jurassic Park, Titanic), who bided his time doing sound on Monsters, Inc. and Finding Nemo until Pixar gave him the chance to direct his own short, Lifted. Or Little Miss Sunshine scribe Michael Arndt, now writing Toy Story 3.
"We have a style for the way the creative works which is unique within the industry. The Pixar films aren't like the films from the other studios, and it's a consequence of the way we approach it," Catmull says. "The underlying philosophy always was, you hire people who are smarter than you are, you do things that are challenging and risky, and you don't try to over-manage things."
That may sound more like Pajama Friday at Google headquarters, but then again, Google lives for beta. But if things go wrong, Pixar—like Apple—has been known to push back delivery dates and overhaul a project completely. By contrast, Microsoft or Google (not to mention a number of Hollywood studios, both live-action and animated) will pick a date and stick with it, sometimes rushing an unfinished product out the door to let the general public troubleshoot it for them. When Cars veered off track, Lasseter pushed the film from a Thanksgiving release to the following summer.
The trick, Catmull says, is to make sure everything is perfect before it goes out the door, because animation studios can't patch things later the way computer companies do. "Software goes through versions, so the first version goes out and you iterate on it in a public way," he says. "With films, you can't do that, so we also iterate on them, but we do the iteration internally." Everything starts our rough, getting more presentable with each successive polish.
"Toy Story 2 and Ratatouille were our most extreme cases of having to do a major rethink midstream," Catmull remembers. Though most animated features take between three and five years to make, new directors swooped in on both films to rescue the projects at the eleventh hour. Lasseter was busy directing A Bug's Life while Toy Story 2 was spinning off-course, which gave him less than a year to rescue the sequel to Pixar's breakout hit. "The film was remade in nine months, which is almost impossible, but we did it," Catmull says. And no sooner had Brad Bird wrapped The Incredibles than he was pulled in to rewrite and direct a troubled Ratatouille. In the end, just one line from the original script remains.
So what about that white dominatrix bot in WALL*E? Sure, it's a nod to the Apple design aesthetic, but it also carries a distinctive personality of its own—as consumers have come to expect from both of Steve Jobs's iconic companies. And even though Jobs owns a majority stake in Pixar, he doesn't meddle in such details as story and character design. "The truth is, Steve has stayed out of our internal technical and production pipeline," Catmull says. "As we dealt with the issues, he was there to support us. But in the area of graphics, we are the experts."
How to Improve Your Home Wi-Fi Network
How to Improve Your Home Wi-Fi Network
There's one almighty reason to have a Wi-Fi network: freedom to roam where you want, laptop or handheld in hand. Everything else—not having to punch holes in your walls for Ethernet cables or hide the cables, for example—is icing. Wi-Fi is not perfect out of the box, however. We'll reveal how to maximize the network range from your access point, troubleshoot problems, and prevent strangers from usurping your bandwidth—or share it with all comers while keeping your data and computers safe.
Improve Signal Strength and Range
Ground zero for any home network is the router, which manages your Internet traffic. These days, most routers have an integrated access point (AP) for the wireless side. The first step to a solid wireless connection is placing that router where the signal can best reach your wireless devices. That means up high in a central area of the home; there's a reason some APs have brackets for wall mounting. Just make sure the antennas are pointed the way the manual indicates; don't assume that horizontal when wall-mounted is the same as vertical when the unit is sitting on a desk. A router in the basement will work—just don't stick it under a desk or too close to a filing cabinet.
Wi-Fi signal strength depends on several factors. Some (but not all) routers can be set to increase the transmit power of the signal. Upgrading a router with free, third-party firmware like DD-WRT (www.dd-wrt.com) can add this feature, but such firmware doesn't work on all routers, and installing it voids any warranty.
What's more, though you may think you have little to lose with an older router now out of warranty, installing firmware incorrectly could "brick" the router, converting it into an inert piece of plastic. DD-WRT's wiki has some tips for recovery. One note: If you use DD-WRT, don't set the transmit power (called Xmit Power in the Web-based interface) much above 70mW. Set it too high and the router can double as a hot plate; it won't survive that kind of heat for long.
Buying new antennas. Check first for a removable antenna or a jack for a new antenna on the current router. It's smart to buy antennas from your router's manufacturer, unless you're very sure of the connector type. Antennas can be omnidirectional, but directional units, which serve just a certain section of your property, can provide a stronger signal.
Adding a second AP. Put it in a different area of the house, then connect it to the main router via Ethernet. When moving from the main router/AP to the second AP, a PC will take some time to reassociate to the network. This may take only seconds, but to avoid noticeable interruption, don't do it in the middle of a download or a Skype call. If you secure your wireless network with WPA (Wi-Fi Protected Access) encryption, the re-association may take a little longer. Set each AP for different channels, especially if their signals overlap.
Repeating the signal. Repeaters have gone out of fashion in the past few years as new technology such as 802.11n's MIMO (multiple input multiple output) has increased signal range and throughput. You can still find them, though. For example, the $99 Apple Airport Express (go.pcmag.com/airport_express) is a Wi-Fi router in and of itself, but it can also serve as a range extender when connected back to the main router, using a technology called wireless distribution system. DD-WRT can also convert an old router into a repeater.
Diagnose Problems
Setting up a Wi-Fi network should, by this stage, be brain-dead simple. You'll feel like the brain-dead one, though, when things just don't work, whether out of the box or with an existing network. You can retype your passkey only so many times, after all. Knowing how to identify problems on a network is half the battle.
Every device on a home network—the router, the PCs and handhelds, even the game consoles—gets an IP address. The router typically uses 192.168.1.1. Other devices generally get an address from the router, which has a built-in DHCP server just for doling them out. Addressing might range from 192.168.1.101 to .110, for example.
If a PC on your network has intermittent connection problems, the first thing to try is ping. You can send a ping command to another PC using its IP address. If the ping goes through, the computers can communicate. You can also ping your router and even Web sites to see if the computer is able to communicate with the Internet. To ping with Windows, open a command line window and type ping 192.168.1.1 (or whatever IP address you want to check). A reply means it worked; a "Request time out" means the devices can't see each other. Sending a ping to 4.2.2.2, a valid (and easy to type) external IP address, will tell you if you're on the Internet at all. Some devices, however, including Xbox 360, won't reply to pings.
Each computer or device can be set to use the IP address from the DHCP server—a dynamic IP address—or use one of its own that will never change, called a static IP. The address will still have to match the format used by the router—a router at 192.168.1.1 can't talk to a computer using 192.168.2.101. Only the last set of numbers (called the fourth octet) can vary. When the first three octets match, all the devices are on the same "subnet" for the network. If you use a static IP anywhere, be sure to type it correctly.
If you think there's a speed problem on your network—or just want to determine how much throughput you can get at different distances—use the free Qcheck tool from Ixia (www.ixiacom.com/products/display?skey=qcheck). Install it on more than one Windows computer to run various data tests over the network—it's like ping on steroids.
Prevent Poachers
When it comes to sharing your broadband connection with strangers, there are two schools of thought: If you don't mind sharing, the people you share with are piggybackers. If you do mind, they're poachers.
A more advanced method is to use software such as Network Magic. Install this on your Windows and Mac PCs ($64.99 covers a mix of eight computers) to facilitate easier sharing. It will also alert you to wireless newcomers the instant they arrive.
Keeping poachers away boils down to the basics of Wi-Fi security:
- 1. Change the default router password.
- 2. Change the default SSID.
- 3. Turn off SSID broadcasting.
- 4. Limit the number of users who can get an IP address via DHCP.
- 5. Use static IP addresses instead of using DHCP at all.
- 6. Filter by MAC address, the unique identifier on every network node.
- 7. Turn on encryption, preferably using automatic Wi-Fi Protected Setup (WPS) or at least manual Wi-Fi Protected Access 2 (WPA2).
For specifics and more, see all our Network Solutions.
There isn't any one step above that's completely foolproof, but combined they provide strong security—anyone poaching your connection when you're using WPA2 and a strong password is probably some kind of futuristic super-cyborg. Or else you've got something really worth hacking.
For total assurance, though, you will need to pay for extra security, such as hosted RADIUS service. RADIUS (Remote Authentication Dial-In User Service) allows access only to those with an account. Big businesses usually have their own RADIUS servers, but anyone willing to pay, and with the right router hardware, can get RADIUS via WiTopia.net's SecureMyWiFi service. It's fully administered through the Web site and costs $99 a year (plus a $99 activation fee).
Encourage Piggybackers
The preferred setup is a public subnet for your piggybackers and a private subnet for your PCs. Both subnets will use the same Internet connection, but the traffic won't cross over. The private subnet stays safe, but you look like a saint for sharing your Wi-Fi.
Dividing your network, public and private, is next to impossible without ponying up cash. Hooking up a second AP to your router but with a different subnet won't work; the two won't communicate. Even if one AP is encrypted and the other isn't, they're on the same subnet, potentially accessible to a stranger.
A deluge of Wi-Fi sharing services have appeared in the last couple of years. Fon (www.fon.com) is probably the best known. Its $36 La Fonera router supports multiple SSIDs so you can start sharing immediately. Meraki (meraki.com) sells mesh network hardware—it could blanket your house or a whole neighborhood with Wi-Fi. Both are controlled through a Web interface to offer public and private access, and both give you the choice of charging people for access or not.
Software-based WeFi (www.wefi.com) lets you use your own hardware. Just register your location with WeFi and anyone with the software, which includes maps, can find your "hot spot." In return, you can find new locations to log on to as well.
Finally, you could pay through the nose for a new access point that supports multiple SSIDs. D-Link has a couple: The AirPremier DWL-2200AP is $199.99 direct, and the more advanced DWL-2700AP for businesses is $1,059.99.
Inflação brasileira e mundial
ANTES DE entrar no assunto de hoje, quero contar que um leitor me escreveu dizendo: "Costumo ler os seus artigos porque não encontro frases como a seguinte". E tascou uma frase do meu artigo daquele dia: "O investimento é ao mesmo tempo um componente da demanda e a variável da qual depende a ampliação da oferta agregada ao longo do tempo". Terrível. Fiquei acabrunhado com o espelho que o leitor me ofereceu. Espero não incorrer no mesmo erro hoje.
Até que ponto é grave a inflação que estamos experimentando em 2008? O brasileiro já estava até se acostumando com certa estabilidade monetária. Cabe reagir com dureza e jogar a economia na recessão? É o caso de continuar aumentando os juros e correr o risco de derrubar o crescimento econômico?
Bem. A preocupação com a alta dos preços se justifica, não há dúvida. A taxa de inflação medida pelo IPCA subiu para 5,6% nos 12 meses até maio. A inflação relevante para os mais pobres aumentou mais, uma vez que a alta recente vem sendo comandada pelos alimentos, que pesam no orçamento das famílias de baixa renda.
Conviria, diga-se de passagem, corrigir o Bolsa Família não pelo IPCA ou mesmo pelo INPC, mas por um índice que refletisse a estrutura de gastos da população pobre. Isso é melhor do que dar subsídios generalizados retardando os reajustes de preços controlados ou monitorados. É preciso colocar o problema da inflação brasileira em perspectiva.
Neste momento, a inflação está subindo em quase todos os países. O rápido aumento dos alimentos, do petróleo e de outras matérias-primas é o maior choque de preços na economia mundial desde a década de 1970. A inflação aumentou em 40 das 42 principais economias do mundo.
A inflação brasileira não é alta para padrões internacionais. Está apenas um pouco acima da inflação nos EUA (4,2%) e na zona do euro (3,7%). É mais baixa do que a que se observa na grande maioria dos países em desenvolvimento. Entre os principais países de mercado emergente, só o México e a Coréia do Sul registram inflações inferiores à brasileira.
Fez-se muito barulho em torno do fato de que a inflação ultrapassou o centro da meta oficial em 2008, que é de 4,5%. Não se pode perder de vista, entretanto, que o regime brasileiro de metas para a inflação tem alguma flexibilidade, que foi sabiamente preservada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), contrariando algumas opiniões domésticas (setores do BC e do mercado) e estrangeiras (FMI). A inflação continua abaixo do teto da meta, que é de 6,5%.
Em junho de 2007, logo antes do início do choque de preços externos, havia quem preferisse reduzir o centro da meta de inflação para 4% em 2009 e o intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais para 1,5 ponto para cima e para baixo do centro da meta. Prevaleceu a decisão de preservar a flexibilidade, o que veio a calhar dada a intensidade do choque externo de preços desde o segundo semestre de 2007.
A propósito, o CMN terá de fixar até o fim deste mês a meta e o intervalo de tolerância para 2010. Espero que um acesso de "machismo monetário" não leve o CMN a aceitar, desta vez, sugestões de diminuição da meta e do intervalo. Nas circunstâncias atuais, é mais razoável manter a meta em 4,5% e o intervalo em 2 pontos.
Dos países que adotam o regime de metas, o Brasil é um dos poucos que estão conseguindo cumprir a meta. Na grande maioria, a inflação ultrapassou o teto fixado, em alguns casos por larga margem.
Em resumo, a inflação brasileira requer cuidados, mas não há motivos para pânico ou reações radicais da política monetária.
PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. , 53, escreve às quintas-feiras nesta coluna. Diretor-executivo no FMI, representa um grupo de nove países (Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad e Tobago).
pnbjr@attglobal.net
Aplicações de renda fixa voltam a atrair
DO JORNAL DO COMMERCIO
Trocando o duvidoso pelo certo. É assim que alguns investidores se sentem ao fazerem o caminho de volta para os produtos da renda fixa, assustados pelo período de fortes oscilações e sem tendência definida da Bolsa de Valores de São Paulo. O risco de perder dinheiro com mercado de renda variável lança novo brilho sobre um dos aspectos mais atrativos da renda fixa: a segurança. Mas, mesmo a escolha entre os produtos mais conservadores demanda atenção, para que a opção atenda às demandas do investidor. Prazo e disponibilidade de tempo para a aplicação continuam sendo variáveis importantes no momento da tomada de decisão.
A instabilidade do mercado de ações aliada à alta dos juros forma uma dobradinha irrevogável para os amantes da caderneta de poupança. Se o produto sempre esteve entre os mais populares para o investidor brasileiro, ganha agora notoriedade com o processo de elevação das taxas de juros. E não é para menos. De acordo com o professor Cláudio Carvajal, coordenador dos cursos de Administração da Faculdade Módulo, "se considerarmos uma taxa anual de 7% a 8% e aplicações mensais de R$ 200, no final do ano o investidor terá R$ 2,5 mil. Mantendo o ritmo, em cinco anos o investidor terá R$ 15 mil. Como não há incidência de Imposto de Renda sobre a poupança, este ganho é líquido", afirma.
Ele acrescenta ainda que os fundos de renda fixa, apesar de projetar um rendimento de 10% a 12%, o ganho líquido pode ficar abaixo dos 7% da poupança, caso a taxa de administração fique acima de 2%. "Isto ocorre porque o rendimento projetado pelos bancos é bruto. Sobre o qual incide uma alíquota de 15% a 22,5%, dependendo do prazo que o dinheiro ficar aplicado. Assim, é importante calcular a rentabilidade líquida do fundo, descontados os impostos e a taxa de administração, para ver se é realmente uma boa opção", explica Carvajal, que tem MBA Executivo Internacional pela Universidade da Califórnia (EUA).
Assim, com a alta dos juros, a poupança fica mais atraente, especialmente para os investidores que pretendem aplicar valores menores e não têm acesso aos fundos de investimentos que exigem aplicações iniciais maiores.
Muitos dos fundos de renda fixa estão indexados pela taxa de juros que é definida pelo governo e é vinculada aos juros de mercado. Com a alta dos juros, a tendência é que estas alternativas de investimentos fiquem mais atraentes. Estes fundos podem apresentar um rendimento maior, bem como uma taxa de administração menor, proporcionalmente à aplicação inicial e ao tempo em que o dinheiro ficará aplicado. "Quanto mais tempo o investidor tiver disponível para deixar seus recursos aplicados, mais interessantes os fundos de renda fixa ficam em relação à poupança. Assim, a poupança se firma como opção para os investidores mais conservadores e os fundos, para os moderados."
Outra sugestão do especialista são os títulos do Tesouro Nacional, em que o aspecto segurança é garantido por serem papéis emitidos pelo governo federal. "São investimentos que possibilitam uma segurança confortável com algum retorno ao pequeno investidor, e que antes eram oferecidos apenas aos grandes investidores e profissionais do setor financeiro", lembra Carvajal.
Os títulos podem ser negociados pelo site www.tesourodireto.gov.br, com aplicações a partir de R$ 100. A vantagem apontada por ele é que o investidor pode comprar e vender diretamente sem intermediação das instituições financeiras.
Mas o que o professor ressalta é que todas as alternativas são interessantes enquanto funcionarem como recurso para o investidor se proteger da inflação. "Se a rentabilidade destes produtos se mantiver acima da inflação, todos podem servir como aplicação para garantir segurança ao investidor", conclui.
Bom humor externo derruba dólar para menos de R$ 1,60
O preço do barril de petróleo WTI, negociado em Nova York, fechou em baixa de 1,8% para US$ 134,50, após ter despencado 3% durante o pregão. O recuo no preço da commodity somado à manutenção na taxa de juros norte-americana levou as principais bolsas dos Estados Unidos a fechar o dia em alta. O índice Dow Jones subiu 0,04%, o índice SP&500 avançou 0,59% e a bolsa eletrônica Nasdaq teve acréscimo de 1,39%. A Bovespa seguiu a tendência norte-americana e terminou o dia em alta de 2,63%, nos 65.853 pontos. O volume financeiro somou R$ 6,55 bilhões.
No mercado de juros futuros negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a divulgação do relatório trimestral de inflação balizou as operações. O principal destaque do relatório foi a estimativa do Banco Central de que a inflação possa superar o teto da meta de 6,5% este ano. Aumentando as preocupações em torno da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) referente ao mês de junho apresentou alta de 0,9%, muito acima da previsão do mercado de 0,78%.
A maioria das projeções de juros embutidas nos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) negociados na BM&F encerraram o dia sinalizando alta. O DI de janeiro de 2010, o mais negociado, apontou taxa anual de 14,81%, contra 14,76% do ajuste anterior. O DI de janeiro de 2009 fechou com taxa anual de 13,22%, ante 13,19% do último ajuste. Janeiro de 2012 fechou com juro anual de 14,73%, contra 14,67% do ajuste anterior.
No curto prazo, os contratos encerraram o dia com estabilidade. Para resgate em julho deste ano, a taxa ficou em 12,08%, ante 12,09% do ajuste anterior. Outubro apontou taxa de 12,63%, ante 14,62% do ajuste anterior.
No mercado de câmbio, o forte ingresso de recursos externos derrubou o dólar comercial para patamar abaixo de R$ 1,60. É o menor patamar do dólar desde 20 de janeiro de 1999. A moeda encerrou o pregão em baixa de 0,62%, cotada a R$ 1,592 na venda e R$ 1,590 na compra. A divisa acumula perdas de 0,7% na semana, 1,8% no mês e 9,67% no ano.
"Dois fatores contribuíram para a queda do dólar: a melhora do humor no mercado externo e a própria fraqueza da moeda. O fato de o Fomc ter mantido a taxa básica de juros nos Estados Unidos ajuda ainda mais a desvalorização da moeda", avalia o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
"Uma vez que o dólar rompeu a barreira de R$ 1,60, a tendência é cair ainda mais", disse o gerente de câmbio do banco Prosper, Jorge Knauer.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Ana Cristina Góes)
Riscos inflacionários subiram, aponta BC
As projeções de inflação do Banco Central não apenas pioraram desde março, superando o centro das metas de 2008 e de 2009, como cresceram os riscos de os preços subirem além do esperado, mostra o relatório de inflação de junho, divulgado ontem. "O BC vai fazer o que for necessário, enquanto for necessário, para trazer a inflação para a trajetória das metas", disse o diretor de política econômica da instituição, Mário Mesquita.
Ele sinalizou que o ciclo de aperto monetário poderá ser longo. "Acredito que o BC atuou quando foi cabível e continuará a agir enquanto for cabível", disse. "Isso significa, como falou o presidente [do BC, Henrique] Meirelles, na semana passada, um período razoável de tempo."
O BC projeta em seu cenário de referência uma inflação de 6% neste ano, acima do centro da meta, de 4,5%, tomando como base juros básicos nos atuais 12,25% ao ano e taxa de câmbio em R$ 1,65. Houve considerável piora na projeção do BC em relação aos 4,6% previstos no relatório de março. Para 2009, a projeção é uma inflação de 4,7%, acima do centro da meta (4,5%) e dos 4,4% projetados em março. Segundo o relatório, as projeções pioraram porque índices de preços divulgados recentemente superaram o previsto e porque as expectativas de inflação do mercado financeiro subiram.
Apesar da alta, a evolução da inflação vislumbrada pelo BC para os próximos dois anos é, de certa forma, benigna. A variação do índice de preços, que acumula 5,58% nos 12 meses encerrados em maio, deverá subir a 5,9% em período correspondente encerrado em junho e chegar à máxima de 6,3% em setembro. Daí em diante, começa a desacelerar, fechando o ano de 2008 em 6%, caindo para 5,7% em março de 2009 e para 4,8% em junho de 2009. Se estabilizaria em 4,7% entre setembro de 2009 e março de 2010. Em junho de 2010, subiria um pouco, para 4,8%.
Mesquita explica que dois fatores irão contribuir para baixar a inflação a partir do quarto trimestre. Um deles é que o aperto monetário feito até agora irá chegar á inflação. O outro, é estatístico: como a inflação no fim de 2007 foi mais alta, a variação relativa de preços no segundo semestre de 2008 tende a ser menor, porque ela ocorrerá partir de uma base maior.
Apesar da evolução mais favorável prevista para 2009, existe um risco de 25% de a inflação superar o teto da meta, de 6,5%, em 2008. Esse risco é bem maior do que o de 4% registrado no relatório de março. Mesquita argumenta, porém, que essa não é a primeira vez que o risco de estouro da meta é tão alto. Entre fins de 2004 e início de 2005, ele também rondou 25%. Mas, disse, a política monetária restritiva de então reduziu esse risco a meros 4% em meados de 2005.
O diretor do BC explicou que é esperada uma ligeira aceleração da inflação no segundo trimestre de 2010 porque, até lá, vão se esgotar os efeitos da política monetária colocada em prática neste momento. Mas a alta nas projeções de inflação de 2010, ponderou, não autorizam a conclusão de que a política monetária não sofrerá distensão até o fim do governo Lula. "Não necessariamente [os juros] vão ficar congelados ao longo do tempo, mesmo porque a política monetária está atuando, e os cenários inflacionários respondem a ela", afirmou.
O relatório de inflação alerta que cresceram os riscos de a inflação não se comportar exatamente como o previsto nas projeções. Um termômetro do grau de incerteza é o número de vezes que a palavra "risco" aparece no capítulo do relatório em que o BC apresenta suas projeções inflacionárias - são 47 vezes, ante 32 vezes em março. Em junho do ano passado, quando o BC ainda cortava os juros básicos, a palavra "risco" apareceu 14 vezes.
O principal risco descrito pelo BC é o crescimento do consumo, investimentos e gastos do governo acima do que a capacidade da economia pode atender. "A robustez da demanda doméstica tem exercido pressão sobre a capacidade de oferta de praticamente todos os setores da economia", diz o relatório.
O BC diz que, desde março, agravou-se o risco de aumentos de preços do atacado contaminarem os preços de varejo. "O risco maior advém dos preços industriais pois, além de se localizarem mais próximos da etapa final do consumo final e, por conseguinte, transmitirem-se mais rapidamente para os preços aos consumidor, costumam mostrar mais persistência."
Outro fator de risco que aumentou é os reajustes salariais superarem o avanço da produtividade da economia. "O crescimento da inflação dos últimos meses tornou-se importante fator de contenção dos ganhos reais do rendimento do trabalho e pode ensejar pressão sobre rendimentos nominais, retro-alimentando a inflação."
O BC cita ainda a deterioração das expectativas de inflação do mercado financeiro para 2009 e 2010 como outro fator de risco que se agravou. "Esse comportamento é indicativo importante de que os fatores subjacentes à aceleração recente da inflação podem ter um caráter mais persistente do que se antecipava."
Os riscos externos também pioraram, diz o BC, embora continuem menos importantes que os domésticos. A desaceleração dos Estados Unidos está sendo mais forte do que a prevista em março, e há sinais de que a inflação global está se intensificando.
Mesquita iniciou a apresentação do relatório logo após a divulgação de uma alta de 0,90% no IPCA-15. Questionado se o BC já previa a recente aceleração inflacionária, ele disse que a autoridade monetária "atua sempre com as informações disponíveis no momento da tomada das decisões". "Certamente, na reunião (do Copom) de julho, vamos utilizar um conjunto de informações ampliado, atualizando esses últimos dados", disse.
Ele rebateu críticas de alguns analistas econômicos que dizem que o BC tem sido frouxo na condução da política monetária. "O BC sinalizou em março sua preocupação com a inflação e alguns desses mesmos analistas criticaram a nossa preocupação, dizendo que era terrorista", disse. Segundo ele, o BC não espera que as decisões de política monetária tenham efeito instantâneo na inflação, porque parte dos mecanismos de transmissão tem defasagens consideráveis. No relatório, o BC divulgou um "box" em que mostra que, assim como no passado recente, a política monetária tem sido eficaz para adequar o crescimento da economia à capacidade produtiva.
Sem ajuda do Fed, BC prolongará aperto
O dólar caiu aqui quase o mesmo percentual da desvalorização sofrida diante do euro. No Brasil, a perda foi de 0,68%, cotado a R$ 1,5920, menor cotação desde 20 de janeiro de 1999. Uma nova rodada de apreciação cambial só conseguiria produzir efeitos positivos sobre a inflação se fosse muito intensa, capaz de compensar o encarecimento dos importados em moeda externa. Como a taxa de câmbio já está excessivamente apreciada, o mercado não espera grande ajuda dela. A manutenção da taxa americana em 2% até outubro ou dezembro e a preservação pelo Copom (conforme sinalizado ontem) do ritmo de alta de 0,50 ponto da Selic irão ampliar os ganhos das operações de arbitragem entre as taxas de juros. Mas esta perspectiva não está sendo atraente o suficiente para provocar avalanches de dólares no mercado brasileiro. A curva futura de juros já incorpora a alta que será feita na Selic e dificilmente a taxa real embutida no swap de 360 dias conseguirá, no futuro, superar os atuais 8,61%. A conta seria bem diferente se o Fed sinalizasse juro de 3% no fim do ano (quatro altas de 0,25 ponto, a começar na reunião de 5 de agosto). Mas não fará isso dado o predomínio dos pombas.
O Relatório Trimestral de Inflação do BC, divulgado ontem, detecta "riscos domésticos", além dos que vêm de fora. Mesmo assim, os juros subiram no mercado futuro da BM&F por causa exclusivamente do IPCA-15 de junho acima das expectativas. Não subiram mais porque o Relatório não amparava movimento de alta intenso. Para um prognóstico consensual de 0,79%, o indicador acelerou sua arrancada de 0,56% em maio para 0,90% em junho. O contrato mais negociado no DI futuro, para janeiro de 2010, avançou de 14,75% para 14,80%. A taxa prevista para a virada do ano evoluiu de 13,20% para 13,22%.
Repleta de símbolos facilmente decodificáveis, uma frase específica dita pelo diretor Mário Mesquita na entrevista de apresentação do Relatório - "O BC fará o necessário, enquanto for necessário, para manter a trajetória da inflação alinhada com as metas" - segurou a alta do DI futuro. Ela não se limitou a reforçar o código utilizado pela última ata do Copom (publicado no dia 12) para indicar a intenção de manter o ritmo de avanço de 0,50 ponto, ao repetir a expressão "enquanto for necessário" contida na ata. Foi além: os dois "necessários" significam que o ciclo de alta será muito mais longo do que vêm projetando os analistas.
O diretor do BC refutou indiretamente a projeção mediana de cem instituições, colhida pelo boletim Focus, segundo a qual a Selic irá cair em 2009, já que, depois de fechar 2008 em 14,25%, encerraria o ano que vem em 13%. Isso não será possível já que o IPCA esperado para 2009, de 4,7%, está acima da meta central de inflação, de 4,5%. "Quando se tem, constantemente, a inflação acima da meta, o corte de juros não é o mais provável", afirmou Mesquita. O aperto monetário não será intensificado como deseja a parte fundamentalista do mercado. Mas a suposição de que o Copom se alinha ao clima dovish do Fomc voa pelo ar com a sinalização de que o arrocho será longo. O aperto monetário anterior ao atual, iniciado no Copom do dia 15 de setembro de 2004, durou nove reuniões - elevou a Selic de 16% para 19,75% - e a flexibilização começou três reuniões depois. O atual pode não ser mais longo no momento da decolagem, mas sim no de manutenção da velocidade de cruzeiro.
Luiz Sérgio Guimarães é repórter de finanças
luiz.guimaraes@valor.com.br
quarta-feira, 25 de junho de 2008
5 Sites To Play Old Computer Games Once Again
5 Sites To Play Old Computer Games Once Again
I don’t know about you but I’m not much into fancy-pants 3D first person shooters. I can’t be bothered to build a massive gaming rig, blow $500 on a video card, and figure out what custom weights give me the best mouse response.
I’ve got a WII, and I love it, and one of the big reasons I do is for the emulation. Sadly however, I can’t bring my WII to work or to the coffee shop down the street - but I can bring my laptop, jump on their WiFi and fire up these four awesome sites for a quick old school gaming fix!
VirtualApple (Apple II and Apple IIGS)
I don’t know about you but every now and then I get a craving to hunt square rabbits, hire unfit workers, make them walk too far and then lose three days because I’ve got scurvy. Virtual Apple always satisfies my Oregon Trail fix; but don’t other classics like John Elway’s Quarterback, Crystal Castles, and Max Headroom (don’t lie, you remember Max Headroom).
c64s.com (Commodore 64)
My family’s first computer was the UPS-brown Commodore 64, so this one really takes me back. I even remember “modding” the case to the newer, more angular style when it came out. Yikes. Thrill to such Commodore favorites as Zork, Wizard’s Lair and Pakacuda. The site has all the titles categorized by genre and features screenshots - further underscoring the real graphical prowess of the C64!
Virtualnes.com (Nintendo Entertainment System)
vNes has a huge catalog of NES cartridge titles available for play on their site via a Java-based emulator - 765 of them to be exact. I’ve noticed a few problems with slowness on a few titles, but all in all it’s an excellent place to play old games online and satisfy your urge to jam on Super Mario Brothers, Zelda, or one of my favorites: Ivan Stewart’s Super Off Road.
Playnes.net (Nintendo Entertainment System)
Another big catalog of NES titles, but you’re able to register which gives you the ability to save states in the games you’re playing. You can even open other people’s states - meaning that when your buddy gets stuck trying to battle through the ninjas, you can swoop in, rescue the President, and prove just how bad a dude you really are.
GetBack.Com Arcade
Unlike the rest of the sites I listed, GetBack isn’t strictly a gaming site. It’s kind of a “throwback culture” site. The upside is that they do have several games in their arcade that you can play, like Intellivision Backgammon and River Raid.
What about you? Where do you go to satisfy your vintage gaming urges? Let us know!
(By) Lee Mathews is a blogger who writes to share downloads, links, and tech advice with other slightly frustrated users at Unsightful.com.
8 Free Online Resources For Learning A New Language
8 Free Online Resources For Learning A New Language
Perhaps the most useful skill you can carry is knowledge of the local language.
It can open up a startling range of opportunities, ease the strain of logistics and planning, and allow you to develop a deeper connection with the place and, more importantly, the people you are visiting.
With a little advanced planning, and an introduction to the basics, it can be surprisingly easy to pick up a language on the road.
A good phrasebook, and the dedication to use it, are the first steps to mastering a new tongue. Beyond that, an organized set of study materials can make all the difference between stumbling though a few disjointed commonalities and articulately expressing your ideas and opinions.
While most travelers understand this, who wants to buy and carry around a pile of language books? Fortunately, there are a number of excellent internet sites devoted to language study, most of them providing their services for free.
The BBC offers comprehensive online courses in French, Spanish, German, Italian, Mandarin Chinese, Portuguese, and Greek, with slightly briefer introductions to several other languages.
This incredible, totally free, service is the best option for starting a new language from the beginning as the curricula are well designed, very complete, and easy to follow; all important features of a self-study program.
The Massachusetts Institute of Technology has made a great effort to supply all of its course materials online for the free use of MIT students and the global internet community.
The Languages and Literatures department features courses in languages such as Chinese, Japanese, French, German and Spanish in addition to many interesting literature and culture topics.
While the usefulness of the materials provided varies depending on the course, they all include a detailed study plan to aid the self-learner in structuring a home course.
The Internet Polyglot provides study materials for twenty-one languages. The unit-based materials available are ideal for a student already familiar with the basics of the language and interested in practicing specific areas and applications.
4. The Open University LeaningSpace
Similar to the Internet Polyglot, the LearingSpace provides unit-based study materials with a primary emphasis in French and Spanish.
In the last few years, there has been an explosion of podcasts devoted to learning a language. These resources provide important sound cues and practical pronunciation guides, and are an invaluable tool for a self-study program.
To find podcasts, iTunes users can navigate to the “education” category of the iTunes Music Store. Other listeners can browse popular podcast databases like Odeo or The Podcast Directory.
A highlight of some of the more popular language podcasts includes Learn Greek, The French Podcast, ChinesePod, A Taste of Russian, and the Cherokee Language Podcast.
6. Madinah Arabic Language Course
For those interested in learning Arabic, the Madinah Course is the best online course available for free. Focusing on both spoken and written Arabic, this course takes the student from the first introductions through the advanced beginner level.
Livemocha is a social networking community focused on learning foreign languages. It provides free online courses in German, Mandarin Chinese, French, Spanish, and Hindi with plans to expand to other languages in the future.
In addition to the online courses, available from introductory to intermediate levels, Livemocha provides an active community of language learners and native speakers willing to work with you and give help when needed.
This community based approach makes Livemocha one of the most useful tools for the self-study of language.
8. Something Completely Different
Travelers interested in learning a more obscure, or even endangered language, should begin their research at the Ethnologue, an online database of all of the world’s 6,912 known living languages.
For more specific study, check out the Sanskrit Self Study program, an introductory course for learning Tibetan, Yucatec Maya language study materials, the great book Introduction to Zulu, or the Comparative Bantu Languages Dictionary.
Learning a new language requires time and dedication and can be a challenge no matter how good the tools available.
Still, these online resources are accessible anywhere you can find an internet connection and will make all the difference when trying to tame that new tongue, at home or abroad.Minha lista de blogs
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