quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Ações de emergentes estão baratas, mas ainda não atingiram fundo do poço

Ações de emergentes estão baratas, mas ainda não atingiram fundo do poço

Por: Giulia Santos Camillo
11/09/08 - 10h00
InfoMoney

SÃO PAULO - Estamos perto, mas ainda não chegamos lá. A leitura do mais recente relatório da Merrill Lynch acerca dos emergentes leva à conclusão de que as condições do mercado ainda não são favoráveis a um rali de recuperação nas bolsas desses países.

O banco cita como maior risco do panorama atual uma nova queda nos mercados acionários globais. "Por exemplo, nós acreditamos que uma queda do S&P 500 abaixo de 1.200 pontos [atualmente em 1.231] seria motivo de maiores declínios dos índices de emergentes".

Portanto, dizem os analistas, uma sinalização de oportunidade de compra ainda depende de alguns fatores, sendo que o mercado permanece em um "momento de máximo perigo" e aguarda um ponto de inflexão tanto na trajetória atual de queda das commodities quanto de alta das taxas de juro.

Âncoras
São três os principais fatores listados pela Merrill como forma de justificar a liquidação das ações de mercados emergentes no terceiro trimestre deste ano, assim como a desvalorização do câmbio.

A primeira é o resgate - e o temor acerca desses resgates - tanto de hegde funds como de fundos long only, que limitam-se a ordens de compra. Em segundo lugar fica a desalavancagem, saindo dos negócios relativos aos mercados emergentes e aplicando em dólares.

Em terceiro lugar, o banco lista os drivers negativos, como alta das taxas de juro e queda do apetite ao risco, assim como a expectativa pela divulgação de dados fracos das economias chinesa e norte-americana. Somado a isso, a Merril também cita a falta de uma política macroeconômica global como resposta aos problemas.

Barreiras a cruzar
Para uma recomendação de compra, a Merrill Lynch lista alguns fatores que ainda devem ser verificados. Na verdade, o sentimento é que ainda não chegamos ao fundo do poço, embora os mercados acionários estejam baratos. Portanto existe a expectativa de maior volatilidade e valuations menores.

Conforme análise do banco, nos últimos três meses, a retirada de capital dos mercados financeiros dos emergentes somou US$ 24 bilhões, abaixo do registrado no derretimento dos mercados em 2006.

Dessa forma, a sinalização de compra, visando um rali de retomada nos mercados acionários dos países em desenvolvimento, só acontecerá depois de ocorrerem maiores retiradas, entre US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões, nas próximas semanas.

China e economia global
Ademais, dentro das considerações da instituição, é válido ressaltar aquelas relativas à China. Há duas alternativas: que as estimativas se confirmem e os dados a serem divulgados nos próximos dias mostrem enfraquecimento da economia, ou uma surpreendente superação dos números sobre a expectativa do mercado.

Mas, segundo os analistas, a chave é saber se o índice de preços ao consumidor chinês irá desacelerar o bastante para levar a uma flexibilização da política monetária do país, já que os mercados estão tensos devido às preocupações acerca de crescimento e liquidação.

"Nós acreditamos que o risco de declínio para os mercados acionários irá durar até que os mercados comecem a se preocupar com uma política macroeconômica global como resposta e mudem do movimento de deflação para desinflação", conclui a equipe do banco.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Each crisis has been followed by a bigger crisis..

Each crisis has been followed by a bigger crisis...

On Monday, we looked at Weekend Bailouts and Subsequent Market Reactions. CitiFX took a closer look at the data, and they confirm our prior position: Namely, that "Support levels were eventually breached and the market trended lower."

CitiFX Technicals adds:

As the market falls aggressively, we find that there are further developments from authorities that act as ST supports for the Dow. But the real concern is that each crisis has been followed by a bigger crisis and this just does not feel like the “capitulation blow out”

Here's their chart, along with comments:

Dow_bailouts

1. August 17, 2007: The Federal Reserve Board announced a reduction in the primary credit discount rate from 6.25% to 5.75%. DJIA rallies 1,680 points over 9 weeks

2. November 26, 2007: Significant changes in limits for SOMA securities lending programme (federal reserve banks of NY). DJIA rallies 1,056 points over 3 weeks

3. January 22, 2008: FOMC decided to lower its target for the federal funds rate 75 b.p.s in an unscheduled meeting. DJIA rallies 1,134 points over 2 weeks

4. March 17/18, 2008:Bear stearns takeover on 17th March and FOMC decided to lower its target for the federal funds rate 75 b.p.s. Market expected 100 b.p.s. DJIA rallies 1,400 points over 8 weeks

5. July 15, 2008: Paulson’s testimony before Senate Banking Committee outlining plan to support GS’S (liquidity, sufficient capital and Fed consultative role). DJIA rallies 1,039 points over 9 weeks

6. September 08, 2008 Treasury takes control of Fannie and Freddie.



Source:
Welcome to the U.S.S.R. (United States Socialist Republic)  Citigroup
Tom Fitzpatrick, Shyam Devani 
CitiFX® Technicals – Bulletin
08 September 2008

Ação da Petrobras lidera recomendações de carteiras pelo oitavo mês consecutivo


Por: Gabriel Ignatti Casonato
10/09/08 - 12h30
InfoMoney

SÃO PAULO - As ações preferenciais da Petrobras receberam o maior número de recomendações nas carteiras dos analistas para setembro, segundo levantamento realizado pela InfoMoney que incluiu 17 portfólios sugeridos por corretoras e bancos de investimentos.

As carteiras selecionadas são de: Ágora, Ativa, Citigroup, Coinvalores, Fator, Geração Futuro, HSBC, Itaú, Planner, Safra, Senso, Socopa, Souza Barros, Spinelli, UBS Pactual, Unibanco e Win.

Petrobras: 8º mês consecutivo na liderança
Das 17 instituições pesquisadas, 15 listaram os títulos da Petrobras entre suas sugestões, colocando a companhia no topo pelo oitavo mês consecutivo. Além do grande potencial das novas reservas descobertas, o patamar atrativo dos papéis também é citado pelos analistas para justificar a recomendação.

Olhando para os fundamentos da petrolífera, os especialistas afirmam ser injustificável a forte queda recente dos ativos, principalmente à luz das perspectivas favoráveis que envolvem a empresa.

Segundo o Unibanco, que vê boa oportunidade de compra nos papéis, a companhia está cotada a múltiplos atrativos em comparação aos seus principais pares internacionais. O banco ainda destaca a possibilidade das possíveis descobertas de novas bacias aumentarem sua reserva provada.

Neste sentido, a WinTrade, home broker da Alpes Corretora, ressalta o alto potencial de valorização dos ativos para os próximos anos, principalmente após a descoberta dos poços de Tupi e Júpiter, que deverão influenciar positivamente a cotação da petrolífera com o início da exploração.

Por fim, a forte liquidez dos papéis da Petrobras é sempre mencionada como um ponto positivo, assim como os múltiplos das ações da estatal.

Vale de volta ao segundo lugar
Voltando ao segundo lugar, com apenas uma indicação a menos que a líder, as ações preferenciais classe A da Vale também estão bem avaliadas. Os analistas destacam as perspectivas de manutenção da forte demanda por minério de ferro nos próximos anos e os bons fundamentos da empresa como pontos positivos aos papéis.

De acordo com a Win, a mineradora atua em um setor com elevadas margens de lucro e é a segunda empresa que mais gera caixa no Brasil. Apesar da desaceleração econômica mundial, a corretora acredita que a demanda por minério de ferro deva continuar forte, sustentada pelas economias emergentes, sobretudo China, Índia e Brasil.

Já a Souza Barros avalia que a companhia obtém destaque através de sua ampla disponibilidade de recursos naturais e excelente infra-estrutura de transporte, que se traduzem em grande potencial de crescimento e geração de novos negócios.

Adicionalmente, assim como a Petrobras, a fraca performance dos papéis da Vale nas últimas semanas também coloca os ativos como uma opção interessante de ganhos. Para a Merrill Lynch, é difícil afirmar se os papéis já atingiram o 'fundo do poço', mas os atuais patamares de preço e o potencial de valorização sobrepujam os riscos.

CSN assume o terceiro lugar
Com 8 indicações, as ações ordinárias da CSN completam o pódio. Os sólidos fundamentos e as fortes vendas da companhia no mercado interno, que deve continuar apresentando alta demanda, continuam aparecendo como os principais vetores de desempenho aos ativos.

Além disso, a perspectiva de novos reajustes nos preços também anima. O Citigroup aposta na possibilidade de novos aumentos baseando-se no cenário do setor, que continua favorável. Para os analistas, a relação entre a oferta e a demanda no mercado local tende a seguir "estreita" ao menos até 2012.

Neste sentido, o Unibanco destaca que a CSN deverá ser a maior beneficiada com a esperada rodada de aumento de preços do aço ainda neste segundo semestre.

Por fim, a Link não vê motivos para a queda exagerada dos papéis da siderúrgica, uma vez que as expectativas para o mercado de minério de ferro continuam positivas, e, nos outros mercados onde ela atua, a situação não é crítica.

Confira a lista das mais recomendadas em setembro:

AçãoRecomendações
Petrobras PN15
Vale PNA14
CSN ON8
Bradesco PN7
Gerdau PN7
Usiminas PNA7
Banco do Brasil ON6
CCR ON4
Randon PN4
WEG ON4
VCP PN4

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