quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

The Great Depression vs. Today's Economic Crisis

http://seekingalpha.com/article/112776-the-great-depression-vs-today-s-economic-crisis

Simit Patel

As we enter 2009, many if not most agree that the US economy is struggling and that these struggles will continue. An increasing number of people have been making comparisons to the Great Depression. With that in mind, let's compare and contrast the situations:

Similarities

  1. Both were preceded by an extensive period of credit-fueled bubbles. Before there was the Great Depression there were the Roaring '20s; likewise, before Depression 2.0 were the Greenspan, NASDAQ and housing bubbles. Consistent with Austrian business cycle theory, the end result of a credit-fueled bubble will be a corrective recession that purges out the malinvestments resulting from an excessive expansion of the money supply.
  2. Both were marked by government interventionist policies designed to prevent falling asset prices. For instance, bans on short selling occurred in 2008 and at the beginning of the Great Depression. Likewise, stimulus packages were the prescribed remedy at the onset of the Great Depression, and are in vogue once again now. It's worth noting they were unsuccessful back then, and don't appear to be succeeding now.

Differences

  1. There is a lack of a gold standard, which serves as a restriction to how much the money supply can be expanded. The dollar was devalued relative to gold during the Great Depression, so there were attempts to circumvent restrictions on the money supply, but ultimately the gold standard was not fully abolished until 1971, and so the Federal Reserve was a bit more restricted in how much money it could create. This restriction does not exist today.
  2. America was not as debt-ridden during the Great Depression as it is today. Credit cards are a rather new creation, and the national debt and deficit spending were significantly lower.
  3. America's debt is owned largely by foreigners. This introduces the possibility of economic warfare; foreign debt owners can devalue the dollar by selling Treasury bonds as well as dollar reserves.
  4. All major currencies are fiat currencies, and the US dollar is the world's reserve currency. This helps the United States in a way, as central banks have been inflating their money supply along with the US dollar to maintain parity of sorts. In this way, the US gets to export its inflation.

Conclusions

  1. Because of the similarities, it is reasonable to expect asset prices to continue falling in real value. It is easiest to define "real value" as the price in gold; in other words, assets will fall relative to the price of gold.
  2. Because of the differences, currency devaluation is much more likely. Iceland and Argentina, which I've previously written about in articles for SeekingAlpha (here and here) is much more likely. Those who argue for deflation and a scenario similar to Japan are not considering that the Federal Reserve under Bernanke is willing to use unorthodox measures to inflate; Japan was more cautious, and did not heed the recommendation of economists like Paul Krugman, who had called for the Bank of Japan to fully monetize Japan's budget deficit by simply creating more money. As there are no restrictions on the Federal Reserve to expand the money supply as it pleases, currency devaluation is more feasible. Moreover, unlike Japan and like Argentina and Iceland, the US is a debtor nation -- not a lender. This increases the likelihood of a run on the currency, which will result in significant currency devaluation.
  3. Because of the US dollar's role as world reserve currency, other economies may try to devalue their currency along with the US dollar to avoid the pain and chaos of decoupling. This would result in the value of all fiat currencies falling.
  4. Depressions that are purely deflationary, like Japan and the Great Depression, last significantly longer and can be characterized by reversals that last for years. Roger Nusbaum noted this in his 2009 forecast, in which he expects a rally -- offering a comparison to the significant rallies that occurred during the '30s during the US's Great Depression. Inflationary depressions, though, have a much sharper and harder fall, and thus do not have genuine rallies until currency stability is restored.
  5. While zero percent interest rates and quantitative easing are the tools currently being utilized, should currency devaluation begin to be an issue, raising interest rates will be the most likely and most effective way of preserving the US dollar's value. Paul Volcker's policies during the late '70s and early '80s are a historical precedent in this matter, and interestingly enough, Volcker has returned as an economic advisor. Should interest rates rise, this would likely send stocks falling.
  6. Should foreign currencies devalue alongside the US dollar, gold and silver should rise. Should foreign currencies decouple, the US dollar may fall relative to them.
Disclosure: Long gold and silver

ADVFN Newsletter

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Perspectivas para 2009
Cenário Doméstico
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br

Impulsionado pela demanda externa assim como pelo avanço nas cotações de commodities e produtos básicos, como petróleo, grãos e minerais, o Brasil vivenciou um período de crescimento econômico nestes últimos anos, com um aumento do PIB per capita, além de uma melhoria nos indicadores de mercado de trabalho e uma expansão da atividade.
A notícia divulgada pelo Banco Central no início do ano, de que o Brasil passou a ser credor externo, melhorou a percepção de investidores internacionais sobre o país e contribuiu para a obtenção, mais tarde, do chamado ?grau de investimento? pelas agências de classificação de risco, passando a ser considerado investimento seguro para investidores estrangeiros.
No segundo semestre de 2008, o mundo viu-se envolto em um colapso do setor financeiro norte-americano, que teve como destaque o ?subprime? e a crise hipotecária. Como impactos diretos da crise financeira mundial no Brasil, pode-se destacar certos fatores, que tendem a afetar o crescimento do país, tais como: a desaceleração das exportações, uma vez em que os Estados Unidos e a Europa, grandes ?consumidores? da matéria-prima e produtos brasileiros, enfrentam um período de recessão e retração em suas economias; menor renda com turismo externo e queda nos preços de bens primários, que compreendem atividades como agricultura, pecuária, extração vegetal ou mineral, entre outras.
Com a elevada taxa de juros do país, atualmente em 13,75%, pode-se esperar uma entrada de capital estrangeiro no país, visando uma rentabilidade maior dos investidores, uma vez em que a taxa básica de juros norte-americana apresenta níveis baixíssimos.






Economia Internacional
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br
O ano de 2008 mostrou-se muito volátil, com altos e baixos na economia mundial. Desde uma preocupação com o aumento da inflação, onde pôde-se notar um expressivo aumento nos preços de commodities, no primeiro semestre do ano, até uma crise financeira mundial, culminada pela crise hipotecária nos EUA, originando uma recessão em uma série de países ao redor do globo.
Em um cenário macroeconômico para 2009 pode-se esperar um ambiente com muita incerteza,e uma forte tendência de retração no crédito, devido à crise financeira global e ao impacto que esta ocasionou no sistema financeiro mundial.
Os países emergentes irão sofrer um impacto direto em suas economias, uma vez que esses mercados terão uma maior dificuldade para suportar a diminuição da demanda dos países desenvolvidos, assim como as possíveis alterações em suas balanças comerciais, de pagamentos e de serviços. Com isso, espera-se uma desaceleração das economias destes mercados, diretamente influenciadas pela dependência destes em relação aos países desenvolvidos. Porém, o crescimento de países como a China e a Índia poderão alavancar o índice dos emergentes.










Commodities
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br
Com o desmembramento da crise hipotecária nos Estados Unidos e no mundo, os investidores passaram a alocar seus capitais no mercado de commodities, uma vez em que esperava-se que estes representariam uma certa segurança e estabilidade em um cenário incerto. Com isso, pôde-se notar, em cinco dos seis primeiros meses do ano, uma melhor rentabilidade dos índices de commodities, em relação a investimentos em ações.
A Bovespa apresenta uma forte ligação e dependência com as commodities, principalmente pelos setores ligados ao petróleo, mineração e as siderurgias, acompanhando assim o bom momento vivido no início e meio do ano.




Porém, a partir de agosto, com o aprofundamento da crise econômica mundial e, conseqüentemente, a retração de crédito, diminuição das exportações e alta especulação no mercado, além de fatores como a diminuição da demanda da China em decorrência da realização dos Jogos Olímpicos de Pequim, fizeram com que os ganhos acumulados começassem a sofrer uma reversão, com as commodities em queda e um temor de que a demanda mundial irá sofrer um arrefecimento.



Análise Técnica
Ibovespa (diário)
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br




Depois de marcar fundos ascendestes e desenhar um triângulo (pautado em verde), caminha para testar a reta de resistência de baixa iniciada em Maio p.p., que hoje passa em 41.000. Caso vença esta, deverá testar a média de 144 dias (seta azul).


Ibovespa (mensal)
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br




Após forte rally de baixa que trouxe o índice da máxima de 73.920 em Maio/2008 até a mínima de 29.435 em Outubro/2008 e com o segundo mês consecutivo de mínimas ascendentes, surge a expectativa de uma correção deste (ver pautado em vermelho os cálculos da correção por Fibonacci).


Dow Jones (diário)
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br




Após período de forte volatilidade (inclusive batendo todos recordes históricos) Outubro/Novembro, no início de dezembro de 2008 notou-se uma volta a normalidade na questão da volatilidade e o conhecido e difícil ?mercado de lado? (quando as médias estão contidas no espaço das barras), o que torna difícil as decisões de curto prazo. Ver pautados em vermelho os suportes e resistências mais imediatos.


Dow Jones (mensal)
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br




Após sair do canal de alta, notou-se um forte rally de baixa que levou este índice de 14.198 em out/2007 até 7.449 em nov/2008 e o IFR a atingir 14 (?zona de oversold?), fato raríssimo no gráfico mensal. Cria-se , portanto a expectativa de uma correção mesmo que parcial (ver pautado em azul os cálculos da correção por Fibonacci).




Oferecimento:


 Frase do dia
"Se o jogo se resumisse a estudar histórias, as pessoas mais ricas seriam as bibliotecárias"
Warren Buffet

O Ibovespa encerrou o ano com desvalorização de 41,22%

bolsa de valores de sao paulo analise tecnica
Prezado(a) Amigo(a),


Abaixo segue a nossa opinião elaborada no dia 30/12/2008 para utilização no próximo pregão:

O Ibovespa encerrou o ano com desvalorização de 41,22% 

O mercado fechou com nova valorização de 1,32%. O volume financeiro totalizou R$ 2,6 Bi. O rompimento da linha -N- foi negativo para as cotações, aponta a retomada do seu movimento baixista tendo como objetivo técnico inicial o nível 29.430 e a manutenção do Hedge para os que ainda estão posicionados.

O ICI apresentou variação negativa de 11% entre novembro e dezembro, partindo de 83,9 para 74,7 pontos, na série com ajuste sazonal.

O Governo apresentou um superávit primário de R$ 1,944 bilhão durante o mês de novembro, valor inferior ao superávit registrado em outubro, que foi de R$ 14,472 bilhões.

Na quarta-feira, não haverá negociação na BM&F Bovespa devido à véspera de Ano Novo.

CURSO de Estratégia Operacional Utilizando a Análise Técnica :
São Paulo - Data: 17 e 18/01/09
(desconto de R$ 150,00 para quem fizer o pagamento da matric ula até 09/01/09)
http://www.projecao.com.br/formulariocurso.htm 

Desejamos a todos um feliz Natal e um ano de 2009 repleto de felicidades, saúde e realizações.

linha -H-: 40338 (quebra: 43454)
linha -Y-: 29623 (quebra: 27550)
linha -S-: 43817 (quebra: 47202)
linha -N-: 39290 (quebra: 42325)

bolsa de valores de sao paulo analise tecnica


O índice fechou o ultimo pregão do ano em alta 

As cotações fecharam em alta. O rompimento da linha -S-, inferior da Cunha de Alta com Implicações Baixistas, foi negativo para os preços e aponta a retomada de sua tendência baixista indicada pela linha -D-, assinalada no gráfico de barras diário, tendo o nível 7.750 como objetivo técnico.

Em dezembro, O Chicago PMI que mede o nível de atividade industrial na região de Chicago, atingiu 34,1pontos, além das projeções do mercado, que apontavam para 33,0 pontos.

O Consumer Confidence apontou 38,0 pontos, abaixo das expectativas do mercado, que indicavam 45,5pontos. Vale ressaltar que o indicador no mês de novembro marcara 44,7 pontos.

Na quarta-feira, será anunciado o número de pedidos de auxílio-desemprego.

linha -A-: 7862 (quebra: 7446)
linha -D-: 10442 (quebra: 11130)


bolsa de valores de sao paulo analise tecnica


Atenciosamente,

Equipe ricardoborges.com

Market Outlook - 31/12/2008


Market Outlook

Market Outlook

O que esperar de 2009

Por Luciana Monteiro, de São Paulo

O que será do meu bolso em 2009? Esta é a pergunta que muitos investidores se fazem depois de um ano tão conturbado como o de 2008. Após cinco anos de ganhos, a exemplo da seleção de futebol, o hexa não veio para a bolsa brasileira e o Índice Bovespa acumula perdas de 42% até o dia 29. Já o dólar, que andava meio esquecido entre as aplicações financeiras, encerrará o ano na liderança, com ganhos na ordem de 36%, juntamente com o ouro, com alta de 31%.

Para 2009, os economistas dizem que será preciso apertar os cintos, pois o cenário promete ainda muita volatilidade. A maioria acredita, no entanto, que o céu deverá começar a clarear no segundo semestre, à medida que os dados sobre o crescimento da economia mundial sejam divulgados e o tamanho do problema mensurado.

Mas o temor de um risco sistêmico por conta da quebra de instituições financeiras, como ocorreu em outubro, quando o Ibovespa caiu 24,80%, parece ter ficado para trás. A grande incógnita agora é saber o impacto da crise na economia real. Além de acompanhar o desempenho da economia dos Estados Unidos e Europa, os investidores terão de monitorar de perto a economia da China, que vem puxando boa parte do crescimento mundial.

Diante de tanta indefinição, o investidor pode ficar tentado a apostar no dólar em 2009, mas os economistas não recomendam a moeda americana como aplicação. Enquanto hoje os aplicadores só pensam em proteger o patrimônio, na segunda metade do ano eles devem voltar a buscar rentabilidades diferenciadas, avalia Roberto Padovani, estrategista-chefe do banco WestLB. Por isso, ele estima que o dólar deve voltar a cair. "Não vejo o dólar na casa dos R$ 2,50 por muito tempo", diz o executivo. A equipe de economistas do WestLB trabalha com um dólar a R$ 2,10 para o ano que vem e de R$ 1,80 para 2010. "Os fundamentos sugerem real mais forte e, com o câmbio se apreciando, a pressão inflacionária diminui", afirma.

O dólar só é indicado como diversificação de patrimônio e funciona como uma espécie de seguro, avalia o administrador de investimentos Fabio Colombo. "Neste ano, quem tinha uma parte dos recursos em dólar não sofreu tanto, mas nos anos anteriores perdeu", lembra ele, que recomenda somente de 10% a 15% do patrimônio em dólar.

Mas e quanto ao ouro? Para investir na commodity, o investidor pode comprar contratos que representam 250 gramas de ouro na BM&F por meio de uma corretora. Isso significa que ele terá de pagar um percentual de corretagem para comprar os contratos. O metal fica guardado na BM&F ou em um banco cadastrado e o investidor tem de pagar uma taxa de custódia, cobrada mensalmente. Vale lembrar que os contratos de ouro não têm grande liquidez, o que quer dizer que o investidor pode ter dificuldade em vendê-los quando quiser, lembra Colombo. É possível também comprar o ouro e levar para a casa, mas é algo que o administrador de investimentos não recomenda, por considerar muito perigoso. Além disso, se o investidor quiser vender depois será exigido uma análise de pureza do metal.

Com relação à bolsa, o desempenho do Ibovespa vai depender de como as economias reagirão a essa enchente de recursos que os bancos centrais estão injetando nos países, além do impacto dos cortes de juros ao redor do mundo, diz Rodrigo Menon, sócio do escritório de aconselhamento financeiro Beta Advisors. Com os Estados Unidos, Europa e Japão em recessão, a China é a economia a ser monitorada, pois é a maior consumidora de commodities, cujos preços já caíram bastante, lembra. "O Brasil está particularmente suscetível à expansão da China e ainda não é possível ter a dimensão clara da desaceleração por lá."

As empresas americanas e européias tendem a exibir resultados muito ruins no primeiro semestre e ainda não é possível saber se esses números já foram incorporados nos preços das ações, afirma Menon. Mas, para o executivo, à medida que o cenário for clareando, a bolsa poderá se recuperar e, inclusive, superar levemente o CDI (o juro interbancário que serve de referência para as aplicações mais conservadoras). "Não me arrisco a dizer que o pior já passou, mas também não dá para afirmar que o pior ainda está por vir", diz.

O Índice Bovespa pode até cair um pouco no primeiro trimestre, depois da alta do fim de ano, acredita Glauco Cavalcanti, gestor de renda variável do Credit Suisse. Pessimista no curto prazo, mas otimista no longo, ele alerta os investidores que se sentem atraídos pela forte queda dos papéis, lembrando que os fundamentos da economia e das empresas também mudaram. Em 2009, Cavalcanti estima que o Ibovespa fechará no azul, com 15% a 20% de alta em relação ao fim de 2008, superando a renda fixa. "Mas quem aproveitar as quedas, como a prevista para o início do ano, pode ganhar mais, talvez 30%", diz. Para ele, olhando no horizonte de um ano, quem comprar no primeiro trimestre dificilmente vai perder dinheiro.

A preferência de Cavalcanti hoje está em bancos, elétricas, mineração. Ele está pessimista com Petrobras, pela queda do petróleo no exterior, que exigirá ajustes na empresa pela receita menor. E está fora dos setores de consumo e construção civil, que devem ser afetados pelo desaquecimento econômico do primeiro trimestre e pela queda no valor dos imóveis.

Após a forte queda do Índice Bovespa em 2008, o preço de muitas ações ficou bastante atraente, avalia Lika Takahashi, estrategista da Fator Corretora. "Para os investidores que têm horizonte de longo prazo, de pelo menos cinco anos, estamos num momento histórico para comprar ações baratas", avalia. Para o ano que vem, as projeções da corretora apontam para um Ibovespa na casa dos 51 mil pontos no fim de 2009, o que embute um potencial de valorização de 37% para o próximo ano.

A estrategista diz gostar dos chamados setores defensivos para 2009, de empresas menos vulneráveis, com fluxos de caixa mais estáveis e que são boas pagadoras de dividendos. Nesse segmento, Lika cita as ações de empresas de energia elétrica, que tendem a distribuir bons dividendos. A executiva também vê com bons olhos os setores de telecomunicações e bancos grandes. O crédito deve se desacelerar, mas os bancos grandes ainda vão apresentar retornos satisfatórios, avalia Lika. "A grande questão é como o Bradesco vai se posicionar agora, se será via aquisições ou crescimento orgânico."

Na opinião da analista, o investidor deve neste momento privilegiar empresas com políticas consistentes de investimento. "É hora de premiar as empresas que tenham prudência e olhar bem o fluxo de caixa da empresa."

O primeiro semestre de 2009 não será muito diferente do segundo de 2008, diz Ronaldo Patah, responsável pela área de renda variável da Unibanco Asset Management. As empresas estarão divulgando o primeiro resultado sob o efeito da desaceleração econômica. Nos números a serem divulgados, haverá o impacto da disparada do dólar, da crise de crédito, do fechamento das linhas internacionais e do aumento do custo do dinheiro em outubro, novembro e dezembro. Mesmo o esperado pacote econômico do novo presidente, Barack Obama, não dará resultado rapidamente.

Na renda fixa, o Banco Central deverá cortar os juros no primeiro semestre a adotar uma postura mais cautelosa na segunda metade do ano, avalia Padovani, do WestLB, que trabalha com uma Selic em 12,25% no fim do ano que vem. O primeiro corte pode vir já na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 20 e 21 de janeiro.

Apesar da expectativa de queda da Selic, os juros reais (descontando-se a inflação) no Brasil ainda estão elevadíssimos, lembra Fabio Colombo. Portanto, ele recomenda para os investidores os fundos DI, que acompanham o movimento da taxa de juros. Além disso, os papéis atrelados ao IPCA continuam interessantes, avalia. Mas com relação aos papéis prefixados, o administrador avalia que o mercado já antecipou os cortes da Selic e a relação risco/retorno não se mostra interessante para o investidor.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Supertramp - give a little bit 1978

ADVFN Newsletter - Retrospectiva - Segundo Semestre de 2008

Julho
  • Banco Central Europeu enxerga margem para aumento de juros e tenta conter a inflação precificando a taxa básica em 4,25% ao ano.
  • UBS anima mercados ao divulgar prévia de resultados, onde irá se beneficiar de créditos fiscais gerados por perdas anteriores.
  • Japão sedia reunião da cúpula do G8.
  • FED divulga novas regras para financiamento imobiliário.
  • FMI eleva projeção de expansão do PIB brasileiro para 4,9% em 2008.
  • Ford divulga prejuízo de US$ 8,7 bilhões no segundo trimestre.
  • Merrill Lynch vende ativos e anuncia OPA para compensar prejuízos maiores que US$ 5 bilhões do terceiro trimestre.
  • PIB dos Estados Unidos cresce 1,9%, quando o esperado pelo mercado era de aproximadamente 2,3%.
Agosto
  • General Motors (GM) anuncia prejuízo de US$ 15,5 bilhões assustando mercados e analistas.
  • Fed inaltera taxa de juros mantendo-a em 2% ao ano.
  • UBS decepciona mercados e registra prejuízo de US$ 330 milhões.
  • Crise do subprime faz com que o banco norte americano Integrity seja o décimo a se tornar insolvente e pedir falência.
Setembro
  • Governo dos EUA assume US$ 5 bilhões em dívidas lastreadas em hipotecas.
  • Segunda-feira aterroriza mercados com Ibovespa caindo aproximadamente 7,6% após Lehman Brothers pedir concordata e Merrill Lynch ser comprada pelo Bank of America.
  • Banco Central Europeu injeta US$ 99,8 bilhões no mercado para aumentar liquidez.
  • Com o mesmo objetivo, Fed injeta mais US$ 50 bilhões para também conter o problema de baixa liquidez no mercado.
  • Novamente, Fed inaltera taxa de juros mantendo-a em 2% ao ano tentando conter inflação.
  • Morgan Stanley divulga lucro líquido de US$ 1,4 bilhões e agrada mercado.
  • Governo dos Estados Unidos faz acordo para evitar a falencia AIG e adquire 79,9% da empresa.
  • Barclays compra Lehman Brothers por US$ 1,5 bilhões.
  • Bancos Centrais ao redor do mundo tentam fazer ação coordenada e injetam US$ 180 bilhões no mercado.
  • Governo americano levanta hipótese de criar nova instituição que comprará títulos podres, regularizando assim balanço das empresas atreladas a crise do subprime.
  • Securities Exchange Commission proíbe temporariamente venda descoberta nos Estados Unidos.
  • Plano anti-crise é desaprovado no congresso dos Estados Unidos.
  • Bovespa aciona Circuit Breaker no Índice Bovespa.
Outubro
  • Senado dos Estados Unidos aprova pacote de US$ 700 bilhões.
  • Em seguida, Congresso dos Estados Unidos aprova pacote de US$ 700 bilhões.
  • Ibovespa sofre Circuit Break duplo.
  • Bancos Centrais fazem ação coordenada no corte de juros. Participaram os BCs dos seguintes países: EUA, Inglaterra, Canadá, Alemanha, Suécia, Suíça e Japão.
  • Ações da General Motors (GM) despencam 31% após rebaixamento de nota pela Standard & Poor's.
  • Crise de crédito continua a se alastrar e Alemanha anuncia pacote de 500 bilhões de euros.
  • Bovespa aciona novamente Circuit Breaker no Índice Bovespa.
  • Citigroup divulga prejuízo de US$ 2,8 bilhões.
  • Merrill Lynch registra amargo prejuízo de US$ 5,1 bilhões.
  • Bovespa aciona novamente Circuit Breaker no Índice Bovespa.
  • Medida Provisória possibilita bancos federais comprarem instituições financeiras públicas ou privadas.
  • Fed reduz taxa de juros base para apenas 1% ao ano.
  • Copom mantém inalterada a taxa Selic, ficando em 13,75% ao ano.
Novembro
  • Société Générale registra queda de 84% no luro do terceiro trimestre.
  • Estados Unidos registra pior nível em 25 anos em vendas de automóveis.
  • Braskem anuncia prejuízo de R$ 849 milhões no terceiro trimestre devido a flutuações cambiais.
  • Governo americano surpreende mercados e altera objetivo dos US$ 700 bilhões, estimulando o crédito pessoal e capital privado.
  • ADVFN lança Newsletter para o mercado financeiro.
  • Alemanha configura recessão técnica.
  • General Motors tenta atrasar pedido de falência vendendo total de sua participação na Suzuki
  • Petrobras toma bilhões em empréstimos com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, fazendo com que o investidor fique em dúvidas quanto à saúde do caixa da empresa.
Dezembro
  • Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (NBER), entidade responsável por determinar datas de início e fim das contrações econômicas, derrubou globalmente mercados de renda variável após afirmar que os Estados Unidos encontram-se em recessão desde dezembro de 2007.
  • Segundo o banco de investimentos Morgan Stanley, há possibilidades de o Brasil configurar uma recessão técnica no final de 2008 e início de 2009.
  • Bovespa realiza as primeiras negociações dos Fundos de Índices (ETFs) da BOVA11 (Índice Bovespa), SMAL11 (BM&F Bovespa Small Caps) e MILA11 (BM&F Bovespa MidLarge Caps).
  • Beige Book relata problemas sérios e generalizados por toda economia dos Estados Unidos, afetando principalmente os setores de serviços e fabricação, deixando o setor agropecuário num patamar mais estável devido às boas colheitas no ano.
  • Governo brasileiro anuncia anistia de dívidas que somam R$ 3,6 bilhões para incentivar economia.
  • Merrill Lynch divulga nota com perspectiva de crescimento global de apenas 1,3% em 2009.
  • Barack Obama anuncia investimento histórico na infra-estrutura dos Estados Unidos e anima mercados.
  • Pela primeira vez, desde janeiro de 2005, o barril da OPEP atingiu mínima de US$ 36,67.
  • PIB brasileiro registra alta de 6,8% no terceiro trimestre e supera previsões de todos os analistas, emplacando a maior expansão em quatro anos.
  • Bernard Madoff, ex-presidente da Nasdaq foi preso acusado por uma fraude que pode chegar a US$ 50 bilhões em perdas.
  • Governo brasileiro anuncia pacote fiscal de R$ 8,4 bilhões com o objetivo de incentivar o consumo no Brasil e proteger o país da desaceleração no cenário econômico mundial.
  • Senado não aprova pacote US$ 14 bilhões voltado a montadoras e mercados despencam na abertura.
  • Trabalhadores da Petrobras param atividades no Amazonas, Bahia, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e no Unificado de São Paulo com o objetivo de pressionar o governo para que sejam suspensos todos os leilões de petróleo relacionados ao pré-sal.
  • FED reduz taxa básica de juros a nível histórico: entre 0% e 0,25% ao ano.
  • Ex-dono do grupo italiano Parmalat, Calisto Tanz, é condenado a 10 anos de prisão acusado de manipular as cotações nas bolsas e fraudar balanços e relatórios.
  • S&P coloca nota da General Motors a um degrau antes de concordata.

ADVFN Newsletter - Retrospectiva - Primeiro Semestre de 2008

Janeiro
  • Corretoras nacionais e internacionais divulgam projeções sobre o Ibovespa, onde na média, acreditam em um fechamento de 80.000 pontos no final de 2008.
  • Índice Bovespa inicia o ano com queda de 1,68% aos 62.815 pontos e registrando um volume financeiro de R$ 4.766.543.360.
  • Barril de petróleo atinge recorde de US$ 100, tendo como consenso pelo mercado um valor justo de US$ 85 ao longo de 2008.
  • Após segundas revisões, Citigroup destaca que 2008 pode ser marcada como um ano de prejuízo, após 5 anos consecutivos de alta.
  • Merrill Lynch suspeita de um início de recessão nos EUA após Relatório de Emprego.
  • Bush estuda medidas para evitar recessão nos Estados Unidos em 2008.
  • Pacote de incentivo fiscal anunciado em discurso de Bush não anima investidores como esperado.
  • BM&F desmente rumores sobre venda de parte de seu capital para a Nyse Euronext.
  • Vale negocia com Xstrata.
  • Enorme reserva de gás natural na Bacia de Santos é divulgada pela Petrobras e ações sobem 9,76%.
  • Fed antecipa corte de juros e reduz taxa básica em 0,75 pontos percentuais.
Fevereiro
  • Microsoft faz proposta de compra de US$ 44,6 bilhões pelo Yahoo!.
  • Charles Plosser, diretor do Fed da Filadélfia, afirma que os Estados Unidos tem condições para escapar de uma recessão.
  • Atenções voltam a Petrobras após reavaliação de reservas do Tupi, que passaram de 10 bilhões para 30 bilhões de barris de petróleo em sua máxima capacidade.
  • Yahoo! recusa proposta de aquisição feita pela Microsoft.
  • O megainvestidor Warren Buffett faz oferta para resseguro de títulos das três maiores seguradoras de bônus dos Estados Unidos.
  • Vale, Nippon Steel e Posco fecham preço referência para 2008 do minério de ferro fino com reajuste de 65%.
  • Morgan Stanley aumenta nota para o mercado brasileiro de underweight para equalweight.
  • Barril de petróleo fecha acima de US$ 100,00 em Nova York pela primeira vez.
  • Bovespa Holding e BM&F publicam oficialmente provável fusão, fazendo com que suas ações subissem 10,18% e 15,40% respectivamente.
  • Brasil deixa de ser devedor para se tornar credor internacional após zerar dívida externa.
  • Rumores sobre possível Investment Grade no Brasil se fortalecem.
Março
  • Warren Buffett afirma que mesmo não apresentando queda consecutiva trimestral no PIB, os Estados Unidos já se encontram em recessão.
  • Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, afirma que inadimplências e execuções hipotecárias aumentarão e preço das moradias terá queda.
  • Bradesco compra corretora Ágora por R$ 830 milhões.
  • Fundo norte-americano T. Rowe Price Associates adquiriu 5% das ações ordinárias da Bovespa.
  • Energy Information Administration, órgão norte-americano, projeta preço médio de US$ 94 ao barril de petróleo em 2008.
  • Rumores quanto a liquidez do Bear Stearns desencadeiam onda irracional de saques.
  • JP Morgan faz oferta inicial de aquisição do Bear Stearns por US$ 236 milhões (avaliado a uma semana por US$ 3,5 bilhões).
  • Pesquisa feita pelo jornal USA Today demonstra que 3/4 dos norte-americanos acreditam os EUA estão em recessão.
  • Corretoras especulam que crise internacional irá adiar Investment Grade no Brasil.
  • Bovespa e BM&F surpeendem mercados e anunciam fusão de atividades antes do prazo estabelecido.
  • CVM contata Oi e Brasil Telecom pedindo esclarecimentos sobre fusão.
  • Março é marcada pela fuga de capital externo, registrando saldo negativo de R$ 1,915 bilhões.
Abril
  • Minuta divulgada pelo Fed demonstra sérias preocupações com o cenário inflacionário do país.
  • Corretoras internacionais afirmam que o pior da crise já passou.
  • Haroldo Lima, Diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, comenta sobre gigantes reservas em bloco na bacia de Santos e gera polêmica.
  • Segundo maior banco dos Estados Unidos, Bank of America, registra queda de 77% no lucro líquido.
  • Standard & Poor's atribui rating Grau de Investimento ao Brasil e ativos fecham com forte valorização.
  • Investment Grade garante a bolsa o melhor investimento de Abril, com 11,32% de rentabilidade.
  • Resgates superam aplicações na Poupança e registram captação líquida negativa de R$ 1,848 bilhão.
Maio
  • Após Investment Grade atribuído pela S&P, surge expectativa em torno de graduações pela Moody's e Fitch.
  • Risco-país inicia Maio com fortíssima queda após Grau de Investimento. Ações continuam em alta.
  • Moody's ainda não atribuiu Grau de Investimento ao Brasil por possuir vulnerabilidades externas.
  • Barak Obama aproxima-se cada vez mais da vitória a candidatura à presidência dos Estados Unidos.
  • Galp Energia e a Petrobras anunciam nova descoberta de reserva ao norte do estado do Espírito Santo.
  • Petrobras anuncia nova descoberta na Bacia de Santos, nos reservatórios do pré-sal.
  • Barril de petróleo atinge a marca de US$ 135 em Nova York e OPEP prevê valor de US$ 200.
  • Banco do Brasil inicia negociações com Banco Nossa Caixa
  • Agência canadense DBRS atribui grau de investimento ao Brasil, o segundo do país.
  • Não muito longe do segundo Investment Grade, Fitch Ratings também atribui grau de investimento ao Brasil.
  • Home Broker bate recordes em Maio e participação no volume financeiro da Bovespa chega a 14,03%.
Junho
  • Mercados acordam com muita turbulência após a agência de classificação de risco Standard & Poor's reduzir notas de Lehman Brothers, Merrill Lynch e Morgan Stanley.
  • Ibovespa volta a operar abaixo dos 70 mil pontos.
  • Fitch atribui Investment Grade para maioria dos bancos brasileiros.
  • SEC (órgão norte-americano como a CVM no Brasil), investiga AIG a respeito de exageros nos contratos ligados a hipotecas subprime.
  • Bolsas norte-americanas já registram perdas anuais de quase 8%.
  • Pane no sistema Mega Bolsa distorce sinal de ativos e investidores ficam confusos.
  • Ações da Agrenco perdem mais do que 50% do seu valor desde a estréia e investidores procuram por motivos.
  • Agrenco comunica ao mercado não saber motivos quanto a oscilações das ações.
  • Polícia Federal prende 24 pessoas relacionadas a fraude da Agrenco por formação de quadrilha, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, remessa ilegal de dinheiro ao exterior, entre outros crimes.
  • Barril de petróleo é negociado a mais de US$ 140 em Nova York.

Probabilidades para 2009

Market
Probability
1
GM to announce a merger with another major auto manufacturer
35%
2
More than US$25 billion to be injected into the big 3 auto-makers
60%
3
Caroline Kennedy to replace Hillary Clinton in the US Senate
53%
4
Guantanamo Bay Detention Camp to be closed in 2009
84%
5
The US in Recession in 2009
85%
6
An air strike against Iran before end of 2009
21%
7
US unemployment rate at or above 8% in December 2009
50%
8
Robert Mugabe to depart as President of Zimbabwe in 2009
50%
9
Slumdog Millionaire to win Academy Award for Best Picture
52%

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