quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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Perspectivas para 2009
Cenário Doméstico
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br

Impulsionado pela demanda externa assim como pelo avanço nas cotações de commodities e produtos básicos, como petróleo, grãos e minerais, o Brasil vivenciou um período de crescimento econômico nestes últimos anos, com um aumento do PIB per capita, além de uma melhoria nos indicadores de mercado de trabalho e uma expansão da atividade.
A notícia divulgada pelo Banco Central no início do ano, de que o Brasil passou a ser credor externo, melhorou a percepção de investidores internacionais sobre o país e contribuiu para a obtenção, mais tarde, do chamado ?grau de investimento? pelas agências de classificação de risco, passando a ser considerado investimento seguro para investidores estrangeiros.
No segundo semestre de 2008, o mundo viu-se envolto em um colapso do setor financeiro norte-americano, que teve como destaque o ?subprime? e a crise hipotecária. Como impactos diretos da crise financeira mundial no Brasil, pode-se destacar certos fatores, que tendem a afetar o crescimento do país, tais como: a desaceleração das exportações, uma vez em que os Estados Unidos e a Europa, grandes ?consumidores? da matéria-prima e produtos brasileiros, enfrentam um período de recessão e retração em suas economias; menor renda com turismo externo e queda nos preços de bens primários, que compreendem atividades como agricultura, pecuária, extração vegetal ou mineral, entre outras.
Com a elevada taxa de juros do país, atualmente em 13,75%, pode-se esperar uma entrada de capital estrangeiro no país, visando uma rentabilidade maior dos investidores, uma vez em que a taxa básica de juros norte-americana apresenta níveis baixíssimos.






Economia Internacional
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br
O ano de 2008 mostrou-se muito volátil, com altos e baixos na economia mundial. Desde uma preocupação com o aumento da inflação, onde pôde-se notar um expressivo aumento nos preços de commodities, no primeiro semestre do ano, até uma crise financeira mundial, culminada pela crise hipotecária nos EUA, originando uma recessão em uma série de países ao redor do globo.
Em um cenário macroeconômico para 2009 pode-se esperar um ambiente com muita incerteza,e uma forte tendência de retração no crédito, devido à crise financeira global e ao impacto que esta ocasionou no sistema financeiro mundial.
Os países emergentes irão sofrer um impacto direto em suas economias, uma vez que esses mercados terão uma maior dificuldade para suportar a diminuição da demanda dos países desenvolvidos, assim como as possíveis alterações em suas balanças comerciais, de pagamentos e de serviços. Com isso, espera-se uma desaceleração das economias destes mercados, diretamente influenciadas pela dependência destes em relação aos países desenvolvidos. Porém, o crescimento de países como a China e a Índia poderão alavancar o índice dos emergentes.










Commodities
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Com o desmembramento da crise hipotecária nos Estados Unidos e no mundo, os investidores passaram a alocar seus capitais no mercado de commodities, uma vez em que esperava-se que estes representariam uma certa segurança e estabilidade em um cenário incerto. Com isso, pôde-se notar, em cinco dos seis primeiros meses do ano, uma melhor rentabilidade dos índices de commodities, em relação a investimentos em ações.
A Bovespa apresenta uma forte ligação e dependência com as commodities, principalmente pelos setores ligados ao petróleo, mineração e as siderurgias, acompanhando assim o bom momento vivido no início e meio do ano.




Porém, a partir de agosto, com o aprofundamento da crise econômica mundial e, conseqüentemente, a retração de crédito, diminuição das exportações e alta especulação no mercado, além de fatores como a diminuição da demanda da China em decorrência da realização dos Jogos Olímpicos de Pequim, fizeram com que os ganhos acumulados começassem a sofrer uma reversão, com as commodities em queda e um temor de que a demanda mundial irá sofrer um arrefecimento.



Análise Técnica
Ibovespa (diário)
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Depois de marcar fundos ascendestes e desenhar um triângulo (pautado em verde), caminha para testar a reta de resistência de baixa iniciada em Maio p.p., que hoje passa em 41.000. Caso vença esta, deverá testar a média de 144 dias (seta azul).


Ibovespa (mensal)
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Após forte rally de baixa que trouxe o índice da máxima de 73.920 em Maio/2008 até a mínima de 29.435 em Outubro/2008 e com o segundo mês consecutivo de mínimas ascendentes, surge a expectativa de uma correção deste (ver pautado em vermelho os cálculos da correção por Fibonacci).


Dow Jones (diário)
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Após período de forte volatilidade (inclusive batendo todos recordes históricos) Outubro/Novembro, no início de dezembro de 2008 notou-se uma volta a normalidade na questão da volatilidade e o conhecido e difícil ?mercado de lado? (quando as médias estão contidas no espaço das barras), o que torna difícil as decisões de curto prazo. Ver pautados em vermelho os suportes e resistências mais imediatos.


Dow Jones (mensal)
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Após sair do canal de alta, notou-se um forte rally de baixa que levou este índice de 14.198 em out/2007 até 7.449 em nov/2008 e o IFR a atingir 14 (?zona de oversold?), fato raríssimo no gráfico mensal. Cria-se , portanto a expectativa de uma correção mesmo que parcial (ver pautado em azul os cálculos da correção por Fibonacci).




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"Se o jogo se resumisse a estudar histórias, as pessoas mais ricas seriam as bibliotecárias"
Warren Buffet

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