sábado, 26 de abril de 2008

Após semana tranqüila, agenda carregada nos EUA promete volatilidade


Por: Rodolfo Cirne Amstalden
25/04/08 - 20h45
InfoMoney

SÃO PAULO - A semana foi relativamente tranqüila para a renda variável brasileira. "O Ibovespa está andando de lado", afirma Celso Yoshida, analista gráfico da corretora Solidez. "No curto prazo, estamos restritos a um processo de acumulação".

Já no médio prazo, Celso aponta alguns caminhos interessantes. "Se passar dos 65.689 pontos, o índice vai pegar força, podendo chegar próximo dos 70 mil". E do lado ruim? "Algo abaixo de 63 mil pontos; aí o índice pode perder o bom momento". Nessa encruzilhada, o analista da Solidez prefere o otimismo: "para mim, o mercado é de alta".

Pode até ser. No entanto, para confirmar a tendência favorável, as bolsas terão que sobreviver à próxima semana. Uma agenda peculiar, bastante carregada, concentra boa parte da ansiedade em relação aos dados da economia norte-americana.

"Nos EUA, tem primeira prévia do PIB, tem decisão sobre juros, tem núcleo do PCE, tem relatório de emprego". A analista da corretora SLW Kelly Trentin descreve uma extensa lista.

Tudo sobre os EUA
Em meio a tantas observações, qual é o evento mais importante na agenda? "Acho que o principal é o PIB do primeiro trimestre", avalia Kelly. Ela lembra que "todo mundo está curioso para saber a magnitude da desaceleração norte-americana".

A reunião do Federal Reserve também é relevante, sem dúvida. "Porém, o mercado sabe que não há mais muito espaço para reduzir juro". Já são 3 pontos percentuais a menos desde agosto de 2007; restam poucos graus de liberdade ao Banco Central norte-americano. E a inflação continua a incomodar.

"Em primeiro plano, vimos o Fed tentando conter a desaceleração econômica e socorrer os bancos. Contudo, nem por isso os preços deixaram de ser monitorados", explica a analista da SLW. Kelly pede "atenção ao núcleo do PCE, que mostra a inflação desacelerando na margem, mas ainda bastante alta".

Por fim, ênfase também ao relatório sobre o mercado de trabalho norte-americano, programado para sexta-feira (2). "É um indicador crucial nesse momento, especialmente após duas quedas consecutivas nas vagas de emprego".

No que acreditar?
Celso Yoshida admite que uma agenda repleta de indicadores traz bastante volatilidade ao mercado. Mas, como analista gráfico, ele tem que acreditar no que os pontos estão dizendo. "E os pontos dizem que o Ibovespa tende a continuar andando de lado na próxima semana".

Kelly Trentin reconhece que o mercado parece ter deixado um pouco as preocupações frente à hipótese de recessão nos EUA. Mas, como fundamentalista, ela tem que acreditar no que a economia está dizendo. "A agenda da semana que vem traz toda a turbulência de volta".

Copom indica que ritmo de aperto monetário será forte, porém curto

Alex Ribeiro, de Brasília
A ata da reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada ontem, consolidou entre os analistas econômicos do mercado financeiro a percepção de que o ritmo de aperto monetário iniciado na semana passada será forte, porém curto. O documento informa que a projeção oficial de inflação do BC para 2009 já ultrapassou a meta fixada para o ano, de 4,5%, e alerta que cresceu a probabilidade de um reajuste dos preços dos combustíveis neste ano, o que contribuiria ainda mais para a aceleração da inflação.

A ata também explica que dois objetivos nortearam sua decisão de subir na semana passada a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual (pp.), de 11,25% para 11,75% ao ano: 1) "contribuir para a convergência entre o ritmo de expansão da demanda e oferta"; 2) "evitar que pressões originalmente isoladas sobre índices de preços levem à deterioração persistente das expectativas e do cenário prospectivo de inflação".

Para reduzir os riscos de a inflação superar as metas, o Copom iniciou na semana passada um ciclo de aperto monetário, num ritmo mais intenso do que o 0,25 pp. esperado pelo mercado. Logo após a reunião, o BC divulgou um comunicado em que afirmava que, naquele momento, estava realizando "parte relevante" do movimento na taxa de juros que pretende levar a cabo nos próximos meses. O comunicado foi interpretado pelos analistas do mercado como um sinal de que a alta de juros seria intensa, mas breve. Mas não há consenso sobre o tamanho e duração exata do aperto monetário - as projeções variam entre 1 pp. e 2 pp.

Na ata divulgada ontem, o BC reproduz as mesmas palavras usadas no comunicado. "A rigor, a ata não diz nada além do que o mercado já sabia, e por isso mesmo ajuda a consolidar a percepção de que o aperto monetário será forte e curto", afirma Roberto Padovani, do WestLB.

A ata traz algumas indicações do porquê o BC, que vinha sinalizando subir os juros desde janeiro, resolveu agir justamente agora. Uma delas é o fato de a projeção oficial de inflação para 2009 superar o centro da meta. No relatório de inflação de março, divulgado há quatro semanas, o BC informou que projetava uma inflação de 4,6% para 2008, mas dizia que a inflação projetada para 2009 estava em 4,4%, portanto abaixo da meta, de 4,5%. Na ata divulgada ontem, o BC não diz exatamente o percentual projetado pera 2009, mas informa que já supera o centro da meta. Segundo o BC, a projeção oficial de inflação para 2008 "elevou-se significativamente".

Newton Rosa, da SulAmerica Investimentos, atribui a alta nas projeções do BC à deterioração nas expectativas inflacionárias. A inflação projetada pelo mercado para 2009 subiu de 4,3% para 4,4% desde a divulgação do relatório de inflação de março. "O recado é que o cenário não é tão favorável como meses atrás", afirma Rosa. "Mas não seria correto interpretar essa projeção acima da meta como um sinal de que as coisas saíram do controle. O BC está agindo preventivamente e conseguirá controlar a inflação com uma alta relativamente pequena na taxa de juros."

Padovani atribui a deterioração das projeções do BC à alta da inflação corrente. A contaminação, segundo ele, ocorre por dois canais. Um deles é a deterioração das expectativas de inflação. Outro é pela inércia inflacionária. "Se a alta da inflação corrente fosse simplesmente transitória, ela não deveria contaminar horizontes tão longos de projeção, como 2009", afirma Padovani. "A piora das projeções de inflação para 2009 é um sinal de que a alta recente de inflação tem também efeitos permanentes."

Chamou a atenção dos analistas econômicos também um trecho da ata em que o BC diz que cresceram as chances de um reajuste nos preços dos combustíveis. "No mercado financeiro, ganhava força a visão de que, com a alta recente do petróleo, será inevitável um reajuste dos combustíveis neste ano", afirma Padovani. "A ata, de certa forma, corrobora essa visão do mercado." 

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sexta-feira, 25 de abril de 2008

BCE rebate as críticas e diz estar preparado para crise

Joellen Perry, The Wall Street Journal, de Paris
Um dos mais graduados diretores do Banco Central Europeu refutou comentários de que a zona do euro esteja despreparada para lidar com uma crise bancária que atravesse fronteiras e afirmou que as autoridades estão estudando uma recente alta das taxas de juros interbancárias para definir qual a melhor maneira de amenizar uma ressurgente tensão nos mercados financeiros.
Em entrevista ao Wall Street Journal, Christian Noyer, membro do Conselho de Governadores do BCE que também dirige o banco central francês, contestou as críticas de que o sistema da zona do euro - no qual a maior parte das tarefas de supervisão e fiscalização é executada por autoridades nacionais dos 14 países que compartilham a moeda - tornaria difícil lidar com a quebra de um grande banco com operações em mais de um país.
"Eu administrei uma crise enfrentada por um banco grande e internacionalmente ativo, assim como alguns de meus colegas", disse Noyer. "Sabemos como fazer isso." Alguns observadores, entre os quais o Fundo Monetário Internacional, expressaram preocupações quanto ao sistema europeu. Os críticos dizem que uma colcha de retalhos de acordos vagos, não-mandatórios pode complicar a gestão da quebra de um banco e provocar um vácuo de liderança que aumentaria o dano econômico.
Noyer, que chama essas críticas de "acadêmicas", disse que as autoridades estabeleceram linhas claras de responsabilidade no caso de um banco da zona do euro quebrar. "Considerações teóricas (...) são apenas isso: um exercício acadêmico realizado por pessoas que estão muito distantes da realidade", disse. "Temos procedimentos, os testamos e sabemos que eles funcionam."
O diretor do banco central francês ressaltou mesmo assim que há margem para melhoras, dizendo que os padrões de supervisão da zona do euro deveriam ser "harmonizados".
Noyer, um moderado no conselho de 21 membros do BCE, em janeiro supervisionou a rápida resolução de um escândalo de transações fictícias que custou ao Société Générale 4,9 bilhões de euros (US$ 7,8 bilhões). Em fevereiro, o governo alemão comprometeu-se com resgate de 1 bilhão de euros do IKB Deutsche Industriebank AG, que quase quebrou em julho, quando seus investimentos relacionados ao mercado americano de créditos imobiliários de alto risco fizeram água. Noyer é presidente do Banco da França desde 2003 e foi vice-presidente do BCE de 1998, ano de sua criação, até 2002.
Na entrevista, Noyer disse que os dirigentes do BCE estão trabalhando junto com os bancos para entender uma nova alta nas taxas do mercado interbancário da zona do euro. Desde que a crise financeira mundial começou, em agosto, o BCE, assim como outros bancos centrais, aumentou o volume de recursos de longo prazo que injetou nos mercados, numa tentativa de amenizar os temores dos bancos quanto a ter caixa suficiente à disposição. Em março, o banco informou que concederia empréstimos de seis meses pela primeira vez, oferecendo 50 bilhões de euros a instituições da zona do euro.
Mas enquanto as taxas do overnight voltaram à meta do BCE, em torno de 4%, as de mais longo prazo voltaram recentemente a subir bastante. Ontem, uma taxa referencial para empréstimos interbancários de três meses em euros chegou a 4,837%, o nível mais alto desde 18 de dezembro.
Tanto o Federal Reserve, o banco central dos EUA, quanto o Banco da Inglaterra começaram a trocar títulos lastreados por hipotecas por obrigações do governo, num esforço para aumentar a disposição dos bancos de conceder crédito ao tirar papéis difíceis de vender. Algumas taxas interbancárias dos EUA e do Reino Unido continuam elevadas. O BCE, que sempre aceitou títulos hipotecários como garantia em suas operações-padrão de mercado monetário, não modificou suas ferramentas drasticamente desde que a crise começou.
Dizendo que a alta das taxas da zona do euro são uma preocupação, Noyer afirmou que os dirigentes do BCE pretendem primeiro entender o avanço mais recente para então considerar novos meios de lidar com ele. Os "custos de funding (dos bancos europeus) não estão de maneira nenhuma refletidos nesse nível anormal", disse. Ele acrescentou que, embora a causa da recente alta continue obscura, ele acredita que o desejo dos bancos de manter caixa para as próprias necessidades imprevistas, bem como temores quanto ao risco de crédito dos bancos a que emprestam, continuam no centro da tensão.
"Através de nossos contatos próximos ao setor bancário, primeiro estamos no processo de entender precisamente o que motivou as mais recentes ocorrências e vamos então encontrar a maneira apropriada de ajudar o mercado a se mover na direção certa", disse Noyer. "Acho que isso não vai durar, mas não acho que possamos tolerar a continuação dessas tensões."
Temores de que alguns bancos possam não estar divulgando as taxas reais que pagam em empréstimos interbancários levaram representantes da indústria bancária britânica a lançar, semana passada, uma investigação sobre possíveis irregularidades na Libor, a taxa do interbancário de Londres.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

IBOVESPA 64576.26 -0.57



Ibovespa – Terá maiores possibilidades de romper o lado superior da figura, se não se afastar muito desta área de resistência, de maneira que a possibilidade de nova sinalização altista não foi anulada por esta última realização.

Análise para o dia 25/04/2008
A análise do gráfico diário do Ibovespa mostra que o índice novamente não conseguiu vencer a resistência representada pelo lado superior do grande triângulo, voltando a cair no interior da figura. Caso não se afaste muito desta barreira, ou seja, se respeitar os suportes imediatos de 64.900 e 63.500 pontos, terá maiores chances de êxito na próxima tentativa.

Vale e Petrobras puxam nova queda do índice

BOVESPA: Vale e Petrobras puxam nova queda do índice
Data: 24/04/2008 @ 17:38
Fonte: InvestNews - Tempo-Real

SÃO PAULO, 24 de abril de 2008 - Pelos terceiro dia consecutivo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou descolada dos principais mercados acionários de Wall Street, influenciada pela desvalorização de mais de 2% dos papéis de Petrobras e Vale do Rio Doce. Ao final dos negócios, a bolsa paulista encerrou o dia em queda de 0,57%, aos 64.576 pontos. O giro financeiro somou R$ 6,07 bilhões.

´A queda no preço do barril de petróleo influenciou o movimento das ações e ADR´s da Petrobras. Entre as 15h45 e 16h15, o volume negociado de ações da Petrobras superou o montante do dia inteiro´, afirma Renato Teixeira, gerente exclusivo da EUM Investimentos. Após a divulgação dos estoques - que vieram acima do esperado pelo mercado - a commodity vem registrando um movimento descendente após ter atingido os US$ 119,90 na última terça-feira. Nesta quinta-feira, a commodity registrou queda de 1,9%.

Os papéis do setor bancário sobressaíram positivamente em função da divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom). A entidade monetária sinalizou um ciclo mais curto no aumento dos juros. Na avaliação do Copom, respaldada pela experiência internacional, a atuação da política monetária tende a ser mais efetiva, atingindo seus objetivos com maior rapidez, quando a deterioração da dinâmica inflacionária está em seus estágios iniciais, do que quando esta se encontra consolidada.

´Em contrapartida, as ações do setor varejista, como Lojas Americanas, B2W e Lojas Renner acabaram sentindo o impacto da divulgação da ata já que um aumento nos juros inibe a tomada de crédito´, ressalta Teixeira.

No front externo, a queda no preço do barril de petróleo animou os investidores. Também contribuiu para a alta a divulgação dos resultados da Ford. A indústria automotiva registrou lucro líquido de US$ 100 milhões no primeiro trimestre deste ano ante um prejuízo de US$ 282 milhões quando comparado com 2007. A empresa informou que os resultados devem-se ao corte de despesas.

Porém, alguns resultados ajudaram a conter o sentimento positivo do mercado, como Motorola, PepsiCo e Credit Suisse, que reportaram resultados menores do que o projetado por analistas. A Starbucks também afirmou, em comunicado, que pode registrar queda em seu lucro anual pela primeira vez em oito anos.

Dentre os destaques positivos do Ibovespa estão Eletropaulo PNB, que avançou 4,78%, a R$ 37,00; Cemig PN registrou alta de 3,93%, a R$ 35,65; e Braskem PNA, que subiu 3,92%, a R$ 14,02. No sentido oposto, Bradespar PN caiu 3,98%, a R$ 46,01; Vale ON recuou 3,93%, a R$ 65,25; e Natura ON registrou queda 3,56%, a R$ 17,60.

Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa com vencimento em abril registrou queda de 0,47%, a 65.640 pontos.

(Vanessa Correia - InvestNews)

April 24, 2008 Stock Market Recap

April 24, 2008 Stock Market Recap

A rally in the dollar shook things up today. Financials led the indices higher while (dollar-denominated) commodities got sold pretty hard. Here’s a chart of the dollar showing something that resembles an Adam & Eve Bottom:

The dollar has a lot of work to do to get that chart looking healthy. A good sign would be for its 50-day moving average to be above its 200-day moving average and for the dollar to be above them both. There’s a lot of room for what could be viewed as just a normal retracement and potential for a short squeeze so I’ll be keeping a close eye on the dollar (and commodities).

Gold, as it often does, traded opposite the dollar today and is following through on that bearish setup I’ve been pointing out for a few weeks. Back in March I pointed out the forming double-top in the PowerShares Agriculture ETF, DBA (composed of Corn, Wheat, Soybeans and Sugar). It’s pretty much been trading in lockstep with gold since then.

The Nasdaq managed to close above its February high today. It’s not the most convincing move above resistance I’ve ever seen but the bulls will no doubt take it. And here’s something we haven’t seem much in the last 5 months — the 50-day moving average is actually headed higher. :-o

The S&P is still toying with that 1400 level.

Trend Table

No changes

Trend Nasdaq S&P 500 Russell 2000
Primary Down Down Down
Intermediate Up Up Up
Short-term Up Up Up

(+) Indicates an upward reclassification today
(-) Indicates a downward reclassification today
Lat Indicates a Lateral trend

*** I’m simply using the indices’ relations to their 200, 50 and 10-day moving averages to tell me the long, intermediate and short-term trends, respectively.

Post from: Trader Mike's Blog

April 24, 2008 Stock Market Recap

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Revista elege atriz Megan Fox como mulher mais sexy do mundo

23/04/2008 - 21h27

Revista elege atriz Megan Fox como mulher mais sexy do mundo

da Associated Press, em Los Angeles

A atriz Megan Fox, 21, de "Transformers", lidera o ranking da mulher mais sexy do mundo da revista "FHM".

Reprodução
Atriz e modelo Megan Fox participou do longa-metragem "Transformers"
Atriz e modelo Megan Fox participou do longa-metragem "Transformers"

A lista anual é baseada em votos de leitores. A atriz e modelo bateu nomes como Angelina Jolie, que ficou na 12º colocação, Rihanna, na 14º, Kim Kardashian, na 17º, Paris Hilton, na 77º, e a campeã do último ano, Jessica Alba, que ficou no 3º lugar.

A lista inclui cem nomes e Fox entrou no ranking em 2006, no número 68. Em 2007, ela passou para o 65.

Dentre as dez mais votadas, estão, em ordem descendente: Fox, Jessica Biel, Alba, Elisha Cuthbert, Scarlett Johansson, Emmanuelle Chriqui, Hilary Duff, Tricia Helfer, Blake Lively e Kate Beckinsale.

A cantora pop Britney Spears entrou na lista, na posição de número 100.

Cerca de 9 milhões de votos foram recebidos, segundo a revista.


Matt Sayles/AP
Megan Fox foi eleita a mulher mais sexy por leitores de revista; atriz bateu Jessica Alba, Angelina Jolie e outras
Megan Fox foi eleita a mulher mais sexy por leitores de revista; atriz bateu Jessica Alba, Angelina Jolie e outras.

Trailer oficial do "Homem de Ferro"



Official Iron Man Theatrical Trailer 2008

Tanque cheio... Bolso nem tanto... :-)

A Crise Americana e os Emergentes


Por: Caio Megale
23/04/08 - 20h25
InfoMoney

Os mercados financeiros americanos vêm passando por uma profunda crise de liquidez e confiança. O fato gerador da crise é difícil precisar, mas passa por uma combinação de um período prolongado de juros muito baixos (entre 2003 e 2005); preços de imóveis que subiam muito mais do que sugeriam seus fundamentos; criatividade em montar cestas de ativos de baixa qualidade com "rótulo" de investment grade; e um arcabouço regulatório e de supervisão bancária falhos, que permitiu que estas cestas fossem contabilizadas fora dos balanços das instituições financeiras.

As respostas agressivas de política econômica do Tesouro, FED, e da SEC (agência reguladora) - que incluíram até o uso dos recursos públicos do balanço do FED para garantir os ativos podres da Bear Sterns - têm trazido gradualmente os mercados ao normal. No entanto, dado o alto grau de incerteza sobre o impacto da crise sobre os balanços de instituições financeiras e das famílias, é cedo para dizer que a crise acabou e que as tendências positivas voltarão definitivamente aos mercados. Ademais, mesmo com a melhora dos indicadores financeiros, os dados referentes ao consumo e a produção ainda continuarão fracos, mantendo incerta a capacidade das empresas voltarem a apresentar lucros relevantes nos próximos trimestres.

A crise interrompeu um período bastante benigno de ampla liquidez e forte crescimento econômico pelo qual o mundo passou nos últimos 4 anos. A volatilidade dos mercados, que parecia ter mudado de patamar, voltou aos níveis do final da década de 90 e início dos anos 2000, período em que o mundo enfrentava uma crise atrás da outra.

"Commodities e EM passaram de vilões das crises passadas aos preferidos dos investidores"
Por outro lado, as chamadas economias emergentes (EM) apresentaram um comportamento bastante diferente das crises passadas. Tradicionalmente, quando aparece uma crise nos mercados mundiais como a da Ásia em 1997, Rússia em 1998, Argentina em 2001 e Nasdaq e World Com. nos EUA em 2000/1, a aversão a risco dos investidores internacionais sobe e conseqüentemente os spreads dos títulos das diversas categorias de crédito mais arriscados, entre eles os dos EM, sobem juntos.

Desta vez, a aversão a risco parece não ter contaminado esses títulos. Comparando-se a evolução dos spreads do EMBI (índice de títulos soberanos dos EM) e de um índice de títulos corporativos americanos não investment grade (os chamados high yield bonds), os spreads dos EM sofreram muito menos nesta crise do que a correlação histórica sugere.

Mesmo quando olhamos para as taxas de câmbio, a quebra de padrão também chama a atenção. Nós brasileiros lembramos bem dos fortes movimentos de depreciação cambial do início desta década, em resposta às diversas crises globais. Desta vez, enquanto o sistema financeiro americano rumava para o caos, a nossa moeda... apreciava!

O que está por trás desta quebra de padrão? Fundamentalmente, 3 razões.

Em primeiro, a crise foi muito específica e forte sobre o sistema financeiro americano, e não sobre um país emergente. Com a confiança abalada, muitos ativos americanos de renda fixa, tradicionais "porto-seguros" nas crises anteriores, passaram a ser a última coisa que os investidores queriam ter em suas carteiras. O dólar, que tende a se fortalecer contra o resto do mundo em momentos de aversão ao risco, acabou se depreciando contra a maioria das moedas relevantes, tanto do G7 como de EM.

No entanto, o fato da qualidade dos ativos americanos piorar não assegura, isoladamente, que os demais ativos, como EM e commodities, serão atraentes. EM, como dissemos, também costumam sofrer em crises, assim como os preços das matérias primas, uma vez que a perspectiva de crescimento mundial cai. Mas aí entram as duas outras razões para a quebra de padrões: a presença da China no mercado internacional de comércio, que vem mantendo um forte crescimento baseado em demanda interna e conseqüentemente ainda demandando agressivamente commodities; e as contas externas da maioria dos EM, com destaque para o Brasil, que estão em posição muito mais saudável do que estavam há alguns anos.

Commodities e EM, portanto, passaram de vilões das crises passadas aos preferidos dos investidores mundiais. E, neste sentido, o Brasil - que é um emergente exportador de commodities - ganhou especial destaque. No primeiro trimestre, enquanto a bolsa americana sofria, o Ibovespa resistiu, liderado pelo movimento das commodities.

Desta forma, hedges tradicionais para períodos de crise acabaram não funcionando, simplesmente porque o mundo é muito diferente daquele das crises passadas.

O que esperar para frente? Com a gradual retomada da confiança nos EUA, é razoável que o dólar volte a ganhar terreno e as commodities, conseqüentemente, corrijam um pedaço da forte alta observada no início do ano. No entanto, é importante destacar que a recuperação da economia americana deverá ser lenta e que a Europa provavelmente irá apresentar sinais mais claros de desaceleração no segundo semestre, de modo que é plausível esperar um ambiente ainda volátil, com potencial de ganhos menores.

Por outro lado, como a China (e outros 'Brics') continua com um bom crescimento de demanda doméstica e as contas externas dos EM se mantêm saudáveis - as resevas internacionais do Brasil continuaram a subir, mesmo durante os piores momentos da crise - não parece razoável antecipar quedas mais abruptas dos preços de seus ativos financeiros nos próximos meses.

Caio Megale é sócio da Mauá Investimentos e escreve mensalmente na InfoMoney, às quartas-feiras.

Retorno ao pêndulo

18/04/2008 12:43:11

Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa

O colunista Martin Wolf, do jornal britânico Financial Times, não mediu palavras. “Recordem a sexta-feira, 14 de março de 2008: foi o dia em que o sonho de um capitalismo de livre mercado e alcance mundial morreu. Por três décadas avançamos na direção de sistemas financeiros propelidos pelo mercado. Com sua decisão de resgatar o Bear Stearns, o Federal Reserve, instituição responsável pela política monetária dos Estados Unidos e principal defensor do capitalismo de livre mercado, decretou o fim de uma era.”

Pode ser exagero dizer que esse fato isolado marca uma virada de 180 graus. Há, sim, como falar de um sinal de uma gradual mudança de curso, quando os EUA tomam providências para ampliar a autoridade do Fed sobre os bancos de investimento e o diretor-gerente do FMI apela aos países ricos para que não se limitem à política monetária e recorram a políticas fiscais anticíclicas. Mas não é de hoje, nem dos últimos meses, que o pêndulo começou a se voltar na direção de maior intervencionismo.

De Margaret Thatcher e Ronald Reagan ao primeiro governo Bush júnior, e ainda mais nos anos Bill Clinton, tais movimentos seriam inimagináveis. Em todo o mundo capitalista, a ordem era reduzir a presença do Estado na economia, principalmente no sistema financeiro. Mas desde que existe o capitalismo industrial há uma espécie de alternância de gerações. De 30 em 30 anos, mais ou menos, trocam-se as posições quanto a essa questão.

Nos anos 1860, o liberalismo selvagem descrito nos textos mais dramáticos de Karl Marx ainda era o dogma do mundo então dito civilizado. Trinta anos depois, várias grandes nações, inclusive EUA, Alemanha e Japão, cresciam por meio do protecionismo, da ajuda estatal à criação de grandes grupos industriais, da construção de impérios coloniais, da regulamentação do trabalho – ou de todas essas coisas juntas – com amplo sucesso. O britânico William Harcourt, líder do Partido Liberal no coração da mais liberal das metrópoles, disse em 1887: “Agora somos todos socialistas”.

Mais uns 30 anos à frente, na década de 1920, a malfadada tentativa de restaurar a ortodoxia liberal e o padrão-ouro após a Primeira Guerra Mundial deu com os burros n’água e acabou em caos econômico, ascensão do comunismo e do fascismo e nova guerra. Nas palavras do economista britânico John Maynard Keynes, foi preciso salvar o capitalismo de si mesmo por meio de vigorosa intervenção estatal, como foi feito a partir dos acordos de Bretton Woods. “Agora somos todos keynesianos”, admitiu Milton Friedman em 1965.

Era verdade, salvo pela excêntrica seita austríaca de Ludwig von Mises e Friedrich von Hayek, para os quais toda intervenção estatal na economia era anátema. Mas foi na direção destes que o pêndulo oscilou na década de 70, quando as políticas keynesianas concebidas nos anos 1940 se mostraram insuficientes para lidar com os problemas decorrentes da mudança nas correlações de força política e econômica entre as nações e do crescimento da dependência dos países desenvolvidos em relação ao mercado externo.

“O mercado” era então tido como a resposta para praticamente todos os problemas sociais, enquanto o Estado era inerentemente mau, irresponsável e autoritário. Todas as reformas econômicas pretendiam manietar o Estado, retirar-lhe os instrumentos de ação e fiscalização, reduzir impostos e custos trabalhistas e elevar ao máximo a liberdade de comércio e investimento.

Qual o primeiro sinal de virada da maré? A crise asiática de 1997, talvez. Para muitos analistas da época, era o contrário: seria o fim do “capitalismo de cupinchas” dos Tigres Asiáticos, marcado pela colaboração entre Estado e grupos econômicos selecionados como pontas-de-lança do desenvolvimento industrial e a introdução do verdadeiro capitalismo liberal anglo-saxão.

Ao menos o FMI fazia o possível para levar as coisas nessa direção, exigindo desregulamentação e abertura dos governos asiáticos. Alguns não conseguiram resistir e soçobraram na crise, como a ditadura de Suharto na Indonésia. Outros, como a Malásia, apontaram para outro caminho, impondo controles mais estritos ao fluxo de capitais e acabando com a anarquia financeira que provocara o colapso de várias moedas da região e jogara milhões na pobreza em proveito de uns poucos especuladores ocidentais.

Sem serem muito notados pelos analistas ocidentais, fascinados pela ilusão da “nova economia” e pelo admirável mundo novo das empresas pontocom, os principais países asiáticos passaram a controlar mais estritamente as taxas de câmbio e os preços e a acumular divisas em enorme escala, aplicando-as em estímulo ao consumo no Ocidente, principalmente nos EUA, por meio de financiamentos abundantes. Um keynesianismo tácito em escala global, ainda que ninguém lhe desse esse nome.

As tentativas de radicalizar ainda mais o neoliberalismo em escala global começaram sutilmente a ser engavetadas. Um marco foi o fracasso da tentativa da OCDE de aprovar um Acordo Multilateral sobre Investimentos que pretendia abolir todas as restrições aos investimentos internacionais. A proposta morreu em outubro de 1998, com a retirada do apoio dos governos da França, do Canadá e da Austrália. A onda de radicalização neoliberal chegava a seus limites.

Nem todos perceberam. Em maio de 2000, Grover Norquist, líder do Americans for Tax Reform, principal lobista antiimpostos nos EUA, anunciou que sua meta, “ambiciosa, mas razoável”, era cortar o governo pela metade até 2025. “Não quero abolir o governo”, esclareceu mais tarde, “só reduzi-lo até um tamanho tal que eu possa arrastá-lo para o banheiro e afogá-lo na banheira”.

A maior parte dos deputados e senadores republicanos assumiu o compromisso de “não mais impostos” exigido por Norquist. Atendendo a seu programa, Bush júnior, em junho de 2001, fez aprovar – com apoio de Alan Greenspan – um corte de 1,35 trilhão de dólares nos impostos pagos pelos mais ricos, cerca de 6% da Receita Federal.

Pouco depois, vieram os atentados de 11 de setembro. Foram seguidos de brutais aumentos dos gastos militares e da imposição de medidas sem precedentes de vigilância dos cidadãos estadunidenses, incluindo monitoramento de telefones, internet e consultas a bibliotecas. Ao mesmo tempo, o governo dos EUA impôs a seus aliados o controle de fluxos financeiros internacionais – há muito usados pelo crime organizado –, com o pretexto de evitar seu uso para o financiamento do terrorismo.

Ao menos na margem direita, o discurso da obsolescência do Estado caiu no vazio. Longe de encolher, o Estado, no seu aspecto bélico e repressivo, voltou a crescer para dimensões sem precedentes fora de grandes guerras – situação que não era e não é a dos EUA, por mais que a propaganda oficial e oficiosa martele o tema orwelliano da “Guerra contra o Terror”.

Pela escala das despesas bélicas comprometidas ou propostas a partir da invasão do Iraque, esboçava-se um keynesianismo militar, à maneira de Hitler e Mussolini. Mas, se isso desapontou a seita ultraneoliberal dos libertarians, amiga dos paraísos fiscais e avessa ao Estado em todos os aspectos, não incomodou os neoconservadores. Sua preocupação era a liberdade das mercadorias, dos dólares e de seus proprietários, não das pessoas que não os têm. A metade do Estado que pretendiam destruir era apenas a esquerda, isto é, os programas e serviços sociais e previdenciários. Nada jamais tiveram contra a repressão de pessoas físicas despossuídas. Haja vista o crescimento sem precedentes do encarceramento e das restrições aos imigrantes.

O garoto-propaganda do neoliberalismo tardio deixou isso claro. Em 2004, quando o filósofo britânico Alain de Botton, em um documentário sobre seu livro Desejo de Status, lhe perguntou por que o Estado não deveria ajudar os necessitados, Norquist não hesitou: “Porque, para isso, é preciso roubar dinheiro das pessoas que o mereceram e dá-lo a quem não mereceu e isso faz do Estado um ladrão”. Então, imposto é roubo? – perguntou Botton. “Com certeza, se for além do necessário para suprir justiça.” – tascou Norquist, que de outra feita comparara os impostos sobre propriedade ao Holocausto.

Mas os sinais de virada da maré, ainda ignorados no Hemisfério Norte, já eram visíveis nos elos mais fracos do sistema internacional. Na Argentina do fim de 2001, o colapso da conversibilidade foi também o das idéias neoliberais e monetaristas, seguido pela ruptura com os credores internacionais e vigorosa intervenção do Estado na economia.

Meses depois, o fracasso do golpe contra Hugo Chávez, seguido pela eleição de governos de centro-esquerda no Brasil e em vários outros países, revelou o desgaste dos modelos neoliberais em quase todo o continente. A virada autoritária e nacionalista da Rússia após a eleição de Vladimir Putin em 2000, seguida até 2003 pela queda e prisão de alguns dos maiores oligarcas surgidos da privatização dos 90, também apontou na mesma direção. Na China, a partir de 2002, Hu Jintao reconheceu os efeitos prejudiciais da anarquia do mercado no desenvolvimento de seu país e sutilmente voltou a introduzir controles estatais e direitos sociais e trabalhistas.

Nos EUA, o primeiro sinal de que a onda neoliberal encontrava seus limites também na margem esquerda esteve, talvez, nas seqüelas da catástrofe de New Orleans. Depois da passagem do Katrina, Thomas Friedman, insuspeito colunista do New York Times, denunciou a mentalidade egoísta por trás dos cortes de despesas que resultaram na deterioração do sistema de proteção da cidade e na falta de recursos para as vítimas. Fez questão de assinalar que gostaria que Norquist estivesse afogando o Estado em alguma banheira de New Orleans quando as represas se romperam.

Alguns ultraliberais atreveram-se a escrever que, mesmo neste caso, o papel do Estado deveria ter sido apenas proteger as propriedades de saqueadores e não prover auxílio, ou mesmo resgate ou evacuação às vítimas. A resposta da opinião pública foi glacial. A popularidade do governo republicano, já abalada pelo fiasco no Iraque, caiu a profundidades inauditas e não mais se recuperou.

Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia desde 2004, foi dos primeiros, ao menos no lado republicano, a dar-se conta. Eleito com apoio dos neoconservadores, como um cruzado contra os gastos públicos disposto a proteger os bolsos da elite californiana das necessidades dos imigrantes pobres, mudou da água para o vinho depois de novembro de 2005, como registrou Mike Davis em Apologia dos Bárbaros (Boitempo, R$ 49, 352 págs.).

Uma greve de professores, bombeiros e enfermeiras o assediou por todo o Estado, protestando contra as propostas de corte de gastos que seriam levadas a referendo. E, para surpresa do governador, a noite da apuração foi uma catástrofe: suas quatro iniciativas foram derrotadas e as pesquisas mostraram uma queda de mais de 25 pontos em sua popularidade.

Mudou de lado de maneira tão inesperada quanto seu personagem nas seqüelas de O Exterminador do Futuro. Para horror de Norquist e similares, trocou a chefe de gabinete republicana por uma democrata e lançou títulos públicos para financiar 68 bilhões de dólares em escolas, rodovias, canais e energia alternativa, coisa para Keynes nenhum botar defeito. Desafiando Bush júnior, lançou um programa de combate ao aquecimento global. Recuperado, chega às eleições de 2008 como um dos principais esteios do centro republicano e da campanha de John McCain.

O ex-presidente do Fed Alan Greenspan, em defesa do seu laissez-faire, ainda insiste em que não deveria ter tentado intervir para conter a bolha imobiliária, argumentando que não há meio-termo entre repressão dos mercados e liberdade total. Como diz Martin Wolf, favorável a mercados livres sob regras robustas, se as pessoas tiverem de escolher depois desta crise que se anuncia onerosa, optarão pela primeira alternativa.

Republicanos ou democratas, trabalhistas ou conservadores, políticos e economistas dos EUA e demais países desenvolvidos estão cada vez mais conscientes da necessidade de que terão de atuar em conjunto entre si e com os grandes países emergentes, principalmente a China, para administrar a crise, remediar a falta de regulamentação do setor financeiro que a provocou, conter a deterioração dos ecossistemas globais e buscar a cooperação entre Ocidente e Oriente na redução dos desequilíbrios globais.

Logo, logo, alguém dirá: “Agora, somos todos pós-keynesianos”. Ou coisa que o valha. Já em janeiro, Ben Bernanke, presidente do Fed, explicitou que acharia uma boa idéia um pacote temporário de estímulo fiscal. No mês seguinte, aprovou-se um pacote de 168 bilhões em tempo recorde – não outro corte nos impostos dos ricos, mas uma restituição a contribuintes com renda até 75 mil dólares anuais e um subsídio aos isentos. Enquanto isso, nos jornais de negócios, os fundos estatais da China, dos Emirados Árabes e Tigres Asiáticos, antes pintados como conspiradores contra o livre mercado e a segurança do Ocidente, viraram cavaleiros de armadura brilhante prontos a salvar os grandes bancos privados, incapazes de administrar seus próprios riscos.

Mais recentemente, o francês Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI, apelou aos demais governos com recursos para tanto para que não se limitem à política monetária e recorram a políticas fiscais anticíclicas: “A necessidade de intervenção pública na economia está ficando mais evidente”, disse ele ao jornal Financial Times em 7 de abril. Já em setembro de 2007, aliás, quando se apresentou como candidato ao conselho executivo da instituição, citara Keynes na primeira reunião do Fundo, em Bretton Woods, em 1944: “Todas as crianças deveriam receber três presentes ao nascer, um dos quais um casaco multicolorido, como lembrança perpétua de que pertencem ao mundo todo”.

Robert Zoellick, paladino do livre-comércio e da finada Área de Livre Comércio das Américas no primeiro governo Bush júnior, tem agora outra prioridade: como presidente do Banco Mundial, apela aos países desenvolvidos por uma ajuda de 500 milhões de dólares para financiar a compra de sementes em países ameaçados de fome. Strauss-Kahn lembra aos ricos que “não é só uma questão humanitária”. Os desequilíbrios comerciais os afetarão (vários países, da Argentina à China, passando por Egito e Índia, já restringem a exportação de grãos) e “esse tipo de problema às vezes acaba em guerra”.

Já a direita brasileira, embora inclua alguns luminares cuja proporção entre músculos e cérebro é supostamente menos desfavorável que a de Arnie, foi menos perceptiva. Mesmo depois que o governador da Califórnia completara sua pirueta política, continuou a bater nas mesmas teclas e nada aprendeu com a segunda derrota. Pelo contrário, seus porta-vozes acadêmicos esbravejam contra qualquer possibilidade de o Banco Central olhar para além das metas de inflação e seus políticos e comunicadores relançaram o discurso do “Estado mínimo”, no exato momento em que os próprios EUA já lhe encomendavam o caixão.

Mínimo inclusive na grafia, pois a revista que melhor expressa suas posições, além de fazer de cada página um editorial em favor do livre mercado – quando não teorias da conspiração dignas de tablóides mais especializados –, chegou ao preciosismo de passar a grafar “estado” com minúscula, acreditando que com isso “demolirá a noção disfuncional de que se pode esperar tudo de um centralismo provedor”. É um discurso que, para usar uma palavra que lhes é muito querida, já começa a soar, digamos assim, jurássico.

Empréstimos...

What is an American Depository Receipt?

If you ever wanted to buy shares of L’Oreal, you probably were introduced to the idea of an American Depository Receipt. American Depository Receipts, or ADRs, are constructs that allow you to purchase ownership interest (stock) in foreign companies on the domestic stock market.

It’s actually a pretty simple construct. The ADR is a certificate issued by a US depository bank and represents a share (could be a fraction, whole, or multiple shares) of a foreign stock the bank is holding overseas. The ADRs are issued in terms of US dollars but the underlying security is still held in the country of origin’s currency. The whole point of ADRs is that it makes it easier and more convenient to own foreign shares. Instead of having to open a brokerage account overseas, transfer the funds, convert them into the local currency, and then make the purchase - you just buy an ADR. (that’s just one-way, so double that headache). You can tell if a stock is traded as an ADR because it will generally have (ADR) next to its name (as L’Oreal does on Google Finance).

From the operations perspective of yourself, the investor, there is no difference between buying and selling shares of stock and ADRs. You just need to be aware that in addition to all the risks associated with investing in the domestic stock market, you’re introducing currency and country risk into your portfolio. Currency risk refers to the exchange rate of the dollar and the local currency. Country risk refers to the risk associated with changes in the local country’s economy. In the domestic stock market, all holdings are in dollar and you’re contained within the US economy (for the most part, though the World Is Flat) so you don’t have to account for currency and country risk (from the local country).

(If you want to get technical, an ADR is the actual certificate where as an American Depository Share, ADS, is the actual share. An ADR can represent multiple ADSs. In colloquial use, ADR refers to both.)

According to Wikipedia, the first ADR was introduced by JPMorgan in 1927 for a British retailer named Selfridges&Co. The largest depository bank is the Bank of New york Mellon.

Os nove erros mais comuns dos investidores na hora de aplicar

Quarta-feira, 23 de abril de 2008, 06h00

Os nove erros mais comuns dos investidores na hora de aplicar

O portal AE Investimentos consultou vários analistas de mercado para descobrir quais são os erros mais comuns dos investidores na hora de aplicar. Conheça cada um deles e previna-se!

Nathália Ferreira - AE

1) Reagir a boatos ou dicas de ações sem pensar

Evite comprar ou vender ações baseado apenas em boatos ou dicas de amigos. Na dúvida, faça pesquisa. Fale, por exemplo, com seu corretor ou, se precisar checar alguma informação sobre a empresa, ligue ou mande email para o gerente de Relações com Investidores da empresa e peça esclarecimento. O sócio consultor da Integral-Trust, Roberto Luis Troster, recomenda ao investidor nunca agir por impulso na dúvida ou em momento de tensão no mercado. “É importante pensar bem antes de tomar uma decisão”, diz Troster.

2) Investir sem conhecer o produto

Alguns investidores escolhem uma aplicação financeira sem conhecer suas principais características, como rendimento, risco e taxas cobradas. Para evitar isso, o economista-chefe da Uptrend Consultoria Econômica, Jason Vieira, alerta que o investidor deve ler o prospecto dos fundos com atenção e fazer perguntas ao gestor antes de aplicar. “Só assim ele evita comprar um fundo agressivo achando que está aplicando o dinheiro em um fundo conservador”, diz. O mesmo vale para ações. Antes de investir, informe-se quais os riscos e quais são as ações mais recomendadas.

3) Esquecer de fazer uma análise de risco e retorno

As aplicações com maior rendimento são também as mais arriscadas. Na hora de investir, porém, nem todo investidor lembra dessa regra. Na tentativa de ampliar o rendimento, muitos investem em ativos sem conhecer com profundidade quais são os riscos. Alguns fundos, por exemplo, operam acima da sua capacidade de patrimônio e, em caso de uma operação mal sucedida, o investidor pode ser chamado para aplicar mais recursos. Os analistas recomendam a mesma cautela na hora de investir em ações, principalmente em IPOs (oferta inicial de ações). “De todos os produtos de investimento, a Bolsa é o de maior risco”, alerta Vieira. Por isso, a atenção deve ser dobrada.

4) Não fazer um plano de investimento

Muitos investidores apostam em alguma aplicação sem definir o prazo que deseja esperar pelo retorno; quanto busca de rendimento; e o quanto quer arriscar. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, pondera que o prazo para o retorno vai ditar o perfil do investimento. “Por exemplo, se o investidor quer ter em três meses 10% de ganho, deve estar ciente de que a carteira deverá ser mais arriscada”, destaca. Não deixe, portanto, de adequar seus investimentos ao seu perfil de risco. Faça uma avaliação e veja, por exemplo, até quanto você tolera perder do valor principal investido.

5) Arriscar mais do que poderia perder

Um dos piores erros é o investidor traçar um plano de investimento e mudar a estratégia antes de terminar o prazo estabelecido. Os analistas aconselham checar a estratégia de investimento periodicamente. O que não pode ocorrer é o investidor fazer essa mudança baseado em questões subjetivas, como boatos. Se surgir uma nova oportunidade de investimento, avalie antes se está dentro do seu plano inicial.

6) Concentrar demais o investimento

Se o investidor aplicar em uma única aplicação, corre o risco de perder os recursos de uma única vez, caso o investimento não apresente um bom desempenho. Por isso a recomendação dos analistas é diversificar. Ao fazer isso, é possível se proteger ou ousar ainda mais. Por exemplo: se você aplicou em renda variável, deve colocar uma parte dos recursos em renda fixa. O aposto também vale. “Evite investimentos muito pesados em ações que não conhece”, completa Vieira, da Uptrend.

7) Não acompanhar a carteira

Ao aplicar em fundos de investimento, informe-se com o gestor qual é a composição da carteira do fundo. Faça isso periodicamente e revise suas aplicações. Muitas vezes o investidor aplica em três ou quatro fundos buscando diversificar a carteira, mas não verifica a estratégia dos fundos, que podem ser semelhantes. “Quando o investidor analisa todos seus investimentos, pode perceber que tem vários fundos concentrados nos mesmos papéis ou que seguem a mesma estratégia”, explica o diretor de produtos do HSBC, Eduardo Favrin. Veja, por exemplo, se vale a pena pagar mais de uma taxa de administração para manter fundos semelhantes ou aplicar em um só e obter um custo menor.

8) Aplicar no banco no qual tem conta sem comparar com a concorrência

Muitos investidores ficam acomodados na instituição na qual têm conta e não fazem pesquisa na hora de decidir onde aplicar o dinheiro. Por isso, antes de aceitar a sugestão do seu gerente, pesquise quais são os produtos e as taxas do mercado em várias instituições. Veja ainda qual a credibilidade da instituição financeira e se ela está credenciada em órgãos como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Bovespa e Banco Central.

9) Achar que pode fazer fortuna no mercado financeiro

Alguns investidores – principalmente os novatos – acreditam que podem ficar milionários com investimento em ações. É importante saber que esse tipo de investimento embute altos riscos e que é preciso cautela ao investir. Segundo os especialistas, o excesso de confiança na Bolsa pode prejudicar uma análise mais racional do mercado.

Letras de Câmbio: alternativa em renda fixa com melhor rentabilidade

Quarta-feira, 23 de abril de 2008, 06h00

Letras de Câmbio: alternativa em renda fixa com melhor rentabilidade

O funcionamento de uma letra de câmbio é simples: é um título lastreado em empréstimos de financeiras

Yolanda Fordelone - AE

O investidor que se considera conservador tem muitas mais alternativas além das tradicionais aplicações em cadernetas de poupança e em fundos de renda fixa. Para aqueles que não querem aplicar em ações, há uma terceira alternativa de pouco risco chamada de Letras de Câmbio, que oferece a vantagem de ter maior rentabilidade dentre as opções de renda fixa.

“Tem havido boa procura dos investidores que saem da caderneta e buscam melhor rentabilidade com a letra de câmbio”, relata a assessora da diretoria da Dacasa Financeira, Aparecida Kampke. Apesar do nome pouco conhecido, o funcionamento de uma letra de câmbio é simples. O título está lastreado nos empréstimos que a financeira faz aos clientes. “É o CDB [Certificado de Depósito Bancário] das financeiras”, diz.

A diferença é que o CDB é um título de renda fixa emitido pelos bancos. A remuneração das Letras, segundo especialistas, é maior do que a dos CDBs. “A Selic (taxa básica de juro) é parâmetro para os bancos determinarem os juros dos CDBs. As financeiras pagam um pouco mais”, explica o gerente do setor de captação da Sul Financeira, Jorge Angeli. A remuneração pode ser prefixada ou pós-fixada e, segundo Angeli, varia entre 13,5% e 14% ao ano.

Investidor consegue aplicar em Letra com R$ 500

A quantia mínima de investimento varia de acordo com a financeira, mas a Letra pode ser comprada a partir de R$ 500. Os interessados precisam apenas fazer o cadastro na financeira escolhida e negociar a rentabilidade do título.

O prazo de resgate é definido na compra. “Em geral, é de um ano”, diz Angeli. Mas, se o investidor precisar da quantia investida antes do vencimento, pode solicitar o resgate. Nesse caso, a rentabilidade será calculada de acordo com o prazo que a pessoa ficou com o título. Segundo o especialista, o prazo de um ano é vantajoso para o investidor porque é possível pagar uma menor alíquota de Imposto de Renda.

A tributação é feita como em uma aplicação de renda fixa. Até 180 dias, a taxa é de 22% da rentabilidade. Para períodos entre 181 e 360 dias ela cai para 20%. Se o investidor ficar com o título entre 360 e 720 dias, o IR diminui para 17,5%. A menor taxa, de 15%, é cobrada para investimentos acima de 720 dias.

No caso do resgate ocorrer em menos de 30 dias, será cobrado também o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), que diminuiu de acordo com os dias que o investidor ficou com o título. “Recomendo aplicações de pelo menos seis meses, pois se o investidor ficar com a Letra por menos tempo que esse irá pagar a mais taxa”, indica o gerente do setor de captação da Sul Financeira, Jorge Angeli.

Antes de investir, conheça a financeira

O primeiro passo para aqueles que se interessaram no investimento é saber se a financeira em que se pretende aplicar é confiável. Para isso, Kampke diz qual é o passo a passo: “O investidor deve entrar no site do Banco Central e verificar se a financeira está cadastrada. Depois deve conferir se ela é custodiada na Cetip [Câmara de Custódia e Liquidação]”. Além disso, é importante conhecer a financeira e ver qual é o tempo de atuação dela no mercado.

A Letra de Câmbio é garantida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que se a financeira falir ou houver algum outro problema no resgate o investidor consegue reaver até R$ 60 mil. “Temos 1.500 clientes que aplicam em Letras e 90% investem dentro dessa garantia”, recomenda Angeli

Weak Dollar Weighs Heavily on Europe

Weak Dollar Weighs Heavily on Europe

Published: April 23, 2008

BERLIN — The euro rose above the $1.60 level Tuesday for the first time, adding to pressure on big European exporters to raise prices and drawing admonishments from Germany toward other governments seeking to encourage the European Central Bank to push the currency lower.

In the clearest sign yet that the euro’s sharp rise against the dollar is weighing ever more heavily on some exporters, Airbus said on Tuesday that it would raise the price of its aircraft, which are priced in dollars.

Nevertheless, the biggest country in the 15-nation euro area, Germany, rejected fresh calls to dilute the inflation-fighting mandate of Europe’s central bank to help rein in the soaring currency.

Despite the twin pressures of a strong currency and a slowing economy, the German government, long a defender of central bank independence, said it categorically opposed a plea from the incoming Italian government for greater political control over the bank.

During his campaign for prime minister, Silvio Berlusconi who last week re-took the office, promised to forge an alliance with the French president, Nicolas Sarkozy, a critic of the bank’s rigid, inflation-fighting mission.

“The German standpoint has been very clear, is, clear and, dare I say, will remain clear,” Thomas Mirow, state secretary at the German finance ministry, said.

He noted that the Maastricht Treaty, which established the euro, “to a large degree was inspired by the experience” of the German central bank, the Bundesbank, which had price stability at the core of its mission.

“We stick to the Maastrict Treaty,” Mr. Mirow said. “I cannot imagine any German government will change from that stance.”

The German government’s move seemed intended to pre-empt any concerted effort by Italy and France to start a drive to help loosen central bank policy and pursue a more growth-oriented strategy.

Germany’s chancellor, Angela Merkel, sees herself as a guardian of the independence of the central bank, which is based in Frankfurt.

Coming around the 10th anniversary of the creation of the European common currency, the renewed tension is a reminder that the fundamental dispute over the objective of monetary policy in Europe — which raged before the creation of the central bank — remains unresolved.

But any change to the bank’s rule book would require unanimous agreement.

During his election campaign Mr. Berlusconi laid much of the blame for his country’s economic difficulties on the central bank.

“It is clear that something is not right in the interest rate policy of the European Central Bank,” he said in an interview with Panorama, a magazine owned by his Fininvestcompany. “We should return to the primacy of politicians. It is not thinkable that it is the bankers who decide the destiny of 400 million Europeans.”

On Tuesday, the euro briefly crossed the $1.60 level in late afternoon trading in Europe, a first. In late afternoon trading in New York, the euro hit $1.5998 from $1.5912 Monday.

The latest surge followed public comments by two bank governors in Europe, who said interest rates in the euro zone could rise if mounting inflation is not curtailed.

The primary objective of the bank’s monetary policy is to maintain price stability and the bank aims at inflation rates of below, but close to, 2 percent over the medium term. In March, the euro zone rate was at 3.6 percent, according to Eurostat.

The latest evidence of the strain imposed by the rising euro came from Airbus, which faces difficulties among European companies.

Not only is its main product — aircraft — priced in dollars on the world market, but it is constrained politically from moving large chunks of production out of Europe to dollar-based countries to ease the currency pressure. The European plane maker has joint management in France and Germany and thousands of jobs in both countries.

Airbus said its price increases — up to $4 million on the flagship A380 — would go into effect from May 1. It blamed the falling value of the dollar and the rising price of commodities like steel and aluminum used to make airplanes.

“We have to keep pace with the world market price developments and secure profitable deals,” said John Leahy, chief operating officer for customers at Airbus.

Airbus’s parent company, European Aeronautic, Defense & Space, has been struggling to reduce the impact of unfavorable exchange rates on its results. It also has been trying to diversify its exposure and reposition its business to shift more costs into dollars.

Just Tuesday, EADS announced that it would buy a California company, PlantCML, specialized in security systems for $350 million.

EADS said the purchase would expand its presence in the United States and Canada.

Still, Louis Gallois, the chief executive of EADS, has called the strong euro a “sword of Damocles.” And EADS is not alone. On Monday, the AeroSpace and Defense Industries Association of Europe warned that the weak dollar could lead to losses of thousands of jobs.

The dollar has lost about 15 percent of its value against the euro in the last 12 months while metals prices have gone up by at least 6.5 percent, Airbus said in a statement. The company still uses metals for about 40 percent of the construction of new planes including titanium, steel, aluminum and aluminum-lithium.

Airbus said the price increases would come on top of a normal increase in prices of 2.74 percent and would mean customers would pay an additional $2 million per single-aisle aircraft and $4 million per wide-body long-range including the A380.

Mr. Leahy said that even with the price increases, Airbus’s line of more efficient planes still would deliver value for money for airlines in an environment where the price of fuel — which is currently about 40 percent of airlines’ operating costs — also had risen sharply.

Concerns about the strong euro in the business world now threaten to prompt a new rift in Europe. Mr. Berlusconi’s re-election comes less than three months before France assumes the rotating presidency, which will give Mr. Sarkozy the ability to set the bloc’s agenda.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Fortune - 100 maiores empresas

1 Wal-Mart Stores 351,139.0 11,284.0
2 Exxon Mobil 347,254.0 39,500.0
3 General Motors 207,349.0 -1,978.0
4 Chevron 200,567.0 17,138.0
5 ConocoPhillips 172,451.0 15,550.0
6 General Electric 168,307.0 20,829.0
7 Ford Motor 160,126.0 -12,613.0
8 Citigroup 146,777.0 21,538.0
9 Bank of America Corp. 117,017.0 21,133.0
10 American Intl. Group 113,194.0 14,048.0
11 J.P. Morgan Chase & Co. 99,973.0 14,444.0
12 Berkshire Hathaway 98,539.0 11,015.0
13 Verizon Communications 93,221.0 6,197.0
14 Hewlett-Packard 91,658.0 6,198.0
15 Intl. Business Machines 91,424.0 9,492.0
16 Valero Energy 91,051.0 5,463.0
17 Home Depot 90,837.0 5,761.0
18 McKesson 88,050.0 751.0
19 Cardinal Health 81,895.1 1,000.1
20 Morgan Stanley 76,688.0 7,472.0
21 UnitedHealth Group 71,542.0 4,159.0
22 Merrill Lynch 70,591.0 7,499.0
23 Altria Group 70,324.0 12,022.0
24 Goldman Sachs Group 69,353.0 9,537.0
25 Procter & Gamble 68,222.0 8,684.0
26 Kroger 66,111.2 1,114.9
27 AT&T 63,055.0 7,356.0
28 Boeing 61,530.0 2,215.0
29 AmerisourceBergen 61,203.1 467.7
30 Marathon Oil 60,643.0 5,234.0
31 State Farm Insurance Cos 60,528.0 5,315.5
32 Costco Wholesale 60,151.2 1,103.2
33 Target 59,490.0 2,787.0
34 Dell 57,095.0 2,614.0
35 Wellpoint 56,953.0 3,094.9
36 Johnson & Johnson 53,324.0 11,053.0
37 MetLife 53,275.0 6,293.0
38 Sears Holdings 53,012.0 1,490.0
39 Pfizer 52,415.0 19,337.0
40 Dow Chemical 49,124.0 3,724.0
41 Wells Fargo 47,979.0 8,482.0
42 United Technologies 47,829.0 3,732.0
43 United Parcel Service 47,547.0 4,202.0
44 Walgreen 47,409.0 1,750.6
45 Lowe's 46,927.0 3,105.0
46 Wachovia Corp. 46,810.0 7,791.0
47 Lehman Brothers Holdings 46,709.0 4,007.0
48 Time Warner 44,788.0 6,552.0
49 Microsoft 44,282.0 12,599.0
50 Freddie Mac 44,002.0 2,211.0
51 CVS/Caremark 43,813.8 1,368.9
52 Motorola 43,739.0 3,661.0
53 Sprint Nextel 43,531.0 1,329.0
54 Medco Health Solutions 42,543.7 630.2
55 Caterpillar 41,517.0 3,537.0
56 Safeway 40,185.0 870.6
57 Lockheed Martin 39,620.0 2,529.0
58 Caremark Rx 36,750.2 1,074.0
59 Archer Daniels Midland 36,596.1 1,312.1
60 Sunoco 36,081.0 979.0
61 Allstate 35,796.0 4,993.0
62 Intel 35,382.0 5,044.0
63 PepsiCo 35,137.0 5,642.0
64 Walt Disney 34,285.0 3,374.0
65 Sysco 32,628.4 855.3
66 Prudential Financial 32,488.0 3,428.0
67 Johnson Controls 32,413.0 1,028.0
68 FedEx 32,294.0 1,806.0
69 Honeywell Intl. 31,367.0 2,083.0
70 Ingram Micro 31,357.5 265.8
71 Alcoa 30,896.0 2,248.0
72 Best Buy 30,848.0 1,140.0
73 Northrop Grumman 30,304.0 1,542.0
74 DuPont 28,982.0 3,148.0
75 Hess 28,720.0 1,916.0
76 Federated Dept. Stores 28,711.0 995.0
77 Cisco Systems 28,484.0 5,580.0
78 New York Life Insurance 28,365.1 1,035.4
79 American Express 27,145.0 3,707.0
80 TIAA-CREF 26,756.8 2,333.8
81 Washington Mutual 26,561.0 3,558.0
82 Hartford Financial Services 26,500.0 2,745.0
83 Delphi 26,392.0 -5,464.0
84 Comcast 25,700.0 2,533.0
85 Aetna 25,568.6 1,701.7
86 Tyson Foods 25,559.0 -196.0
87 HCA 25,477.0 1,036.0
88 News Corp. 25,327.0 2,314.0
89 Travelers Cos. 25,090.0 4,208.0
90 Massachusetts Mutual Life Insurance 24,863.4 1,266.0
91 Countrywide Financial 24,444.6 2,674.8
92 General Dynamics 24,212.0 1,856.0
93 International Paper 24,186.0 1,050.0
94 Coca-Cola 24,088.0 5,080.0
95 Liberty Mutual Ins. Group 23,520.0 1,626.0
96 Raytheon 23,274.0 1,283.0
97 3M 22,923.0 3,851.0
98 Deere 22,768.9 1,693.8
99 Merck 22,636.0 4,433.8
100 Halliburton 22,576.0 2,348.0

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