from iG Economia
BRASÍLIA - Além da tentativa de instalação de vírus nos computadores, em alguns casos por meio de spams (propoganda) ou quando um internauta baixa arquivos de música infectados, os hackers também agem na internet buscando computadores com falhas de segurança - com "portas" abertas.Uma vez "dentro dos computadores", e com seu comando remoto, eles (hackers) criam as chamadas Botnets. Os criminosos usam, por exemplo, para enviar spams para uma imensa lista de e-mails. As Botnets são gigantescas, podendo registrar mais de 100 mil computadores sob o controle de um único hacker.
A partir do uso dessas redes, eles não somente passam spams, mas podem também obter dados pessoais e senhas bancárias. Uma vez em posse de tais informações, os criminosos contam com todos os elementos para a prática de fraudes através da internet.
O delegado responsável pelo combate aos crimes eletrônicos da Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, explicou que as quadrilhas normalmente possuem algum conhecimento de informática antes da aplicação de golpes. A partir daí elas buscam hackers e oferecem dinheiro ou parte dos lucros com o golpe para a formatação de um vírus.
Com o vírus em mãos eles usam as Botnets – ou as portas abertas nos milhares de computadores da rede – para disseminá-lo. Assim, centenas de senhas e contas bancárias são obtidas (o que não é crime no Brasil) e torna-se relativamente fácil a entrada em contas correntes e o desvio de recursos. Vale lembrar que somente a partir da transação bancária existe crime no Brasil.
Ação da polícia
Devido à falta de legislação e ao modo de operação das quadrilhas, Carlos Eduardo Sobral explicou que é muito difícil prender os criminosos. "Quando sacam o dinheiro tentamos buscar fotos na agência, algumas pistas, pois é complicado fazer o caminho de volta num crime como esses", disse o delegado.
Ele explicou que ao fazer o caminho reverso, sempre se cai nas Botnets. Ou seja, o computador de algum "laranja" foi usado para acessar o banco. Atrás desse "laranja" existem outros milhares de computadores "laranjas" na Botnet, que são usados sem o conhecimento de seus donos.
"Por isso precisamos de uma legislação para quem faz vírus e para quem tem Botnets, assim podemos nos antecipar ao crime. Fazer o rastreamento voltando computador por computador para chegar em quem cometeu o crime é complicado devido às Botnets", comentou.
Dicas de proteção
Para se proteger dos crimes, a própria Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dá uma série de dicas para que os internautas se protejam ao usar a internet:
*Desconfie sempre das histórias que receber pela Internet, principalmente quando oferecem vantagens ou ganhos fora do comum;
*Não clique em links desconhecidos por mais atraente que seja a história contada;
*Conheça bem o site do seu banco e preste muita atenção a qualquer anormalidade;
*Entre em contato com o banco sempre que suspeitar de alguma irregularidade;
*Mantenha seu micro com softwares originais, que permitem atualizações constantes, com um antivírus atualizado e com um software de proteção contra ataques pela Internet (firewall).
Além disso, não é aconselhável armazenar documentos de texto com informações de login e senhas em seu computador.
Leia mais sobre: crimes na internet
A partir do uso dessas redes, eles não somente passam spams, mas podem também obter dados pessoais e senhas bancárias. Uma vez em posse de tais informações, os criminosos contam com todos os elementos para a prática de fraudes através da internet.
O delegado responsável pelo combate aos crimes eletrônicos da Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, explicou que as quadrilhas normalmente possuem algum conhecimento de informática antes da aplicação de golpes. A partir daí elas buscam hackers e oferecem dinheiro ou parte dos lucros com o golpe para a formatação de um vírus.
Com o vírus em mãos eles usam as Botnets – ou as portas abertas nos milhares de computadores da rede – para disseminá-lo. Assim, centenas de senhas e contas bancárias são obtidas (o que não é crime no Brasil) e torna-se relativamente fácil a entrada em contas correntes e o desvio de recursos. Vale lembrar que somente a partir da transação bancária existe crime no Brasil.
Ação da polícia
Devido à falta de legislação e ao modo de operação das quadrilhas, Carlos Eduardo Sobral explicou que é muito difícil prender os criminosos. "Quando sacam o dinheiro tentamos buscar fotos na agência, algumas pistas, pois é complicado fazer o caminho de volta num crime como esses", disse o delegado.
Ele explicou que ao fazer o caminho reverso, sempre se cai nas Botnets. Ou seja, o computador de algum "laranja" foi usado para acessar o banco. Atrás desse "laranja" existem outros milhares de computadores "laranjas" na Botnet, que são usados sem o conhecimento de seus donos.
"Por isso precisamos de uma legislação para quem faz vírus e para quem tem Botnets, assim podemos nos antecipar ao crime. Fazer o rastreamento voltando computador por computador para chegar em quem cometeu o crime é complicado devido às Botnets", comentou.
Dicas de proteção
Para se proteger dos crimes, a própria Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dá uma série de dicas para que os internautas se protejam ao usar a internet:
*Desconfie sempre das histórias que receber pela Internet, principalmente quando oferecem vantagens ou ganhos fora do comum;
*Não clique em links desconhecidos por mais atraente que seja a história contada;
*Conheça bem o site do seu banco e preste muita atenção a qualquer anormalidade;
*Entre em contato com o banco sempre que suspeitar de alguma irregularidade;
*Mantenha seu micro com softwares originais, que permitem atualizações constantes, com um antivírus atualizado e com um software de proteção contra ataques pela Internet (firewall).
Além disso, não é aconselhável armazenar documentos de texto com informações de login e senhas em seu computador.
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