quarta-feira, 6 de agosto de 2008

BC americano e petróleo reanimam as bolsas

As bolsas americanas fecharam em forte alta ontem após o Federal Reserve sinalizar que não há pressa em elevar as taxas de juros e com a queda petróleo, impulsionando o índices Dow Jones e S&P 500 para a maior alta diária em quatro meses.

O Dow Jones teve forte alta de 2,94%, mais de 300 pontos, indo a 11.615 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 2,87%, a 1.284 pontos. O Nasdaq avançou 2,81%, a 2.349 pontos.

O Fed, como esperado, manteve a taxa de juro em 2%, e seu comunicado amenizou as preocupações de investidores que a inflação forçaria uma alta no juro nos próximos meses.

Os preços do petróleo recuaram mais de 2%, fechando abaixo de US$ 120 por barril pela primeira vez em três meses. Este recuou deu mais alívio sobre a inflação e deu esperança sobre os gastos do consumo, que têm sido pressionados pelos recordes do petróleo.

Entre os grande ganhadores do dia estiveram os varejistas, bancos e companhias aéreas, enquanto que ações ligadas às commodities ampliaram suas perdas.

"O mercado parece estar reagindo favoravelmente à idéia de que o Fed não elevará as taxas de juros em breve. Parece que o Fed tem adotado uma posição mais suave (sobre a inflação), falando mais sobre os riscos para o crescimento", afirmou Richard Sparks, analista sênior de ações da Schaeffer's Investment Research.

O principal índice de ações européias fechou em alta de quase 3% nesta terça-feira, reagindo à queda nos preços do petróleo e ao resultado melhor que o esperado do Société Générale.

O índice de blue chips FTSEurofirst 300 subiu 2,55%, para 1.181 pontos. O índice ainda acumula queda de 22% no ano.

Ações de empresas aéreas, sensíveis à variação do petróleo, estiveram entre os destaques positivos após a queda do barril. A Ryanair subiu 15% e a British Airways avançou 5,7%, enquanto a Air France-KLM, que divulgou lucros maiores que o esperado, teve alta de 9,2%.

A cervejaria dinamarquesa Carlsberg disparou 16% após anunciar lucros melhores que o previsto no segundo trimestre. O resultado levantou as ações de rivais como Heineken, que subiu 5,3%, e InBev, que avançou 6,1%.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 2,52%, a 5.454 pontos. O DAX, de Frankfurt, avançou 2,66%, para 6.518 pontos. Também subiram as bolsas de Paris (2,47%), Milão (2,72%), Madri (2,65%) e Lisboa (0,03%).

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